Quando acordo, me vejo sozinha no quarto de Alec. Rapidamente me ponho de pé e vou até o banheiro para tomar um banho.
A vampira, Renata tinha abastecido uma parte do guarda roupas para mim, a grande parte das roupas eram em tons escuros. Eu pego uma calça jeans escura, uma blusa preta e uma jaqueta de couro da mesma cor, e me visto após terminar meu banho.
Já passava das dez da manhã quando sai do quarto. E eu estava a caminho da sala dos tronos, eu tinha algumas questões a discutir com Aro, talvez ele conseguisse me explicar mais do que meu possível companheiro já havia falado.
Quando chego no corredor, vejo um grupo de pessoas pessoas pálidas e olhos dourados.
Não tinha dúvidas que eles eram vampiros.
Fiquei curiosa sobre aqueles novos rostos na minha frente, eu sentia a familiaridade com os Volturi, sabia que aqueles ali também eram vampiros. Mas porque seus olhos eram dourados?
Percebo que eles me observam confusos, será que é tão intrigante os Volturi terem uma humana?
— Lyra, acho melhor voltar para o quarto.
— Que nada Alec, foi você quem disse que aqui será meu lar de agora em diante. — meu sarcasmo fez sua irmã dar um leve riso. Chamando a atenção daqueles novos vampiros.
— Jane riu?
— Eu sinto muito por você Lyra. — um jovem com cabelos cor de cobre diz me fazendo olhar confusa para ele. — Eu posso ler mentes, sinto muito que esteja passando por tudo isso. — agora tá explicado.
Sai da minha cabeça garoto!
Isso é estranho.— Não precisa sentir nada, não é como se você pudesse voltar no tempo para eu não ter passado por aquele beco.
— Edward, o que há? — a mulher morena ao seu lado pergunta, me olhando preocupada e olhando feroz aos gêmeos.
— Sou companheira de Alec, isso explica?
— Lamento! — um coro de lamentações é ouvida por mim.
Aonde fui me meter senhor? É tão ruim assim ser companheira dele? O que ele pode fazer contra mim?
Eu vou morrer, só pode!
— Lyra não tem escolhas, vocês sabem muito bem disso. Não é como se eu quisesse uma companheira também, só preciso mante-la viva.
— O sangue dela canta pra você, vai ter que se esforçar. — o leitor diz.
— Você não drenou Bella, acho que consigo também. — ele responde o leitor com sarcasmo. — Lyra esses são um clã antigo, os Cullen. Talvez você os veja com frequência, já que eles uma abominação no clã. — ele responde olhando a uma garota parecida com o casal que faliu comigo agora a pouco.
— Alec! — a voz da morena é fria quando o repreende.
— A mais nova, é filha biológica deles. Bella teve a garota ainda humana, ela é meia humana e meia vampira. Uma híbrida, eles comparecem ao castelo duas vezes ao ano, para mostrar que Renesmee não é uma ameaça para nossa espécie. — Jane comenta fazendo eu olhar chocada para a garota.
— Eu não sei anda sobre vampiros, mas sempre vi em filmes e livros que vocês não podem procriar.
— Não podemos, mas existem casos como. Uma hora pergunte a Aro.
Quando a família se vai, meu instinto curioso sobre a garota híbrida floresce. Eu já tinha lido sobre vampiros, assistido muitos filmes.
Mas isso é pra outra hora!
No quarto, Alec se encontra jogado na cama.
Ele parece relaxado agora, sem a sua roupa de costume. Apenas usando uma calça e seus sapatos negros. Seu abdômen a mostra chama a minha atenção.
Wow!
Talvez eu tenha uma queda pelos magros bombadinhos. Uma queda pequena.
— Você não deveria andar assim por aí.
— Estou no meu quarto, então acho que posso sim. — responde indiferente.
— Não se esqueça que eu durmo aqui, passo a grande parte do tempo aqui.
— Acostume-se baby. — ele pisca e em um piscar de olhos está de pé, bem na minha frente.
Seu olhar é feroz em minha direção, eu não tinha dúvidas que ele queria me devorar. Por um lado, aquilo me assustava pra caralho, mas por outro, era quente como o inferno.
Seu olhar despertava um fogo abaixo do meu ventre, e eu não tinha certeza se gostava daquilo.
Eu não podia me sentir atraído por ele, seria absurdo demais! Ele me sequestrou e me mantém presa aqui como se fosse algo para se manter sobre seus olhos. Por culpa dele minha vida não é mais a mesma, eu nunca mais verei meus pais e amigos.
— O que você vai fazer? — pergunto com meus olhos se revezando entre seus olhos e sua boca.
Ele serra os olhos enquanto inclina levemente a cabeça para o lado.
— O certo é o que eu quero fazer. Ah Lyra, você me enlouquece. Em dois dias você já me faz perder minha coerência mental. — ele estica os braços e então me dou conta que estou a sua mercê.
Entre a parede fria e a proximidade do corpo do vampiro, eu não sei quem consegue me arrepiar mais.
Os olhos de Alec me fitam sem puder, por segundos penso que ele pode enxergar a minha alma.
— Eu não sei se tenho controle suficiente para me manter perto de você ainda humana, seu cheiro me enlouquece, é como se eu o ouvisse implorar para me saciar de você. — wow, revelador. Engulo em seco. Alec quer se saciar de mim? Porque isso soa tão obsceno? — Eu consigo ver, sua veia pulsando pela maciez da sua pele do pescoço, o sangue correndo por ela, repetindo meu nome a cada segundo. É tão tentador! — o rosto de Alec se afunda em meu pescoço e seus lábios frio ficam ali, em contato com a região que o atrai tanto.
Isso é excitante e assustador ao mesmo tempo.
Eu me pergunto cade a minha coerência mental agora?
Algo frio e com uma leve umidade raspa meu pescoço e percebo ser sua língua. Ele desfila a ponta de sua língua fria pela minha pele e abaixa a alça da blusa, abaixando a jaqueta para meus braços.
Ele deposita um delicado beijo na minha clavícula, raspando seus dentes ali antes de voltar a me olhar nós olhos.
O carmesim de suas íris agora estão pretos, sombrios e famintos.
Eu posso dizer que os meus apesar de não ter mudança na coloração, estão dilatados e famintos também.
Mas não de comida.
— Eu queria ter o poder de conhecer seu sabor sem mata-la, mas não sou capaz de parar depois que começo. — sinto o duplo sentindo em duas palavras. Caralho!
— Porque é difícil pra me aceitar?
— Porque ter emoções em um mundo como o meu, em uma posição igual a minha, isso se torna a maior fraqueza. E eu não quero ser fraco por causa de uma garota. Eu não vou ser fraco por causa sua Lyra.
Suas palavras me atingem em cheio. Nossa! Tá legal que eu nunca vou ter esperanças entre nós, até porque eu mesma não quero, mas isso aí já é humilhação.
Não deixo de expressar meu choque com sua fala.
Eu nunca me senti tão insegura, como agora.
— Sabe Alec. Amar não te torna fraco, amar nos dias de hoje é até um ato de coragem. Fraco você já é, se não, nao fugia do que já está sendo destinado. — retiro seus braços de minhas laterais. — É uma pena que além de ter a aparência congelada para sempre aos dezesseis, suas atitudes de adolescente tenham congelado. — digo e abro a porta deixando Alec sozinho no quarto.
Vampiros tem o ego ferido? Porque aquele ali ficou!
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𝐂𝐎𝐌𝐏𝐀𝐍𝐇𝐄𝐈𝐑𝐀「𝐚𝐥𝐞𝐜 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢」PAUSADA
VampireLyrα ɴυɴcα ιмαɢιɴoυ qυe ѕυα vιdα ια мυdαr qυαɴdo erα prα ѕer υмα ѕιмpleѕ ɴoιтe ɴα Iтάlια. O ɢêмeo вrυхo coмo é мυιтo coɴнecιdo ɴυɴcα ιмαɢιɴαrια eɴcoɴтrαr ѕυα αlмα ɢêмeα, αғιɴαl, ele erα coɴѕιderαdo υм ѕer ѕeм corαçα̃o, υм ѕer ѕeм poder αмαr. Iѕ...