16| encontro

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Me suportar bebada foi o epice para o surto de Alec. Ele me trouxe para um bar junto com Jane, Dimitri e Félix. Estavamos mais afastados, para não acabar tendo nenhum acidente. Mas isso não impedia dos outros humanos de passarem por perto e observarem fascinados os vampiros.

A garçonete que nos atendeu parecia se divertir as minhas custas quando após ela me ensinar a beber tequila eu não conseguir reprimir as caretas.

  — Para a primeira bebedeira é normal, logo você nem vai mais sentir a sua garganta queimar.

— Até agora eu não to achando divertido, porque vocês bebem mesmo?

Eu passei umas três horas naquele bar acompanhada dos vampiros, enquanto eu tinha conseguido ficar com a visão toda embaçada, Félix e Dimitri flertavam com as pobres humanas iludidas. Os gemêos se mantinham atentos a mim.

Eu descobri que sim, uma quantidade de álcool logo que assim consumida começava a anular a queimação na garganta e que também nos fazia passar vergonha.
Eu sei que para eles issonao seria divertido e seria nada demais. Porém eu queria aproveitar as coisas humanas ao máximo antes de me tornar uma vampira.

— En... tão é isso? Eu bebo pra ser uma anal... Aneal... Al...fabeta?

— O melhor de tudo é quando você for andar, tem sorte que não vai se por em perigo andando por ai bêbada. — Dimitri diz rindo.

— O pe-perigo estãão platicamente de segurança atrás de mim. — cantarolo.

— Tudo bem. Vamos, acho que teve sua experiência bêbada pela sua vida humana ja. — o gêmeo ergue o braço e vejo a bartender vir em nossa direção sorrindo pra mim.

— Então garota, como se sente?

— Burra. Falo-lo tudo errado.

Eu sou uma bêbada gaga?

— Toma. — ela entrega algo em minha mão e vejo os Volturi se inclinar para ver o que é e provavelmente protestar. — Fume isso, talvez você prefira mais do que o álcool.

Olho o treco enrolado em linha mão e minha mente processa rápido o que aquilo seria.

— Ta me dando maconha? Mulher isso é legal?

— Não, mas fume e eu aconselho a terem bastante coisa para comer depois. Isso vai lhe abrir o apetite e bem, vai ajudar a retaurar o seu estado um pouco.

Olho para Alec esperando uma confirmação de que eu poderia fazer aquilo. Era maconha, eu nunca nem havia fumado cigarro antes, quem dira maconha. Vejo o vampiro dar de ombros e pagar a conta do bar para irmos. Agora eu parecia entender o que o rastreador disse sobre andar, eu parecia estar em ziguezague e me forçava a não ficar tropicando pelas ruas de Volterra ao voltar para o castelo do Drácula.

Quando eu ascendi o cigarro de maconha um ataque de tosse se iniciou.
Fumar maconha não estava na minha pequena lista de coisas a serem feitas ainda humana, mas quem ta na chuva é para se molhar.

Não é?

— Eu tava aqui pensando... Alec poderia fazer um show de magicas com sua fumacinha negra. Tipo... Eu to aqui e do nada bum, desapareci. Sabe, quando a fumaça aparecer. Renderia uma boa grana.

— Sou um vampiro, não um entretenimento Lyra.

— Mas seria bem divertido.

— Ela ta chapada, essa coisa ai deve ser instantânea.

E era.

Eu ja estava com dor na barriga de tanto rir da cara de paisagem da loira e da cara de indignação do gêmeo do mal.

𝐂𝐎𝐌𝐏𝐀𝐍𝐇𝐄𝐈𝐑𝐀「𝐚𝐥𝐞𝐜 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢」PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora