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"Chegamos!" exclama assim que para o carro num parque de estacionamento de uma empresa qualquer.

"Vamos ficar aqui?" pergunto. Para todo o sítio que pensei que o Harry me poderia levar este era o último. Um parque de estacionamento cheio não seria algo que esperava deste rapaz.

"Bem, mais ou menos. Anda.".

Ele sai pela porta e leva-me a fazer o mesmo processo acabando por abandonar o carro. Caminha num passo apressado até a uma entrada na ponta oposta da entrada principial.

"Harry o que estás aqui a fazer? Não podemos estar aqui"

"Descansa, Mia".

Harry pega na minha mão e caminhamos por uma espécie de outro estacionamento só que o valor destes carros eram algo de abrupto, com o preço de só um era capaz que custar mais que a minha casa. Eu olhava admirada como é que Harry conseguiu entrar aqui ou como é que esta espécie de garagem está aberta e sem ninguém a protege-la.

Ele continua a caminhar até a uma porta que existia lá, que logo que entramos mostra dois elevadores e uma porta, que certamente era as escadas de incêndio. Harry clica no botão para que o elevador venha até nós e rapidamente abre-se de forma a que o rapaz ao meu lado entrasse e eu imitasse-o.

"Harry, podemos realmente estar aqui?"

Ele ignora-me e vira-se para marcar o último piso deste edifício. O piso 38. Eu não sei que espécie de empresa seja, mas o edifício deve ter grande prestigio pelo número de andares ou pelo preçário que os carros de onde estávamos. Para falar a verdade, eu nem reparei onde estamos.

Sinto o elevador a impulsiona-nos para cima de forma leve e os números do visor vão passando de forma rápida. Não demora muito até as portas se abrirem e darem vista para um piso que no chão era revistado com uma alcatifa com um padrão suave, as paredes eram até meio resvistadas de madeira clara e a outra metade de um branco suave, existiam sofás para esperar e ao fundo existia uma secretária com uma rapariga loira que lá trabalhava. Antes que esta pudesse olhar para nós, Harry puxa-me para o nosso lado direito onde existia uma porta metálica, que assim que abriu pude ver que nos levava para as escadas de emergência. Ele sobe à minha frente as escada, mas desta vez só mais um piso e abre finalmente a única porta que lá existia. Não havia mais escadas chegando à conclusão que agora sim estávamos no último piso.

Assim que a abre uma ventania percorre a escadaria mas ele enfrenta-a avançando contra ela e assim eu sigo-o.

Era um espaço amplo, onde se ouviam algumas turbinas de certos aparelhos que alimentavam este edifício como outras tecnologias que certamente teriam uma função, mas eu não sabia qual era.

O vento forte e gélido contra a minha cara fazia esta gelar mas ao mesmo tempo sabia bem. O meu cabelo esvoaçava que me fazia sentir viva.

Harry estava de costas para mim. O seu cabelo como o meu estava indomável, ainda mais que o habitual até que finalmente ele me olha. Estende-me a mão que eu entrelaço-a com a minha e guia-me para a margem do enorme espaço ao ar livre e assim que olho através dela fico estarrecida com a vista. A vista. A cerca de 120 metros do chão o que vimos é tudo tão intenso e perfeito. Sente-se como se somos os reis do mundo, somos o mais alto que pode haver. As casas não passam de um tamanho de um dedo meu, as pessoas muito menos, apenas se vê a coloração do seu cabelo e a movimentação que tomam, os carros a rasgarem a panorama e de forma igual às pessoas, pois só se vê a sua cor e o seu deslocamento. Tomo com atenção esta imagem arrebatadora e no fundo vejo o London Eye, parte do famoso Big Ben, o que em deseja ir visita-los mais uma vez. Não me lembro quando foi a última vez, mas já foi há bastantes anos.

Eu inclino-me mais para ver melhor aquele incrível cenário mas sou parada pelo Harry que impede que o meu corpo se debruce.

"Cuidado." Diz e eu sorrio-lhe.

Ainda com as nossas mãos entrelaçadas, senta-se sobre o muro que lá existe e eu à sua beira, ainda a contemplar a paisagem à nossa frente.

"Isto é lindo, Harry" comento.

"Eu sei, gosto de vir para aqui também pensar." Informa-me e eu fixo o meu olhar agora nele com esperança que ele me conte algo sobre mim. "Cada vez que venho cá cima contempla-la volto-me a apaixonar por esta vista." Comenta. "É tudo tão vivo e diferente.".

"Dá-te a percepção de quanto o mundo é grande e que tu quando estás lá embaixo és insignificante." Comento. Já não o encarava-me mas ele fazia-o comigo.

"É verdade." Concorda.

"Mas também acredito que apesar de não sermos importantes para o mundo, somos importantes para alguém." Eu enquanto falo nunca o encarando-o.

"Nem sempre." Refuta.

Desta vez a minha atenção é atraída por ele e vejo dor no meio dos seus verdes.

"Todos somos ou seremos." Insisto.

"Eu não."

"Tens os teus amigos e certamente a tua família."

"Não fales da minha família." Fala bastante bruto e retira a sua mão num movimento veloz e frio. Não quero este Harry. Eu quero lutar pelo outro.

"Harry" chamo enquanto me puxo mais para o seu lado. "Eu não queria falar da tua família, mas quero dizer que há gente que te quer bem. Eu quero o teu bem.". Ele não diz nada, levanta-se e eu atrás de si e novamente abraça-me. Adoro senti-lo assim.

ELES AINDA ANDAM TÃO TÃO TÃO CUTTTTTES !

OBRIGADAAAAA PELOS VOTOS E O COMENTÁRIOS , EU FICO TÃO MAS TÃO FELIZ AMORES <3

17 votos e o próximo , ok amores?

LEIAM AS HISTÓRIAS DAS MINHAS : martalovespizza , differentthoughts , TwixWife e anasilva10

[ainda não revisto]

- nês*

Elastic Heart - h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora