Oi, meus amores! Volteeeeei!
Como vocês estão? Tá frio por aí? Porque aqui no Rio eu tô congelando. A gente não tá preparado pra temperaturas abaixo de 20 graus aqui, não! De onde vocês são?
Muito obrigada pelo carinho de sempre! Já entendi que vocês gostam de capítulos longos mesmo. A enquete foi unanimidade!
Espero que vocês gostem do capítulo de hoje. Gostaria de deixar um alerta gatilho, antes de mais nada: tem uma cena com uma crise de ansiedade forte e violência.
Me contem tuuuuudo que vocês estão achando. Comentem bastante mesmo! Às leitoras novas, sejam muito bem vindas! Fico muito feliz de ver uma galera maratonando.
Beijo e até a próxima!
********
Por um milagre, consegui chegar na DP às nove horas em ponto. Só a Sarah mesmo para me fazer arriscar a ira do Dilson, ainda mais no meio de um caso visado como esse da Rebeca.
Mas era isso que ela causava em mim. Essa espontaneidade, como se fôssemos duas adolescentes descobrindo o amor e o sexo pela primeira vez.
Parte de mim achava até um absurdo esse fogo todo que existia entre nós, mas era inevitável. Parecia que quando estávamos juntas, éramos álcool e fósforo aceso: o mais leve encontro era o suficiente para causar um incêndio.
Acenei para o Arthur e para o João quando entrei no departamento, e passei logo para a salinha do café. Com a Sarah aparecendo lá em casa, eu ainda não tinha tomado a minha dose de cafeína diária, já que ela resolveu ocupar o meu curto tempo livre com uma transa deliciosa.
Meu Deus, a mulher estava me deixando louca. Nunca tinha sido insaciável assim com ninguém na minha vida, mas só de lembrar da sua língua na minha pele há alguns minutos, eu já sentia meu ventre se contraindo.
Com a minha caneca devidamente abastecida de café, finalmente fui para a minha mesa, largando a bolsa na minha cadeira.
-- Tá bem humorada hoje, hein, Freire. -- Ouvi o Arthur comentar atrás de mim, e sorri para ele, dando de ombros.
-- Tá mesmo, hein, amiga. -- João comentou, levantando da sua cadeira para se espreguiçar, antes de vir se apoiar na beirada da minha mesa ao meu lado. -- Viu um passarinho loiro chamado Sarah, foi? -- Ele falou baixinho e eu dei uma risada, acertando uma cotovelada nele.
-- Não enche, vai, Jão. -- Revirei os olhos, mas o sorriso ainda não saiu dos meus lábios. -- Alguma novidade no caso?
-- O pessoal do TI conseguiu recuperar umas conversas que foram deletadas do WhatsApp da Rebeca, então a gente vai ter que aguardar um pouco pra ver se eles acham algo que a gente possa usar. Enquanto isso... -- Ele baixou a voz novamente. -- Que história é essa de barraco público entre o Lucas e o meu casal preferido?
Soltei um suspiro frustrado. -- Ai, Jão, eu ainda nem vi, mas já tô sabendo que chegou nos idiotas das fofocas, né?
-- Eu vi ontem à noite, amiga. Tomei um susto. Achei que vocês nem iam se ver ontem porque o imprestável viajou.
Peguei minha caneca e o puxei pelo braço, para que saíssemos pela porta de serviço. Sentando no banco que tinha encostado na parede no estacionamento, tomei um gole do meu café.
-- A gente não ia se ver ontem mesmo. Mas meu pai passou lá em casa pra levar eu e o Gui pra jantar. E por um acaso, a gente encontrou com a Sarah, a mãe dela e a Manu naquela churrascaria ali perto do New York City Center. Aquela que tem um Espaço Kids enorme que a gente foi uma vez, lembra?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Luz no fim do túnel - AU Sariette
FanficJuliette Freire é uma policial que está passando por um processo de separação complicado. Sarah Andrade é uma atriz renomada e cria sua filha sozinha. O caminho das duas se cruzam um dia para nunca mais se separarem.