CAPÍTULO 5

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PDV. EROS

Durante todo o caminho até a minha casa Harpia foi dormindo com a cabeça no meu ombro.

- Sabe que não vai ser assim tão fácil - Anteros fala.

- Sei - só dessa vez eu queria que as coisas fossem fáceis.

- Ela é durona - Pothos fala olhando pra ela - Mostre a ela que você é a melhor opção pra ela e principalmente para o bebê- balanço a cabeça. - Que deve ficar na sua vida - beijo a cabeça de Harpia.

- Até amanhã - o carro para na frente da casa de Anteros.

- Cuide bem dela irmão - não demora muito e já estamos na frente da casa de Pothos.

- Vou cuidar - o resto do caminho até a minha casa foi feito em silêncio.

Assim que o carro para na porta da minha casa Erick abre a porta.

- Boa noite Erick - ele balança a cabeça.

- É ela?- balanço a cabeça.

Harpia se mexe no meu colo e abre os olhos, me olha por um bom tempo, me sinto exposto como se ela estivesse vendo cada pequeno canto da minha alma.

- Boa noite senhorita Silva - ela olha pra Erick e sorrir.

- Boa noite senhor - ele sorrir.

Pela primeira vez em todo esse tempo que conheço Erick ele sorrir, as únicas pessoas que fazem ele sorrir são minhas irmãs.

- Pode me por no chão?- balanço a cabeça e coloco ela no chão mesmo contra a vontade.

- Fiz alguns sanduíches e deixe o quarto de hóspede pronto - ele fala guiando Harpia pela casa em direção a cozinha - Fiz também um suco natural, o menino Himeros deixou alguns remédios aqui e me contou sobre o bebê - Harpia para no meio do caminho. - Parabéns senhorita Silva, Afrodite costumava dizer que não tem amor no mundo maior do que o de uma mãe - suspiro.

Sinto saudade da minha mãe até mesmo das vezes que ela passa meses longe de casa e quando voltava trazia um bebê com ela.

- Ela está certa, não tem amor maior no mundo do que o amor de uma mãe - assim que chegamos na cozinha vejo a bancada com um prato grande com alguns sanduíches.

- Tive a liberdade de escolher os horários do medicamento e depois coloco no seu celular menino Eros - balanço a cabeça e puxo a cadeira pra Harpia se sentar.

Desde que me entendo por gente Erick chama a mim e meus irmãos de meninos, nada de senhor ou senhora até a minha mãe ele chamava de menina.

- Obrigada pode descansar agora - ele balança a cabeça e sobe as pequenas escadas da cozinha que levam até os quartos.

- Menino Eros?- dava pra notar o tom divertido na voz de Harpia.

- Com o tempo ele vai te chamar de menina Harpia. - coloco o suco nos copos e vejo ela comer.

- Pode parar de me olhar?- presto atenção na minha comida.

- Não tem mesa de jantar - olho pra ela sem entender. - Você não tem uma mesa de jantar e nem uma sala de jantar faz suas refeições na cozinha?- nego com a cabeça.

- Quase todas as refeições são feitas na casa da minha mãe - ela me olha sem entender - Todas as casa não tem sala de jantar, era um desejo da minha mãe que sua casa nunca ficasse vazia ou que nunca fossemos pra longe dela - ela sorrir.

- Sua mãe amava vocês - meu sorriso fica largo.

- Ela ama - ela volta a comer.

Depois de ter comido bem mais que dois sanduíches Harpia se dá por satisfeita e fica me olhando comer.

- Pode falar Harpia - ela passa a mão no cabelo.

- Por que tá fazendo tudo isso? Quero dizer eu não sou o seu tipo, na verdade eu nem sabia que o senhor tinha um tipo achei mesmo que fosse gay - acabo rindo. - Me desculpa - nego com a cabeça.

- Está tudo bem - ela morde a boca. - Sabia que queria você desde que te vi pela primeira vez com sua saia amarela e sua blusa preta entrando na minha sala toda desajeitada - ela sorrir. - Meses depois descobri que estava namorado, estava tomando coragem pra falar com você - começo a recolher toda a sujeira e bagunça da mesa. - Então deixe pra lá porque eu amo você ao ponto de deixar você com ele porque sabia que estava feliz - ela fica calada parecia que eu e estava sozinho.

- Eros eu...- balaço a cabeça.

- Está confusa e com muitos problemas pra resolver agora, a única coisa que eu peço a você é que não me afaste - termino de lava os pratos e fico atrás dela. - Vou cuidar de você é do nosso bebê Harpia - beijo sua cabeça. - Vem vou te levar até o seu quarto precisa descansar - espero ela se levantar e caminho do seu lado.

A casa não é gigante como de muitas pessoas que eu conheço, não fomos criados pra nós exibir com coisas extravagantes.

Nossa mãe nos ensinou que nem todo dinheiro do mundo pode comprar aquilo que todo ser humano procura amor.

- Esse vai ser o seu quarto por enquanto - tenho esperança que antes do beber nascer Harpia seja minha de papel passado e carregue meu sobrenome.

- Tudo bem - ficamos um de frente pro outro.

- Amanhã vamos pra empresa você tem um documento pra assinar junto com Danilo e a polícia precisa do seu depoimento - vejo seus olhos marejados. - Nada de ruim vai acontecer com vocês - coloco a mão na sua barriga - Estou aqui agora Harpia e não vou a lugar nenhum - ela apoia a cabeça no meu peito.

- Não queria coloca você nessa bagunça - ela soluça.

- Lembre do que o médico disse - ela balança a cabeça. - Eu estaria em qualquer lugar que você estivesse - abraço ela.

- Você é incrível Eros - acabo sorrindo.

- Você tem precisa dormir - ela balança a cabeça.

Vejo ela secar o rosto e andar a porta do quarto, entro junto com ela e puxo o edredom espero ela se deitar e cubro ela.

- Quer que eu aumente o ar?- ela confirma com a cabeça. - Qualquer coisa grite - ela sorrir - Tenha bons sonhos Harpia - beijo sua testa.

- Tenha bons sonhos Eros - caminho até a porta mais antes de fechar fico olhando ela por alguns segundos.

- Eu tenho o melhor dos sonhos Harpia e nem preciso dormi pra viver ele...

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Meu casal
Preciso de um Eros com urgência
Comentem a história só fica melhor se vocês participarem
O link do meu grupo de whtas na minha biografia
vocês ficam por dentro de tudo que acontece e o que ainda vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR

Eros [L1] - série filhos de Afrodite Onde histórias criam vida. Descubra agora