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A cada dia eu e Lyra estávamos mais  próximos, e também, o dia de sua transformação

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A cada dia eu e Lyra estávamos mais  próximos, e também, o dia de sua transformação. Lyra não conversava sobre e eu tinha senso de não tocar no assunto, até que estivesse definitivamente na hora.

Falta oito dias para a mesma ter que se tornar uma vampira, eu podia ver ela fugindo quando ouvia sobre isso, eu conversava muito com minha irmã e Félix e Dimitri sobre, a mesma sempre saia de perto.

Depois do encontro, as coisas melhoraram para nós, tirando alguns empecilhos pelo caminho. Um na qual Lyra tinha uma amizade que eu não gostava. Ciúmes? Sim, de fato.

Ela e Remus — o camaleão — eram grandes amigos e muitas vezes passamos horas conversando, fazendo companhia um para o outro, apenas quando eu não tinha absolutamente nada pra fazer, que ela largava ele. Mas sabia que Lyra passava pelo mesmo estresse que eu, seu estresse se chamava Heidi.

Mas a gente simplesmente ignorava esses dois impessoais quando um se sentia afetado e o outro tentava afetar.

Eu podia ouvir as indiretas, as provocações que Heidi lançava sobre Lyra, eu podia jurar que se ela pudesse, pularia no pescoço de Heidi até arrancar a cabeça da mesma.

Remus pelo menos não alimentava o meu ciúmes, eu era ciumento mesmo sem motivo, sabia que a amizade dos dois era apenas isso, amizade. Mas eu era ciumento e possessivo, então não tinha como argumentar.

No dia após o encontro, fui mandando junto aos meus companheiros de viagem para uma missão, no Egito, Aro queria a todo custo o vampiro que controla os quatro elementos no clã. Benjamin era muito talentoso, e seu talento também era muito raro, provavelmente ele era o único com esse dom nos dias atuais. Nos dois dias que passei fora, Lyra continuou seu treinamento, tendo Remus e outros vampiros para lhe ajudar.

A mesma progredia muito, e seu dom era muito forte e poderoso. Parecia até simples, era telecinésia, mas quando um dom vem da mente, é surpreendente quando se o doma com tanta facilidade, ainda mais sendo uma humana que o domina.

Estávamos agora deitado na cama de Lyra, enquanto assistíamos a um filme de vampiro. Em toda a minha existência, eu nunca consumi filmes que falam sobre a minha espécie e ver que eles nos retratavam daquela maneira, era humilhador.

— Eles pelo menos não brilham que nem bola de discoteca.

Sim, Lyra me atormentava por conta disso. Ser um vampiro tão antigo e que não pode se expor ao sol por conta da pele reluzente me rendeu bons apelidos, dados pela minha companheira.

— Você também será assim, então não discute.

— Falando nisso, como... como vai ser? — solto um suspiro, eu também não imaginava que ela iria me perguntar sobre o processo ds transformação.

— Eu vou te morder, e o veneno vai entrar pela sua corrente sanguínea, fazendo você gritar. Seu corpo vai queimar, por longos três dias até o veneno chegar em seu coração e ele bater pela última vez. — ela se senta, me olhando preocupada. Ela sabia que doía, mas só experimentando para entender mesmo. — Você vai pedir para morrer, teve casos de que a pessoa lutou tanto contra a dor do nosso veneno, que o corpo resistiu e morreu sem deixar a processo ser concluído. Eu vou estar ao seu lado o tempo todo, sinto muito que vá passar por isso. É terrível, não tenho o que falar mais do que isso, tem que sentir pra saber como é.

𝐂𝐎𝐌𝐏𝐀𝐍𝐇𝐄𝐈𝐑𝐀「𝐚𝐥𝐞𝐜 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢」PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora