Diagnosticado com um grau leve de autismo, Jeon Jungkook odiava ser tocado.
Exceto por um certo garoto colorido.
• Jikook | 90's | FLEX •
🚫 Conteúdo adulto. 🚫
Roi... Me perdoem pelos capítulos absurdamente curtos e não desistam de mim :< da um votinho por favorzinho?
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Ele me fitou com intensidade, mas não sorriu.
Mantinha sua postura séria e cenho franzido, o que me causava um misto de ansiedade, insegurança e tesão. Porque, nossa, ele nunca esteve tão gostoso.
Ele levantou devagar, arrumou a gravata, indo vagarosamente para a mesa, mantendo o contato visual por cima do ombro, ainda com o cenho franzido.
- Levante-se Park, venha até aqui. - indicou com o queixo a cadeira à sua frente, fiz sem questionar.
Ele me encarou por minutos à fora, sem dizer palavra alguma, até que...
- O que houve com o seu cabelo? - ele finalmente perguntou, soltando uma lufada grande de ar, como se estivesse angustiado.
- M-meu cabelo? O que tem de errado? - perguntei com um bico formado nos lábios.
- Está preto, Jimin. O que houve com seus fios loiros? Ah, nem consigo olhar para você assim. - ele se jogou na poltrona dramaticamente, cobrindo o rosto com a mão. - Está perdoado, pode ir.
Fiz uma breve reverência, caminhando rápido até a porta, eu estava desesperado.
- Park! - ele me chamou antes que eu pudesse fugir dali. - Você quer almoçar comigo?
Congelei ali mesmo, estático, chocado. Era muita informação para uma manhã. Fechei os olhos, apertando os punhos.
Não é possível que isso esteja acontecendo, não creio que o universo pode odiar tanto alguém quanto ele me odeia! Primeiro eu quase perco meu emprego, quase corri o risco de ser estuprado, mas pior que isso, é o presidente ser Jeon Jungkook. Eu sou muito azarado! Vou chorar até dormir hoje, não é possível.
- Jimin? - meu corpo saltou e senti o arrepio se espalhar quando a respiração dele encontrou minha nuca, ele estava próximo, com a mão por cima da minha na maçaneta. - Você não me respondeu.
- Eu... Eu já almocei. - menti, pressionando os lábios um no outro.
- São nove horas da manhã.
Droga.
- Esteja aqui meio dia em ponto, ou não estará perdoado.
- Mas você já me perdoou. - virei para ele, inconformado, e travei de novo ao tê-lo tão perto.
- Estou retirando o perdão. Coma comigo que eu te perdoo.
- Certo. Mas não pode voltar atrás.
- Tem a minha palavra. - ele umideceu os lábios, se afastando agora.
Saí o mais rápido possível daquela empresa, encontrando meu pai na entrada, fumando com alguns funcionários.
