Dillon
Ver Megan caída no chão com um corte na sintura e sangrando foi de mais para mim. Desabei, chorei feito criança enquanto gritava desesperado para Max ir me ajudar.
Max: Minha casa é aqui do lado - disse em meio as lágrimas - vou pegar meu carro e ligar pro hospital. Tenta pegar ela no colo sem mexer muito no local do corte.
Fiz o que ele disse, peguei Megan no colo e fui atrás de Max, ele morava três casas depois da dela. Chegamos rápido no hospital, eu continuava chorando.
Assim que chegamos já colocaram Megan na maca e a levaram para uma sala para darem pontos no corte. Ligamos para as amigas dela e para o David.
As meninas chegaram rápido, porém David não atendeu o telefone. Começaram a mandar mensagem para Meg, peguei o celular que estava no meu bolso e comecei a ler as mensagens.
Não conseguia acreditar no que estava lendo. Não, isso não é possível! Fiquei paralisado por alguns segundos. Pouco depois Jack, o novo professor, ligou para Max.
Max: Meu tio está vindo para cá, não entendi muito bem porque ele ficou tão preocupado quando falei da Megan. Ele disse que daqui dez minutos ele chega aqui.
Jack logo chegou e vinte minutos depois o médico veio até nós. Sua cara não estava a melhor do mundo, comecei a me desesperar antes mesmo dele falar algo.
Dr. Douglas: Tenho boas e más notícias. A boa é que Megan está acorda e o corte não foi muito profundo, só precisamos dar alguns pontos. Ela reagiu bem ao medicamento, agora demos um remédio para ela dormir por causa da anestesia que iria fazer ela passar mal e vomitar - ele fez uma pausa e ficou nos olhando por alguns segundos - a má notícia é que Megan está muito fraca e perdeu muito sangue, ela precisa receber sangue, mas ela é tipo O- e nosso estoque está sem esse tipo de sangue por ele ser muito raro. Se ela não receber essa doação em vinte e quatro horas não sei se ela irá resistir.
Aquilo acabou comigo. Eu chorava tanto que fui forçado a tomar calmante na veia, foram preciso cinco enfermeiros para me segurar e dois para conseguirem aplicar a injeção.
Eles me colocaram em uma cama no quarto de um dos médicos. Assim que fez afeito eu apaguei. Acordei algumas horas depois, me levantei e sai do quarto. Fui em direção a sala de espera, somente Max e Jack estavam lá.
Max me explicou que Allan havia levado as meninas para outro lugar e iria tentar destrai-las um pouco. Eles pareciam pensativos e desesperados. Os olhos de Jack estava tão vermelho quanto o de Max.
Dill: O que iremos fazer? - perguntei sem tentar esconder minha preocupação - se a Meg não conseguir logo um doador ela pode morrer - senti algumas lágrimas escorrerem.
Max: Não sei. É extremamente raro encontrar pessoas O-.
Jack: A não ser que... - ele encarou Max e seus olhos encheram de lágrimas - Não, não pode ser...
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Amor entre aposta
Teen FictionTudo começou por uma aposta. Mas e se já existisse amor? Obs: irei melhorar a sinopse assim que a criatividade resolver aparecer, prometo.