Nota da autora: Mais uma vez, vocês são incríveis! Muito obrigada pelo carinho e por tirar um tempinho para favoritar e comentar. Quanto mais vocês comentam, mais gás eu tenho para trazer capítulos novos para vocês ainda mais rápido!
Alerta gatilho: Na metade do capítulo tem uma descrição um pouco detalhada de uma cena de um homicídio. Se você não curte isso, é só pular alguns parágrafos.
Ainda estamos mais focados na Ju, mas não se preocupem que já já a gente volta para o POV da Sarah.
Espero que curtam! Não esqueçam de comentar. Se quiser papear, é só me chamar no Twitter: @sariettewriter******
Escolher como decorar seu quarto novo acabou sendo uma ótima forma de abordar a separação com o Gui. Passamos a tarde no shopping, e deixei meu filho escolher a cama que queria e mais dois acessórios para o seu novo espaço.
No fim, Guilherme escolheu uma cama com um escorrega que ele sempre quis e mais um jogo de cama dos Vingadores. Eu relutei no início, mas meu pai disse que arcaria com metade dos custos da cama, o que facilitou o processo.
Se era a melhor abordagem eu não sabia, mas pelo menos meu filho estava feliz e era só o que importava naquele momento.
Compramos coisas básicas lá para casa, como roupas de cama e banho, um jogo de jantar e copos, e por último passamos no mercado para fazer pelo menos um mínimo de compras.
Chegamos em Botafogo já por volta das oito da noite, e eu estava completamente exausta. Guilherme ficou encantado com o apartamento, e mais ainda com a área de lazer do prédio. Lá em Copacabana era um prédio antigo e não tinha nem play para as crianças brincarem.
Aqui, além de ter piscina, tinha todo um espaço kids, sala de jogos… o bichinho ficou doido. Nem eu sabia que tinha tudo isso antes de vir explorar com ele.
Mas agora, já com todas as compras guardadas, banho tomado, eu observava o Gui deitado na cama ao meu lado. Ele estava tentando ler um gibi, mas eu estava vendo que o sono já estava vencendo o meu pequeno. O dia tinha sido longo e cheio de emoções, e eu sabia que ele iria apagar a qualquer momento.
Quando vi que ele pegou no sono, desliguei a luz, deixando apenas o abajur ligado. Agora era a hora de resolver as coisas práticas para amanhã. Nós tínhamos uma rotina muito bem definida em Copa, e ela iria mudar completamente.
Peguei o celular e liguei para a Tilde. Ela trabalhava com a gente desde que o Gui nasceu, e sempre ficou com ele enquanto eu e Bil estávamos trabalhando.
Passei o dia pensando em como continuar com ela, e a solução que eu consegui encontrar foi ela ir no Bil pela manhã, pegar o Guilherme na escola e trazê-lo para cá.
-- Não precisa se preocupar em limpar ou cozinhar, tá? -- Eu disse para ela no celular depois de ter explicado o que tinha acontecido. -- Eu só preciso que alguém pegue o Gui na escola e fique com ele até eu chegar.
-- Claro, minha filha. Não se preocupe, não, viu? Eu fico com o pequeno sem nenhum problema. -- Ela disse, já com a voz um pouco cansada. Tilde era uma senhora de seus sessenta e poucos anos, mas eu a adorava e a considerava uma segunda mãe. -- Cá entre nós, tô muito orgulhosa de você por ter tido coragem de sair.
Sorri com suas palavras. -- Eu também tô, Tilde. Não vou mentir, não. E ó, se o Bil encrencar, diz pra ele vir resolver comigo e te deixar em paz.
-- Pode deixar, querida. E não se preocupa que eu dou o almoço do Gui e vou deixar uma janta bem gostosa preparada pra vocês. E nem adianta discutir.
-- Mas você não tem jeito, hein, dona Tilde. -- Dei uma risada e a escutei rir e bocejar do outro lado da linha. -- Vá lá descansar. Te mando o endereço direitinho no WhatsApp. Vou deixar a chave na portaria pra você.
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Luz no fim do túnel - AU Sariette
Fiksi PenggemarJuliette Freire é uma policial que está passando por um processo de separação complicado. Sarah Andrade é uma atriz renomada e cria sua filha sozinha. O caminho das duas se cruzam um dia para nunca mais se separarem.