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Acordo com o meu corpo dorido. Ele latejava e com um simples movimento de mexer a mão.

Ao meu lado estava o corpo forte e tatuado de James que dormia profundamente. Eu com cuidado e com muito esforço sento-me sobre a beira da cama e com mais alguma força levanto-me, sendo um pouco difícil de me equilibrar e caminho para a casa-de-banho.

Lá tempero a água para uma temperatura relativamente quente e quando estou pronta para entrar vejo-me ao espelho. O meu corpo estava cada dia a melhorar do outro dia, as negras cada vez mais claras, mas ainda eram bem visíveis.

Eu não quero pensar nisso e então entro, posicionando-me logo por baixo da água morna que caia pelo chuveiro.

O fluido caia sobre as minhas costas e o meu corpo magoado fazia com que suspiros fossem emitidos por mim. Eu passava as mãos pelo meu corpo a tentar apreciar o máximo da diferença da temperatura existente. E pensava. Pensava em tudo que podia ser, mas pensava especialmente que Max poderia ter visto no dia de ontem e de como os meus sentimentos por James estão cada vez mais distantes e apagados, se assim se pode dizer.

Uns quinze minutos após a minha entrada dentro da banheira oval branca, resolvo sair, enrolando-me rapidamente sobre uma toalha branca e suave; e outra mais pequena para o meu cabelo. Guio-me para o meu quarto mas sem antes de me olhar ao espelho e perceber o quanto vulnerável eu estou.

O corpo de James ainda se encontra estático sobre a cama, sinal que ainda se encontra a dormir e isso faz-me sentir melhor.

Com os pés ao de leve caminho sob o chão de madeira flutuante do quarto em direcção ao armário onde está alguma da minha roupa. Pego numa camisola beije de lã e uma calças de ganga básicas escuras, que por acaso foi as primeiras peças que me vieram a mão e decidi-me ficar por elas. Depressa me visto acabando por calçar umas botas castanhas e saio do quarto com destino à cozinha.

Lá vejo Max com um prato de comida à sua frente. Este estava com uma t-shirt, de bóxeres e o seu cabelo desarrumado, mostrando-me que tinha acabado de acordar.

"Bom dia!" saúdo. Enquanto passo à sua frente e tirava uma tijela para colocar lá leite e cereais.

"Bom dia, pequena. Dormiste bem?"

"Sim." digo ao mesmo tempo que colocava o leite dentro da loiça que tinha retirado do armário, dentro do microondas. "Sempre não trovejou." comento.

"Ainda bem" concorda. Eu pego nos meus cereais e sento-me à sua frente. "Mia" chama-me baixo e ao mesmo tempo com uma voz preocupado, despertando a minha atenção para si. "Está tudo bem?" questiona-me e eu não sabia ao que se referia.

"Sim." respondo-lhe.

"Contigo e com o James?" e eu aceno. "De certeza?" insiste.

"Sim, Max. Não te preocupes."

"Tu caíste mesmo?" interroga-me.

Então é isso! Eu adorava puder dizer-lhe a verdade mas se o fizesse seria pior para ambos os lados. Da maneira como me trataria seria bem pior e se Max se chateasse com James provavelmente não teria casa, ou pelo menos, não esta para viver.

"Sim. Sabes da maneira como sou desastrada. Ia a entrar e desequilibrei-me com o degrau da entrada." minto.

"Ok. Se se passasse algo contavas-me, certo?"

"Sim, não te preocupes." falo e depois se instala um silêncio. Pois eu não sabia como encarar com esta situação e pela cara de Max também não sabe.

"Bom dia!" cumprimenta o meu namorado só com uns bóxeres vestidos. Dirige-se a mim e dá-me um beijo no topo da cabeça e rapidamente se dirige ao frigorífico para ir buscar algo que pudesse comer.

"Tu ontem voltaste para casa." começa James a falar enquanto encarava o meu primo.

O humor do meu namorado não se comparava ao de dia de ontem o que me deixa descansada.

"O tempo estava a ficar feio e eu não ia fazer nada."

"Fizeste bem! Tens que arranjar uma gaja." fala o meu namorado.

"Concordo, ia-te fazer bem!" concordo com o meu namorado que enrola o seu braço à volta dos meus ombros e com o seu toque estremeci de medo, mas o meu primo parece que não se apercebeu da minha reacção.

"Vocês querem-se armar em casamenteiros?" goza o meu primo.

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Eu saio do jipe depois de o beijar o James. Dirijo-me até à entrada do edifício e vejo Harry. Ele me olhava atento. Eu rodo o meu pescoço de onde eu vim e o veículo que me trouxera ainda permanecia no mesmo sítio. Eu sabia isto era um teste. E eu não ia falhar nesse mesmo teste.

Eu ignoro Harry que me olhava atento, surpreendido e desiludido. E eu a fazer tal feito é como se o meu coração rasgasse a meio, mas eu não me queria sujeitar a ser agredida novamente. Não quero pensar no que poderia acontecer se Max não tivesse voltado.

E entro dentro do edifício sem voltar a olhar para trás. Não olho para o rapaz de cabelos cacheados nem o jipe do James.

MUITO OBRIGADA PELOS COMENTARIOS E AS MENSAGENS A DIZEREM QUE ADORAM ESTA HISTÓRIA ! NÃO TEM NOÇÃO COMO ISSO ME AFZ FELIZ !

EU QUERO DEDICAR ESTE CAP À MINHA CHINCHILA LINDA QUE FAZ HOJE 16 ANOS E ESTAS A FICAR VELHA CAQUÉTICA ! ESTE CAP É TEU AMOR <3 TE AMO DEMAIS, SABES DO QUE TORNASTE-TE martalovespizza

Já agora leiam as suas histórias

MIL E UM OBRIGADAS <3

14 VOTOS E PONHO MAIS , SIIIIM?

- nês*

Elastic Heart - h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora