Castiel estava na cozinha quando Madame Tremaine apareceu procurando por ele, ela parecia alarmada e estava assustando os trabalhadores que estavam na cozinha.- Castiel. - Ela o chamou com uma voz delicada, O Fush se virou para encará-la. - Está dispensado por hoje.
- O que? - Ele perguntou confuso.
- E pelos próximos dois dias. Vá para casa! - Tremaine disse.
Castiel franziu os olhos, mas acatou a ordem da mais velha e foi até a saída. Perto de lá, ele encontrou Savannah que estava com os olhos vermelhos e parecia muito nervosa.
- CASTIEL! - Ela gritou quando o viu e ele se aproximou. - A sua mãe...ela..
A Monroe não precisou terminar sua frase, apenas isso fez Castiel sair correndo de lá.
O Fush corria como se sua vida dependesse disso, tropeçando em algumas pessoas ou derrubando suas coisas, a maior parte que o conhecia não falou nada pois sabiam que era o melhor. Na verdade toda a vila conhecia ele e sua mãe, Ava, e eles sabiam o que estava acontecendo com ela.
A porta da pequena casa de Castiel se abriu e ele entrou como um furacão, indo até o quarto da mãe. A senhora Beynard estava andando de um lado pro outro dentro do quarto e ficou aliviada ao ver o Fush.
- Oh, graças a Deus. - Ela disse ao vê-lo. - Fique aqui com ela, eu vou fazer um chá. - Ela saiu.
Castiel se aproximou da cama, Ava parecia muito pálida e estava fervendo em febre, Ele se sentou no banco ao lado dela e segurou sua mão.
- Mãe? - Ele perguntou.
Ela lentamente abriu os olhos e encarou o filho, ele estava com os olhos lacrimejados.
- É incrível. - Ela sussurrou com a voz rouca e Castiel a olhou esperançoso. - Mesmo triste, você se parece muito com o seu pai.
- Mãe. - Ele começou delicado. - Por favor, não fale dele. Ele nos deixou, ele te deixou.
Ava fez um biquinho, mesmo doente ela não iria deixar de ser teimosa. Castiel quase sorriu com o pensamento, quase.
- Ele precisava. - Ela rebateu ainda rouca. - Tinha coisas para fazer aqui.
- Mas podia ter te trazido. - Ele falou.
- Castiel. - Ava segurou a mão dele. - Você sabe que eu gosto de ser um espírito livre.
O mais novo deu um sorriso triste, ele sabia muito bem disso.
- Como as joaninhas que víamos no jardim de casa. - Falou Ava com um olhar perdido. - As vezes sinto saudades de casa.
- Eu também, mamãe. - Castiel disse cabisbaixo, mas se recompôs e olhou para a mulher acamada com um sorriso forçado. - O que mais gostava de fazer na Alemanha, mãe?
O brilho no olhar da Fush mais velha quase fez Castiel chorar. Ava então começou a contar sobre sua infância, antes do pai falecer.
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O dia havia sido difícil para todos na sala de treino. As notícias se espalhavam muito rápido entre os empregados e logo todos que conheciam Castiel estavam preocupados com ele e a mãe.
- Sei que o dia de hoje foi difícil. - Amber começou a falar, estava anoitecendo no lado de fora do castelo. - Mas não podemos nos deixar abalar, precisamos estar lá para o Castiel.
Com um suspiro coletivo, eles assentiram.
- Acho que precisamos de uma pausa. - Coralie sugeriu com um sorriso, tentando alegrar os amigos. - Savannah? - A Monroe virou a cabeça para olhar a platinada. - Você ainda trabalha naquela taverna?
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ᚕᚕᚕ • αρρℓy ƒic
De TodoCONCLUÍDA caroline quer ser uma mosqueteira desde pequena e, para isso acontecer, ela e suas amigas tem que lutar contra o machismo, salvar o príncipe da morte e impedir que o maldito conde se torne rei da frança Capa feita pela maravilhosa @Nigohyu