Capítulo 7

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Lavo o box do banheiro e a área interna do chuveiro, assim que termino vou para o vaso e depois para o chão.

Nos Estados Unidos não pode sair jogando água em tudo, basicamente água é só dentro do box, ou na banheira, pois as casas e prédios tem seu acabamento e até suas estruturas feitas de madeira, por conta do frio todos congelariam se não tivesse uma camada de isolamento térmico dentro das paredes, e o ar condicionado.

No Brasil quando se vai lavar o banheiro, tem gente que joga água até no teto, já aqui é bem diferente, de qualquer maneira o banheiro fica limpinho do mesmo jeito.

O fato da limpeza ser diferente, não quer dizer que é mal feita.

Terminei de limpar meu banheiro e tomei banho. Já havia limpado a cozinha, a sala e o quarto. Levei uma hora e trinta minutos pra fazer tudo, só tinha um pouco de pó, o apartamento não estava sujo, e como eu não tenho muita quinquilharia foi rápido.

Terminei meu banho, me troquei e joguei uma toalha nas costas. Quando acordei comi um sanduíche, mas agora quero almoçar algo e não sei o que.

Só por precaução tiro uma bandejinha de bifes do freezer, mais tarde posso fazer na janta.

Penso um pouco e decido sair, penso até em ligar para Romeo, mas não quero o atrapalhar.

Decido ir ao shopping. Vou almoçar lá e depois vou ir ao Central Park, quero passear e conhecer o lugar.

Seco meus cabelos com o secador e me visto.

Coloquei uma blusinha, uma blusa, calça jeans, bota e um cachecol no pescoço.

Sai de casa no meu carro e pouco depois cheguei ao shopping. Fui direto almoçar, comi batata recheada e suco, também comi alguns legumes grelhados, afinal não como só besteira.

Depois de comer andei pelo shopping, mas não comprei nada, por várias vezes fiquei pensando em Romeo. Ele não me mandou mensagem, nem ligou, mas só segui com os meus planos.

Sai do shopping e fui para o Central Park, havia algumas exposições de arte, e até uma feira de adoção de animais.

- Fofinho... iti... - Digo fazendo cafuné em um filhotinho de cachorro.

- Adoro coisas fofas e carnudas. - Escuto uma voz do meu lado, e vejo um homem me olhando de um jeito estranho.

Ele deve ter uns 30 e pouco, tem cabelos castanhos e usa óculos, mas seu sorriso me dá medo, pois ele me olha como se eu fosse um prato de comida gostoso.

Me levanto, e me afasto do filhotinho, vou para a parte de gatos e me lembro de Romeo, deve ser engraçado assistir Romeo imitando um gatinho.

Abro um sorriso e vou para perto dos gatinhos.

- Pena que fico o dia todo fora, se eu passasse mais tempo em casa levaria um de vocês comigo. - Digo para os gatinhos.

- Quer me levar? Eu posso ficar sozinho e não dou trabalho algum. - Me viro ouvindo a voz, é o tal moço que disse que adorava coisas fofas e carnudas.

- Eu nem te conheço! - Falo olhando para o homem.

- Quer tomar um café? Podemos nos conhecer melhor. - Ele diz me dando aquele sorriso estranho.

- Não. - Digo cismada.

- Não se faz de difícil! Eu sei que você me adorou. - O homem diz e faço uma careta.

Eu não adorei nada! De onde ele tirou isso?

- Eu não te adorei nada. Você tem um sorriso estranho. Agora com licença, eu quero ver os filhotes em paz. - Digo fechando a cara.

EsterOnde histórias criam vida. Descubra agora