Após Lyra tomar seu café da manhã, sigo em direção ao meu quarto novamente, com ela em meu alcanço. A tensão era visível, ela manteve seu olhar em mim quando eu fecho a porta atrás de nós. Ela se senta na beirada da cama e seu vestido sobe um pouco, deixando suas coxas expostas.
- O que quer saber?
- Tudo, acho que tenho direito já que vai me manter em cárcere privado. - ousada. - Quando jogamos vampiros no google, vem um mundo de ficção. Qual é a real historia? - ela me pergunta erguendo uma sobrancelha.
- Posso lhe responder o que quiser saber.
- Eu sei que espelhos são mitos. - ela aponta para o espelho perto do guarda roupa, aonde meu reflexo aparece.
- É...
- E a luz do sol pra você... é problema?
- Não queimamos como dizem nos filmes ou livros, é difícil de explicar. Você teria que ver mesmo.
- Crucifixos?
- Decorativo.
- Água benta?
- Até consigo beber, apesar de nós vampiros não comermos comida humana. - digo ficando próximo a ela. A mesma se mexe desconfortável ainda sentada na cama. Eu estava de pé, bem na sua frente. - O alimento humano, não nos faz mal, não tem gosto para nossa espécie. - me agacho na sua frente fitando seus olhos azuis.
- São apenas vocês de vampiros... ou tem outros?
- Existem milhares de nós pelo mundo, mas vampiros não são as únicas criaturas sobrenaturais que existem.
- Tem outros? - apenas afirmo com a cabeça.
Ela solta um suspiro e se levanta da cama passando depressa por mim, mantendo uma distancia... segura?
- Ninguém vai te machucar aqui, mestre Aro já informou a todos sobre a sua chegada. Ninguém tem permissão para toca-la.
- Ninguém além de você?
- Podemos dizer que sim...
- Eu não sou sua! - ela diz cruzando os braços na altura do peito. - Se você pensa que terei qualquer... relacionamento com você, esta muito enganado! Não sou uma coisa pra ser de alguém e muito menos um brinquedo para você me fazer de fantoche, então se você deduz que irei ser... sua, acho melhor repensar. Eu sou livre e gostaria de continuar assim.
Me aproximo da mesma, fazendo ela recuar até suas costas entrarem em contato com a porta do quarto. Minha besta interior mandou mata-la apenas por gula, assim como ela também mandou eu reivindica-la para tornar Lyra minha, apenas minha.
- Você não tem escolha, não irei repetir que és minha e que posso fazer o que bem entender com você.
Inclino minha cabeça na curva do seu pescoço, o seu delicioso cheiro adentra pelas minhas nariz, me embriagando. Deixo meus lábios roçarem nessa região que chama tanto a minha atenção. Sinto sua pele arrepiar com o meu toque. Ah como eu a quero...
Deixo um leve beijo em seu pescoço e me recomponho, antes que eu faça uma besteira. De duas ou uma.
- Porque eu?
- Porque o destino quis. - a olho, seus olhos se mantinham firmes em mim, sua respiração parecia controlada, se não fosse seu coração a denunciando, eu diria que ela está serena. - Não escolhemos isso Lyra, cada vampiro tem sua alma gêmea, e você é a minha. - me afasto dela dando espaço para a mesma soltar o ar que estava preso em seus pulmões.
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𝐂𝐎𝐌𝐏𝐀𝐍𝐇𝐄𝐈𝐑𝐀「𝐚𝐥𝐞𝐜 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢」PAUSADA
VampireLyrα ɴυɴcα ιмαɢιɴoυ qυe ѕυα vιdα ια мυdαr qυαɴdo erα prα ѕer υмα ѕιмpleѕ ɴoιтe ɴα Iтάlια. O ɢêмeo вrυхo coмo é мυιтo coɴнecιdo ɴυɴcα ιмαɢιɴαrια eɴcoɴтrαr ѕυα αlмα ɢêмeα, αғιɴαl, ele erα coɴѕιderαdo υм ѕer ѕeм corαçα̃o, υм ѕer ѕeм poder αмαr. Iѕ...