Capítulo Quatro

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Boa Noite, meu amores! Mais um capítulo liberado para vocês! Quero agradecer à todas que estão amando a aventura da Verônica com o Mafioso! Quero pedir desculpa pela demora da postagem, mas tive alguns trabalhos da faculdade que consumiram meu tempo! Graças à Deus que já foram concluídos! Prometo-lhes outro capítulo amanhã mesmo!

Obrigada novamente pelos comentários e votos! Fico tão feliz que gostam desta estória! Confesso que estava com um certo receio em postá-la, afinal, é uma estória erótica bem diferente!

Sei que algumas gostam de ler escutando música, então recomendo para este capítulo: Danny Elfman - The Little Things.

Enfim, chega de papo e vamos de capítulo! Um grande beijo, um ótimo Domingo a todas e até amanhã! <3

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- Srta. Perón? - Um homem alto e magro, que fazia parte do serviço de quarto, pergunta, enquanto encarava-me descaradamente.

Não podia culpa-lo. Acabava de sair do banho. Estava com meus cabelos soltos e totalmente molhados e apenas uma toalha envolvia meu corpo nu.

- Sou eu. - Respondo, me divertindo com sua expressão boquiaberta.

- Man-mandaram entregar... - Gagueja, estendendo um envelope grande na cor parda.

- Obrigada! - Seguro o envelope, mas quando vou puxar de sua mão, ele segura firme, me impedindo de pegar. - Pode me dar! - Aplico mais força no meu puxão, mas ele ainda segura firme, me encarando. - OBRIGADA! - Falo um pouco mais alto, fazendo-o despertar do transe e soltar o envelope.

- Peço desculpas. Com licença. - O coitado quase corre para longe da porta.

Balançando a cabeça, fecho a porta e não perco tempo em abrir o tal envelope.

- Não acredito! - Exclamo surpresa com o conteúdo do envelope. Dentro se encontrava meu par de luvas pretas que eu usara na noite passada e claro que junto continha um bilhete, preso ao caule de uma rosa.

"Esqueci-me de fazer a devolução de suas luvas, Srta. Perón. Elas perderam seu cheiro, não servem para mais nada, pelo menos para mim. E claro, estou mandando-as de volta também como um pretexto de provoca-la e enviar este bilhete. Estou ansioso para revê-la esta noite. Fico pensando na roupa que estará usando. Espero que seja um vestido, teremos um jantar de negócios.

Não perca o controle. Ainda. Tudo tem sua hora.

Seu - por tempo indeterminado - Mafioso."

Automaticamente, após ler o bilhete do mafioso, jogo minhas luvas, o envelope e a rosa na cama e amasso o bilhete, indo até a janela de meu quarto e a abrindo.

- Uma coisa que você já já saberá, Mafioso - Rosno, olhando para o bilhete amassado em minha mão. - É que existe um tempo determinado. - Olho para a lixeira que ficava lá embaixo, em frente ao hotel e miro a bolinha de papel no mesmo, jogando-a. - Isso aí, Verônica Lazzari, nunca perderá o jeito pra coisa. - Digo para mim mesma, sorrindo, ao ver que acertei minha mira, mesmo sendo à uns dez metros de distância.

Mas como que o Mafioso conseguiu minhas luvas? Ah! Claro! Como eu poderia ter esquecido! Ele as pegou quando tirei uma de cada vez e as coloquei em sua mesa.

Olho-o atentamente. Ele queria alguma coisa de mim, isso eu tenho certeza.

- Creio que deseja algo de mim.

- Direta, Sofía, assim que eu gosto. - Ele pega ambas as minhas luvas e guarda no bolso de seu paletó. Franzo o cenho.

Mas é claro! Eu tinha reparado que ele as pegou, mas o prepotente me hipnotizou facilmente. Tanto com sua proposta, quanto com suas ousadias.

Misterioso MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora