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twenty two

O salão principal do castelo estava lindo, foram colocadas colunas enormes segurando véus de diferentes cores formando um lindo arco-íris em todo o salão. Tinha uma mesa de doces enorme em frente a uma janela onde dava para ver a lua subindo e as estrelas aparecendo.

Entre os convidados de belíssimos vestidos e ternos, Katherine em seu vestido verde caminhava por aí tentando se manter discreta e longe da vista do rei, ou da sua família em geral, a princesa procurava por seus amigos entre a enorme multidão e a única pessoa quem ela havia identificado era Andressa com uma bebida a mão.

A ruiva havia visto a princesa e só deu um aceno de confirmação enquanto vagava procurando alguém de aparência suspeita ou com uma espada de verdade pendurada no cinto onde eles usavam para as guardarem.

Nas portas do salão, Amber, Caroline, Savannah, Logan, Castiel e Thomas entravam, as três mulheres andavam juntas na frente e os homens andavam atrás delas.

Imediatamente, todos se separaram assim que os outros convidados começaram a notar demais, Andressa tinha quase certeza que um dos homens que ela estava vigiando segurou a espada "falsa" com mais força do que necessário.

A ruiva fez uma nota mental de ficar de olhos abertos para esse homem.

Quando o príncipe chegou uma euforia ergueu em todo o salão, todos ficaram animados para ver o novo governante, Katherine e Amber ficaram a uma certa distância dele, mas próximas o suficiente para se alguém o atacar elas pudessem intervir.

Mesmo não sabendo lutar bem ou estando armada com algo pontiagudo, Coralie também estava de olhos abertos quanto aos potenciais atacantes. A platinada ergueu a bengala e começou a andar em direção a seu noivo, que conversava com Dominique.

O resgate havia sido bem sucedido mas com algumas consequências, Louis conseguiu uma ferida no tronco e Coralie quase havia torcido o pé, a única que estava "em boas condições" era Dominique, que só ralou os joelhos e as mãos.

- Ainda acho melhor vocês irem para seus quartos descansar. - A dama de companhia disse com os braços cruzados, tentando esconder as pequenas faixas em suas mãos.

- E deixar toda a diversão para você? Acho que não. - Coralie falou apoiada em sua bengala.

Dominique a olhou como se soubesse o que iria acontecer se eles não saíssem a tempo do salão. A Duquesa retribuiu o olhar. Uma pequena briga silenciosa se iniciou entre as duas até Louis pigarrear e interrompê-las.

- Se qualquer um de nós sentir dor, iremos até o quarto. De acordo? - Ele falou. As duas se entreolharam mais uma vez e concordaram com ele emburradas.

Os três voltaram a ficar de olho no salão e, nem eles, ou os outros notaram duas pessoas saindo da multidão e indo até um dos corredores.

O rei estava confuso com a audiência repentina que um de seus conselheiros tinha convocado mas, mais que isso, ele tinha um pressentimento que algo iria acontecer. Algo grande o suficiente que abalaria seu reino.

O empregado abriu a porta de seu escritório e ele entrou, não havia algum homem velho de seu conselho e sim um garoto que parecia ter vinte anos com cabelos pretos e olhos azuis, o principal era que ele era muito parecido com sua antiga amante de anos atrás.

O nome dela era Ava, o rei se lembrava.

- Meu nome é Castiel Fush. - Ele disse nervoso. - Você conheceu minha mãe, Ava.

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Caroline e Thomas andavam de braços dados pelo salão, todos pareciam estar de olhos abertos nesse momento, menos Caroline. A Delacour estava com a cabeça nas nuvens pensando na carta que havia chegado nos correios de manhã.

A carta de Francis Stuart dizia como ele havia sido ameaçado e subornado pelo Conde de Clermont e perdera seus companheiros.

Por um momento, ela quis que seu pai fosse egoísta o suficiente para apenas pegar o dinheiro e sua família e fugir para outro lugar.

Ela não se importava com o quão nobre ele havia sido para morrer pelo seu rei, Caroline só queria seu pai de volta. Vivo e junto de sua mãe na pequena vila em que eles moravam.

- Você está bem? - Thomas, ao seu lado, perguntou preocupado.

Caroline piscou algumas vezes para voltar ao mundo real e percebeu que seus olhos estavam marejando. Ela respirou fundo e colocou um sorriso no rosto.

- Não se preocupe comigo agora. - Falou a Delacour suavemente com um sorriso falso.

- Você sabe que eu sempre me preocupo com você, Carol. - O sub-comandante disse. O uso do apelido fez com que o sorriso falso dela se tornasse um pouco real. - Fique aqui, vou pegar um pouco de vinho para você.

- Eu não posso lutar bêbada, Thomas. - Caroline respondeu.

- Acho que você dá conta de um pouco de tontura. - Ele falou a fazendo rir de leve.

Assim que o Heroux saiu de perto da amiga e Caroline voltou ao mundo de seus pensamentos, mas, desta vez, mantendo os olhos abertos para qualquer movimento suspeito.

Um dos homens guardando a escada anunciou que a dança das espadas iria começar. Caroline observou animada as pessoas se arrumarem nas posições certas e os músicos assumirem seus instrumentos, a Delacour amava danças mas nunca dançou bem.

A música começou e, com ela, as pessoas começaram a dançar. As mulheres seguraram nas mãos dos homens e eles rodaram, duas vezes para a esquerda e depois para a direita, mas na troca de parceiros, Caroline notou que um dos homens na multidão entrou no meio do círculo sem parceira.

E ele estava puxando uma espada de verdade do cinto.

Foi ai que ela agiu.

Correndo para onde um círculo de casais se encontrava, Caroline agarrou a mão do homem e mandou que dançasse com ela. Ele colocou as mãos na cintura dela e juntos rodaram com os outros.

Ele lançava olhares raivosos em sua direção, mas a Delacour não se importava nem um pouco e o encarava da mesma maneira.

- Você não precisa fazer isto. - Caroline falou.

- Eu sei que não. - O homem a respondeu. Ele colocou as duas mãos em sua cintura e a levantou no ar, seguindo os outros casais. - Mas eu quero.

Eles se separaram para o próximo passo da dança mas tudo foi em vão quando o homem sacou sua espada e a apontou para o pescoço de Caroline.

Foi aí que o pandemônio aconteceu.

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Acabou por hoje lindes, bjs