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– O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?!– Ouvi alguém gritar

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– O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?!– Ouvi alguém gritar. Virei meu rosto para ver quem era. Noah. Ele veio correndo em nossa direção.

Enquanto eu estava distraída, Maddison aproveitou e desferiu um tapa estalado no meu rosto.
Senti meu sangue ferver de ódio. Ergui minha mãe para acertar um murro em sua cara, mas Noah segurou minha mão.

– Já chega vocês duas! O que tá rolando?– Ele perguntou me segurando. Logo Bryce chegou e segurou a loira oxigenada.

– Essa retardada que fica dando em cima do meu namorado.– Gritei e tentei me soltar dos braços do Noah.
– Eu não dei em cima do namorado dessa vadia! – Ela esbravejou.

– Vocês estavam trocando murros por causa disso? – Bryce perguntou.
– Não. Ela que voou em cima de mim porque eu falei algumas verdades.– Ela falou com cara de coitada.

Me sacudi e me desvencilhei dos braços do Noah. Sai bufando e pisando forte. Lutei para que nenhuma lágrima caísse, mas foi inevitável. Corri até as escadas, quando cheguei lá, vi Charli e ela me encarou com uma feição assustada e preocupada.

– Bea...– Ela falou e veio atrás de mim.
– Não Charli.– Falei e ela entendeu o recado. Parou de me seguir e me deixou só. Continuei correndo até meu quarto.

Entrei no banheiro do meu quarto e me tranquei no mesmo. Me olhei no espelho, analisando cada parte do meu corpo. Talvez ela tivesse razão...meu corpo é ridículo. Maddy tem um corpo desejável, com curvas perfeitas, seios grandes, cintura fininha e quadris perfeitos. Eu não tinha nada disso.

Cerrei meus pulsos e me permiti chorar. Deslisei minhas costas na parede e desabei no chão do banheiro. Abracei meus joelhos e comecei a chorar mais. Cada palavra dita por Maddison, martelavam na minha cabeça. Aquilo estava me matando.

Escutei alguém abrir a porta do quarto e logo bater na porta do banheiro.

– Bea! Abre essa porta! – Droga, era Vinnie. Eu não tinha forças pra me levantar, apenas continuei calada abraçando meus joelhos com mais força.

– Beatriz. Por favor! Abre isso. Deixa eu te ver...por favor...– Continuei quieta.
– Se você não abrir eu vou arrombar.– Ele disse com o seu tom de voz mais elevado.

Sem me levantar, arrastei meu corpo até perto da porta e virei a chave, destrancando a porta. Rapidamente, escondi meu rosto entre meus joelhos.

Vinnie se ajoelhou na minha frente e me abraçou e se manteve calado ali.
Soltei meus joelhos e o abracei com força, começando a chorar mais ainda. Depois de alguns minutos ali abraçada a Vinnie, eu consegui acalmar minha respiração.

– O que você acha de mim Vinnie? – Perguntei quebrando o silêncio.
– Como assim? – Ele perguntou confuso.
– Meu corpo, oque você acha dele? – Fui direta.
– Oque eu acho? Eu acho perfeito meu amor.– Ela falou me olhando com um sorriso fofo.
– Seja sincero Vinnie, não precisa mentir.–
– Eu não tô mentindo, eu amo seu corpo do jeitinho que ele é. Amo sua cinturinha, sua barriguinha...amo até sua bundinha pequena.– Ele falou e deixei um sorriso bobo escapar. Vinnie estava com os olhos marejados e tinha um sorriso fofo em seu rosto.

– Não chora.– Falei secando um lágrima que escorreu pelo seu rosto.
– É que vê você assim me deixa triste. Bea, você é perfeita do seu jeitinho. E não importa oque aquela maluca falou, é tudo uma mentira, eu não te trocaria por ninguém nesse mundo. – Ele disse acariciando minha bochecha.

– Sabe em que eu estava pensando? – Perguntei me levantando do chão.
– Hum.–
– Em irmos para o Brasil...– Falei olhando pra ele.
– Acho um boa ideia, eu adoraria conhecer minha sogra pessoalmente.– Ele disse com um sorriso no rosto.
– Sério? Você iria comigo?–
– Eu iria a qualquer canto com você Bea.– Ele disse e deixou um selinho demorado em meus lábios.
– Ta bom! Chega de boiolisse.– Falei e ele riu.

Tomamos um banho e depois deitamos na cama para assistir Barbie.

– Bea, seu celular tá vibrando. – Vinnie disse.
– Olha quem é.– Disse e ele se inclinou para ver meu celular que estava carregando no móvel ao seu lado.
– Noem...ele te chama de vida? – Ele perguntou me olhando sério.
– Amor...eu já te disse. Ele é gay.–
– Aham...– Ele disse me entregando o meu celular e ficou calado, voltando sua atenção para a televisão.

Aproveitamos para ligar para minha mãe para falar sobre um possibilidade de irmos para o Brasil. Ela ficou super empolgada.

➪ to soft, ninguém me toca

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to soft, ninguém me toca.

tenho várias ideias para essa ida ao Brasil

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