XXVIII - Wilson

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- Mas que porra

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- Mas que porra... - praguejava enquanto virava outro copo de cerveja. - droga, droga, droga...

- Jimin, se está se sentindo tão mal assim, vá até ele. - Yoongi franziu o cenho, como se fosse óbvio, mas não era tão simples...

- Não posso Yoon... Ele surtou, eu gritei com ele, falei coisas horríveis. Eu sou um merda. - senti meus olhos arderem, enchendo de lágrimas.

O pensamento dele jogado no chão, implorando para que eu parasse, chorando, se machucando estava me triturando em milhares de pedacinhos tristes.

Estava entre a cruz e a espada: envergonhado demais para ir até ele, mas preocupado demais para ficar longe.
E nesse mar de dúvidas, acabava por ficar estancado no mesmo lugar tentando decidir... Isso tem horas.

- Quer dormir aqui então? Tem tempo que não te vejo, cara! Você emagreceu... - Yoongi estava de segunda, ele sabia que eu estava escondendo algo.

Apesar de não me sentir pronto para falar sobre, bem, o câncer, eu sabia que se dormisse ali ele conseguiria arrancar isso mais cedo ou mais tarde.

- Valeu Min, mas preciso resolver isso. - levantei rápido, sentindo as pernas fraquejarem pelo álcool moderado, estiquei os braços e toquei na mão de Yoongi como uma despedida silenciosa.

Ele levantou, colocando as mãos nos bolsos rasos frontais da calça jeans que usava, está que ficou meio suja por ser de lavagem clara e estávamos bebendo na calçada, em frente às nossas casas.

Andei rápido até o ponto de ônibus, que não ficava distante, esperei poucos minutos e logo já estava no veículo público.

Minha cabeça latejava, sentia meu estômago revirando e dores abdominais fortes, o mal estar tomava conta do meu ser, e com absoluta certeza era a falta dos coquetéis de remédio, da comida saudável do Jungkook e é claro, do cheirinho dele...

Nesse momento percebi que, diferente do que eu havia dito para ele mais cedo, eu não sentia a menor falta da minha vida antes dele.

De forma alguma.

Eu estava com abstinência dele, do cheiro, da voz, dos beijos, do corpo dele no meu.

Eu sou tão idiota!

Estúpido, imbecil!

O machuquei como um monstro covarde.

Espero que ele não me perdoe, eu mereço sofrer pela forma que o tratei, que o feri propositalmente.

Eu sou um bosta.

Desci no ponto próximo ao nosso apartamento, fui andando rápido, afim de terminar logo com essa ansiedade por respostas.

36 Motivos para 𝘈𝘮𝘢𝘳 Você - JIKOOK (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora