Estava frio em Londres. As temperaturas em baixas, para um dia de Outubro, e o vento gélido batia contra a minha cara, faziam que mais lágrimas se libertassem sobre a minha cara. Olhando em volta, embora via tudo um pouco baço, graças às partículas de água que desciam sobre os meus olhos, podia-se reparar nas poucas árvores existentes pela enorme cidade de Londres, e pelas que eu passava, encontravam-se um pouco despidas; as pessoas caminhavam de forma apressada e sem dar interesse em nada que seja, apenas nelas; e as que não circulavam a pé, utilizavam os seus carros ou transportes públicos, e muitos prédios a cortar a vista para o horizonte... E era a assim que a nesta grande cidade se vivia e construía.
Eu, sinceramente, não dava uma para que algumas pessoas pensavam, as que se interessavam e me olhavam com admiração para a minha cara e via a minha feição chorosa, mas a minha vida tem-se vindo a tornar horrível, de há uns anos para cá, e estas mesmas lágrimas retratavam tudo isso...
Pouco tempo, com o frio a corroer-me, decido voltar. Quando chego ao sítio que devia intitular de casa, antes de entrar para o corredor, olho para o grande prédio que se encontra à minha frente e respiro fundo, tentando ganhar um pouco de coragem, para poder entrar.
Após algum tempo, a contempla-lo, decido abrir a porta da entrar, seguindo em direcção ao elevador, que me levará até ao 8º piso.
"Estava a ver que não chegavas, Liza!", exclama James com o apelido do meu segundo nome no final, assim que entro pela porta. Chega-se a mim e implanta um beijo demorado nos meus lábios, que eu correspondo. "O teu primo está na cozinha", adiciona, sabendo que eu iria perguntar por ele. E eu apenas lhe respondo com um sorriso.
Após ele me dizer, eu segui o meu caminho até ao sítio onde se encontrava. E vi os seus cabelos castanhos, juntamente com o seu tronco forte que se encontrava exposto, de costas.
"Olá"
"Mia!", grita ao meu primo. "Preparada para amanhã?"
"Sim, esperei tanto tempo para amanhã! Estou ansiosa!"
"Juízinho, nessa vida de universitária", avisa-me
Amanhã seria o primeiro dia de universidade, estava em pulgas. A minha vinda para Inglaterra foi unicamente para frequentar a UCL, um dos meus sonhos, poder tirar o curso de literatura, aqui, na terra do lendário Shakespeare e de Jane Austen que me tanto me fascinam. Por outro lado, tive que desistir de todos em Portugal, dos meus amigos e da minha mãe... , no entanto, lá também não vivia uma vida perfeita desde a morte do meu pai, quando tinha 13 anos.
"Liza", chama James, posicionando os seus braços tatuados à volta da minha cintura. Ele chamava a alcunha do meu segundo nome, de Elizabeth, ele chamava «Liza». Talvez, pelo facto de ele gostar de ser diferente e ter tudo o que quer. Por exemplo, eu detesto «Elizabeth» e para me picar, provavelmente, me chama assim. Quer dizer, não será um «provavelmente», é realmente por essa a razão.
Eu viro o meu pescoço na sua direcção e fito os seus olhos azuis.
"Amanhã a que horas queres que te vamos deixar as coisas no campus?", pergunta-me.
"Eu estava a pensar, para não chegarem atrasados, eu levava poucas coisas de manhã e na terça ajudavam-me!", respondo
"Ok! Anda, vamos diverti-nos", fala esta última parte ao meu ouvido e eu arrepio-me. "Max, nós vamos lá para dentro", ao mesmo tempo que pronunciava estas palavras para o meu primo, puxava-me para o corredor e de seguida para dentro do nosso quarto.
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Tinhamos acabado de sair do carro, à frente de um grande edifício rústico, do qual muitos jovens saiam e entravam pela a enorme porta principal.
Universidade, aqui vou! Mais propriamente, a Universidade Cultural de Londres, mais conhecido por UCL...
"Tu vê lá o fazes, juizinho!", o James empurra-me contra o seu carro com brutidão. "És caloira, por isso não dês nas vistas! E não te esqueças, és minha", terminando o seu discurso com um beijo.
"Boa sorte, pequena!", abraça-me de seguida o meu primo, quando James me liberta
"Para vocês também. Agora tenho que ir". E dito isto ando na mesma direcção onde muitos universitários se dirigiam, para o interior da enorme construção.
Quando olho para trás, para olhar para aqueles rapazes que já lá não se localizavam, pelo simples facto de dirigirem para a sua universidade, também. Essa não era perto, mas também não era longe, ambas até se localizavam no interior da cidade londrina. Eu estaria no primeiro ano, enquanto eles já iriam frequentar o 2º na sua.
Assim que entro para aquelas portas, dirijo-me os placards, onde devem afixar a informação disponível aos alunos, mas apenas dizia para todos se localizarem ao auditório.
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Acabo por entrar e sentar-me no espaço amplo, cheio de pessoas sentadas em cadeiras vermelhas, por estrato, de forma a se poder ver melhor, para o palco vazio existente à frente.
Estava entretida a analisar todos os pormenores que poderia adquirir, até que sou interrompida quando alguém me toca no braço. Logo, que viro para ver quem me tocou, deparo-me com uma rapariga muito bonita com o cabelo vermelho escuro e com os seus olhos cor de caramelo brilhantes, teria pelo menos umas duas tatoos pelo corpo, falando apenas das visíveis, e com a sua pele branca, aparentava ser inglesa, e assim que falou pode ter a certeza nisso, com o seu sotaque carregado.
"Olá, posso?", pergunta, referindo-se à cadeira vazia ao meu lado, e eu apenas aceno afirmativamente como resposta. "Sou a Kylie", adiciona.
"Olá, sou a Mia.", sorrio-lhe.
"És nova?", e afirmo. Ela acaba por bufar em termos de frustração. "É sempre a mesma coisa isto, todos os anos, empatar-nos para afixarem o que realmente deveriam. Só para não virem mais cedo, para aqui! Ahgr", reclama e eu rio-me. "E se isto não bastasse, este ano não vou ter nenhuma sobrinha"
"Pois é, os padrinhos!", exclamo, lembrando-me disso. Todos os caloiros, têm padrinhos para os ajudarem a habituar
"Boa sorte! No ano passado, calhou-me uma cabra..."
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A Kylie estava completamente certa, em termos que aquilo apenas servia para empatar, pela simples razão de não disso muito mais do que desejar-nos um bom ano. Depois, do discurso enrolador do director, toda a gente se dirige aos placards, e eu como não sou excepção, fazendo o mesmo.
Estava uma fila enorme, para a lista dos padrinhos, então eu fico à espera que comece a dissipar para poder visualizar o pedaço de papel, que me esta a despertar tanta curiosidade.
"Mia Scott!", exclama uma voz conhecida atrás de mim.
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lOVES , OI ! É O PRIMEIRO O CAP, QUE ACHAM ?
QUANTO À UCL , NÃO EXISTE É APENAS PARA POR NA FIC , PORQUE PRONTES... E IMAGINEM A KYLIE (Troian Belissario) COM O CABELO VERMELHO E TATOOS E SOBRE AO JAMES (Colton Haynes) TAMBÉM , PORQUE FICA... MUI YOLO.
ESPERO QUE GOSTEM !
- nês*
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Elastic Heart - h.s.
FanficSe eu dia tudo o que acreditavas deixasse de fazer sentido? E vivias numa mentira... Mia, tem 18 anos, e acabou de entrar para o primeiro ano na universidade. A sua vida desde há uns anos não ter sido um mar de rosas e quando conhece Harry, dará mui...