Vinte e Seis

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Oi, meus amores! Volteeeeei!

E voltei num horário bem aleatório, né? Nem ia postar agora, não, mas vocês já esperaram demais e merecem ganhar esse capítulo gigante logo.

Agradeço demais todas as vibrações positivas para a minha mãe. Deu tudo certo na cirurgia e ela já tá se recuperando! Obrigada de coração!

Como sempre, vocês são maravilhosas e me divertem demaaaais com os comentários e teorias. Este capítulo tá enorme e elas estão beeem foguentas, então leiam com privacidade.

Quero saber tudinho que vocês estão pensando, então comentem bastante!

Divirtam-se! Beijo e boa leitura!


*******


Puta que pariu.

Era só o que me faltava: encontrar Bernardo Reis, um dos melhores amigos do Bil, na festa da Sarah. Tentei colocar um sorriso no rosto, mas estava difícil. Será possível que eu não conseguiria um minuto de paz?

Bernardo continuou falando, mas eu me desliguei da voz dele. Senti a mão da Sarah na minha e busquei seus olhos. Ela olhava para mim confusa, tentando entender quem era o homem à nossa frente. Apertei sua mão e tentei respirar devagar, sem demonstrar nervosismo.

-- Cadê ele, por falar nisso? Ele tá aqui? -- Meu cérebro focou na voz do Bernardo novamente. -- Falei com esse safado hoje mais cedo e ele nem comentou nada.

Dei um sorriso sem graça. -- A gente se separou, na verdade. Tem um tempinho já.

A expressão dele foi de surpresa. Meu Deus, o que que o Bil andava dizendo para os amigos dele? Se nem para o Bernardo, que era um dos amigos mais próximos, ele havia contado, então ele estava mais louco do que eu pensava.

-- Nossa, Juliette. Não sabia.

-- Espera, como vocês se conhecem? -- Carol interrompeu, e eu dei graças a Deus internamente. A última coisa que eu queria era ficar falando da minha separação com o amigo do meu ex-marido.

-- O Bernardo é muito amigo do meu ex-marido. -- Expliquei de forma simples, e ela apenas assentiu, provavelmente vendo na minha expressão que não era algo que eu queria falar sobre.

-- Do Bil, amor, lembra? Que de vez em quando toma uma cerveja com a galera ali no Leblon? Acho que... -- Ele parou de falar e fez uma expressão de dor. Observei com um pequeno sorriso enquanto a Carol lhe enviava um olhar de aviso, e assenti em agradecimento quando ela virou para mim novamente.

-- Poxa, Ju. Que pena. -- Bernardo continuou sem graça. -- E o Guilherme? Tá bem?

Finalmente consegui sorrir de verdade. -- Tá sim. Tá correndo por aí com os amiguinhos.

-- Depois quero dar um abraço nele. Deve tá um rapaz, né? -- Ele comentou e eu apenas assenti, louca para encerrar logo essa conversa. -- Pô, Ju, prazerzão te ver, viu? Espero que você esteja bem com tudo isso.

-- Tô sim. Foi melhor assim, mesmo que o Bil não consiga enxergar isso. -- Eu disse, e me despedi deles. Puxei a Sarah pela mão e me afastei dali o mais rápido possível.

Andei em direção à porta do salão que dava acesso a uma varanda, e respirei o ar frio da noite quando saímos. Apoiei os braços na grade e fechei os olhos, soltando um suspiro pesado.

-- Que que foi isso que acabou de acontecer? -- Sarah perguntou curiosa, e eu soltei um riso nasal.

-- Esse Rio de Janeiro é um ovo de codorna, isso que aconteceu. Aquele é o Bernardo, amigo de faculdade do Bil, super próximo dele.

Luz no fim do túnel - AU SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora