Luz no fim do túnel - AU Sariette

Vinte

Oi, meus amores! Volteeeei!

Como vocês estão?

Já falei que vocês são incríveis? Porque eu amo vocês demais! Muito obrigada por todos os comentários. Tô feliz de verdade que vocês estão curtindo tanto.

Por favor, comentem bastante aqui! Ainda não tive tempo de responder todo mundo, mas tô lendo tudinho, tá?

Espero que vocês gostem! Um beijo!

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O sol me acordou antes do despertador da Sarah tocar. Estiquei o corpo com preguiça e tateei a mesinha de cabeceira ao meu lado para pegar meu telefone. Protegendo os olhos com a mão contra a luz forte da tela por um momento, vi que eram quase sete da manhã. 

Sarah ainda dormia profundamente do meu lado, e eu aproveitei para observá-la, seu rosto tão sereno. Olhando bem de perto, dava para ver que ela tinha algumas poucas sardinhas espalhadas pelo seu nariz e bochechas, o que a deixava ainda mais linda. Ela parecia estar sonhando algo bom, seu rosto mostrando um pequeno sorriso. 

Eu ainda estava com bastante sono e sabia que deveria aproveitar que ainda era cedo e cochilar mais um pouquinho. Mas eu também sabia que a Sarah tinha que acordar às sete para começar a se arrumar para as entrevistas que ela tinha que fazer hoje, então não custava nada esperar mais um pouquinho para ela não perder a hora. 

Nossa noite ontem tinha sido tão gostosa. Tanto com as crianças quanto na cama depois que os nossos pequenos finalmente dormiram. Pedimos uma pizza e fizemos uma sessão de cinema com os filmes preferidos deles. O Guilherme já se sentia em casa aqui, e o fato de ele estar tranquilo, feliz e seguro era o suficiente para me deixar em paz, pelo menos por enquanto.

Olhei meu celular, abrindo a galeria para ver uma foto que eu tinha tirado ontem, uma hora que eu tinha ido na cozinha deixar a caixa de pizza. Quando voltei, o Gui estava sentado no meu lugar, super animado contando para a Sarah algo sobre o filme que estávamos assistindo, seu corpo totalmente encostado nela, cabeça relaxada no ombro da galega. Ela passava os dedos pelos seus cabelos carinhosamente e eu sorri, sentindo meu coração transbordando de amor. 

O momento era tão espontâneo, tão lindo, que eu logo peguei meu celular para tirar uma foto e eternizar esta conversa entre os dois. Sarah me flagrou quando os fotografei, então a segunda foto era dela olhando para a câmera com um sorriso divertido no rosto. 

Depois daquele momento nosso ontem no início da noite, parecia que tinha virado uma chave para a gente. Eu sempre achei a expressão "fazer amor" extremamente cafona, mas foi exatamente isso que aconteceu entre nós. Tudo mudou, e manter a postura até as crianças irem dormir tinha sido um jogo de paciência e autocontrole. 

Não era apenas sobre sexo mais. Claro que eu ainda tinha um tesão avassalador nela, isso provavelmente não mudaria nunca. Mas não era mais apenas sobre isso. Eu só queria ficar perto dela, poder tocá-la, beijá-la sem medo. Sem ter que ficar escondendo. Agora que ela dormia, eu aproveitava para acariciar seus cabelos carinhosamente. 

Eu amava essa mulher. Não tinha mais nenhuma dúvida. Não conseguia entender como isso tinha acontecido tão rápido, mas essa era a realidade. Olhando a data no celular, vi que hoje estava fazendo um mês que a gente se conheceu. Daquela fatídica manhã de junho. Mal eu sabia quando saí de casa naquele dia, depois de brigar com o Bil, que a minha vida estava prestes a mudar para sempre. 

O toque do despertador da Sarah me assustou e fez a Sarah dar um pulo também, acordando de supetão. Com um grunhido preguiçoso, ela esticou o braço e pegou seu celular para desligá-lo. 

-- Bom dia, linda. -- Murmurei, deixando um beijo nos seus cabelos. Ela se espreguiçou, mas logo em seguida jogou um braço e uma perna sobre o meu corpo, dando um beijo no meu pescoço.