CAPITULO 2

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PDV. EROS

- Quando vai parar de bancar o tarado e falar com ela?- Himeros pergunta enquanto olha e os desenhos de Anteros.

Era uma reunião mensal pra falar sobre os lucros e as despesas de cada setor, não iríamos falar sobre Harpia agora.

- Ele está certo - Anteros era a mais distantes dos irmãos.

Assim como Pothos que sempre foi solitária por ser uma criança gênio, não tivemos uma infância convencional, as pessoas nós olhavam como meios de chegar até a dona da joias mais caras do mundo, nós usavam pra chegar perto da nossa mãe.

- Não pode ficar sentado na sua sala olhando ela acabar com as canetas da empresa - Pothos fala sem olhar pra ela.

Na verdade ninguém olhava pra ela além de mim  tinha uma coisa estranha nela hoje tudo em volta de Harpia tinha luz e brilho, mas hoje ela parece querer cada vez mais se fundir as outras pessoas se pagando.

- Ela namora - falo como se eles já não soubesse.

Moramos todos juntos em um terreno enorme que mama tinha comprado assim que soube da minha gravidez.

Além da sua casa, existem outras quatro e quando perguntei ela disse era nossa pra quando tivéssemos idade não irmos pra muito longe dela.

Cumprimos com que ela queria hoje moramos todos perto da casa dela, o ponto central do terreno é a sua casa e a nossa está a sua volta alguns quilômetros de distância.

- Danilo anda saindo com a minha secretaria - solto um rosnado de pura raiva.

- Por que não me disse?- ele levanta os olhos despreocupados.

- Himeros sabe que não deve fazer leva e trás - Pothos alerta - Sabe como ele fica - olho pra ela sem acreditar.

- Você sabia?- ela fica em silêncio.

- Todos sabem e se ela saísse mais daqui também iria saber - suspiro e volto olhar pra ela que parecia interessada demais no computador.

Queria que todas sua atenção fossem pra mim e não pra aquela porcaria de aparelho.

- Se gosta dela deixe isso bem claro e tome o que é seu irmãozinho - ele sorrir.

- Como está o Studio?- além de um bom publicitário Himeros é uma tatuador e tanto.

Todas as minhas tatuagem foram feitas por eles e mesmo trabalhando mais aqui do que no próprio Studio, ainda tem um bom número de clientes faz poucos trabalhos e pra bem poucos clientes.

- Está tudo indo bem - ele suspira e vejo ele passar o dedo no medalhão.

- Mama estaria orgulhosa dos fiilhos que tem. - todos acabam sorrindo.

Voltamos a falar de negócios até que escutamos um baque surdo, todos olham pro vidro e vejo Harpia tinha caído no chão ela olha diretamente por vidro e percebo que estava com vergonha.

Antes que eu me levante vejo que Pothos já estava na porta perguntando se ela estava bem, todos os meus irmãos estavam esperando que ela voltasse.

Me levanto e caminho até sua mesa perguntou se ela está bem e beijo o topo da sua cabeça.

É difícil dizer o que foi que me fez sentir tanto amor por Harpia, eu já tinha passado da fase do tesão e desejo.

Sabia que amava ela pelo simples fato de saber que ela era feliz com aquele merdinha, não fiz nada pra acabar com seu relacionamento mesmo sabendo que com toda certeza eu daria tudo que ela precisa e merece.

Iria amar seu corpo e sua alma, iria cultuar seu corpo como se fosse uma nova religião, iria fazer ela feliz e teria certeza que todos os seus dias fossem de felicidade e prazer.

- Eu aconselho irmão a pegar a sua mulher de volta antes que você perca ela de vez - a voz de Anteros e baixa.

- Mau posso esperar pra ter uma cunhada - Pothos fala sorrindo.

- Vamos voltar a falar de negócios?- ela balança a cabeça adotando a cara mais profissional que tinha.

- Claro...

PDV. HARPIA

Já tinha deixado a surpresa de Danilo na sua mesa no setor de publicidade e voltado toda sorridente 10 minutos depois de ter ido a farmácia e comprado um remédio pra enjoo próprio pra grávida.

Não quero me tornar um incômodo pro senhor Eros e vomitar todas as vezes que senti o cheiro de café e agora mais do que nunca preciso desse emprego.

Volto a fazer meu serviço normalmente sem nem se quer escutar um toque que seja do telefone na minha mesa.

Talvez a reunião tenha acabado ou Eros resolveu andar pela empresa é o que eu chamo de "o olho do dono é que engorda o gado".

Ele sempre fazia seus "passeios" pela empresa com bastante frequência, sempre perguntando das necessidade de cada setor e se precisavam de algo nos refeitórios.

Acredite temos um chefe de cozinha de restaurante 5 estrelas, personal treiner, uma professora de ioga e de pilates, sem falar da academia e do berçário, tudo isso pra o uso dos funcionários até mesmo os irmãos frequentavam os espaços.

Isso fora o ótimo plano de saúde garantia que todos os funcionários trabalhassem relaxados e sem ter com o que reclamar da empresa.

Até parece que iria ter como reclamar trabalhando no paraíso.

Já deveria ser quase 20hs quando o elevador apitou, olho curiosa porque a essa hora Eros não estava mais trabalhando e pouquíssimos funcionários estariam na empresa ainda.

Vejo Danilo sair trastornado de dentro do elevador com a caixa com os "parabéns papai" nas suas mãos.

Ele segurava a caixa como se dentro tivesse um animal morto, aperto o lápis com tanta força a ponto dele quebrar olho por reflexo e costume pra sala de Eros.

- Não pode estragar a minha vida desse jeito - ele joga a caixa na minha mesa fazendo tudo que tinha dentro dela cair espalhando.

- Estragar a sua vida?- me levanto a ponto de voar em cima dele. - Sou eu que estou grávida e fazendo faculdade, sou eu que vou por essa criança pra fora - quer mais dor que essa sentir como se tivesse te rasgando de dentro pra fora?

- Vai fazer uma aborto - todo meu corpo trava no lugar.

- Um aborto?...

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FILHO DA PUTA
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LR

Eros [L1] - série filhos de Afrodite Onde histórias criam vida. Descubra agora