Regina : a clínica de veterinária ocupa muito o meu tempo, ou seja a maior parte do dia eu passo com cães e gatos, e muitas das vezes eu chego em casa cheirando a cachorro molhado, oq claro não agrada nada ao Daniel meu namorado e futuro noivo.
E algumas vezes por causa disso ele passou dos limites, claro que eu tbm não ajudei, eu sou meio lesada, desastrada, teimosa e respondo a ele como não deveria. É um dia normal, mais ficar até tarde no trabalho me ajuda a esquecer os problemas do dia a dia que eu mesma causo na verdade. É bom está no trabalho e cuidar dos bichinhos e dar carinho a eles, e por mais que ficar até tarde no trabalho deixe o Daniel um pouco zangado eu gosto, pelo menos ele não fica gritando comigo a maior parte do tempo, não no trabalho e não na frente das pessoas.
Mais em parte isso é culpa minha, embora eu não saiba direito o por que. Todos esses pensamentos turbulentos se passaram pela minha cabeça quando tudo escurece, sinto algo me tocando, mãos pra ser mais exata, enquanto um saco, uma espécie de gorro preto que não me deixa ver nada, minha respiração acelerada começa a me atrapalhar eu odeio ficar trancada, e eu me sinto trancada com seja lá oq for na minha cabeça, isso me lembra de quando o Daniel me deixou um final de semana dentro de casa.
Eu entrei em desespero naquele dia eu surtei, eu quase caio no burraco em que seja lá quem for está me segurando, ele me machuca e prende minhas mãos em algo, eu começo a tremer quando ele pega as minhas pernas, ele vai me estuprar.
" Não isso não, tudo menos essa sensação, oq eu fiz pra merecer isso de novo ? Eu fiz algo errado ? Falei como não deveria ? Será que isso é o Daniel e mais uma de suas brincadeiras sem graça ? será que é algo pra brincar com o meu psicológico ? Ou brincar com o meu corpo ?"
Minhas pernas pararam de tremer quando eu senti minhas pernas em algo sólido, algo com cheiro de novo, talvez um carro, eu senti a porta fechar e o vento cortando atravéz da porta, ou parece ser uma porta. Então eu me sento nesse lugar acolchoado, e eu encosto minha cabeça do lado de alguma coisa e como está gelado e já é de noite eu presumo que seja vidro ou algo parecido. Pelo som, eu estou mesmo em um carro e pelo balanço do carro, estamos numa estrada esburacada, oq me faz bater a cabeça no teto do carro, e isso doeu um pouco, quando ouço o barulho da porta ou do porta malas, abrindo então decido me concentrar nos detalhes, com meus pés no meus saltos se arrastam no chão e pelo som e a sensação, eu estou pisando em terra.
Talvez um terreno baldio, ou sei lá, eu topei numa pedra ou num degrau, ele ou ela seja lá quem for, me pega pelo braço e me ajuda a sentar na cadeira, quando ele finalmente tira o meu gorro ou saco, e a luz quase me cegou, uma lâmpada velha e quase sem fios, a lâmpada fica girando ao redor da minha cabeça até meu raptor se identificar.
E minha nossa meu raptor é lindo, um homem alto de olhos verdes e cabelos escuros, ele é magro mais não demais, chega ser até musculoso de certa forma, ele é bonito, parece o tipo de cara que era errado gostar mais seria maravilhoso transar com ele, em outra época, em outro tempo talvez eu tivesse escolhido ele e não o Daniel.
— Oi pra vc.
— oi pequenininha. Qual o seu nome ?
— pq vc não me diz qual o seu nome ? Se vc me sequestrou, eu tenho direito de saber o nome do meu sequestrador
— meu nome é Killian Jones. E o seu é ?
—Regina Mills. Oq vc quer de mim ? Se for dinheiro meus pais tem um pouco acho que dá pra vc pegar o telefone na minha bolsa e ligar pra eles e eles dão o dinheiro que vc quer.
Killian : não agora não, um amigo meu vem aqui pra fazer algumas perguntas a vc.
...
Robin : a empresa tá indo de mal a pior esses dias, as modelos estão muito frescas, e as despesas pelos salários delas estão cada vez maiores,e segundo os meus informantes alguém está tentando roubar meu pequeno negócio ilícito, boa parte da minha empresa de publicidade se concentra nesse negócio afinal de que adianta ser um dos maiores publicitários de Nova York, se vc não tiver seus segredos embaixo do tapete.
Só que o meu pequeno segredo é na verdade um grande segredo, eu posso ser talvez um mafioso, um dos melhores traficantes de armas do país. Mais isso foi um dia hj boato silenciado por mim, então as vezes eu faço favores pra quem pagar mais.
A reunião de hj foi longa e irritante, eu e os acionistas estamos pensando na melhor maneira de arcar com as despesas da empresa, oq nós levou a uma longa discussão, que já foi resolvida com o senhor Octávio Vera, vai ser um negócio vantajoso pra nós dois.
Mas, como eu falei enquanto nós não organizamos os contratos eu tenho que manter meu estilo de vida, um cliente anônimo que está disposto a pagar 28 mil reais pra que a namorada seja silenciada.
Então quando anoiteceu eu saí da empresa e peguei meu carro conversível, e dirigi até a velha cabana abandonada, a luz da lua e o farol me deram uma boa visão da porta Killian chegou antes de mim pelo que vejo do novo carro.
Eu abro a porta e ouço as vozes o flerte do killian com certeza, como sempre inevitável. E quando eu observo quem será meu trabalho não vejo nada além de uma morena bonita e incrivelmente calma, ela tem olhos castanhos e cabelos negros, ela é bonita, está com uma bolsa jogada no chão, uma saia preta e uma blusa branca de tecido.
...
Regina : o tal de Killian é engraçado, ele me faz rir apesar de está amarrada num espaço fechado ao lado dele, rir assim não parece tão ruim. Até que a porta as abre, e se eu achava o Killian bonito esse homem misterioso é com toda certeza 100 % mais.
Ele é alto e bem mais musculoso que o killian, ele tem olhos claros, quase azuis feito cristal, o cabelo é loiro brilhante e sedoso, minhas mãos se movimentam querendo tocar nele só por curiosidade. Então a sala que já não é animada é como se ela perdesse a voz, nem eu nem o killian falamos nada.
—Deixe-me a sós com ela. Ele falou e sua voz me causou certos arrepios, então ele pegou a cadeira no canto mais escuro desse lugar estranho e se sentou na minha frente. Deixando a gravata frouxa e abrindo as pernas ele me olhou dos pés a cabeça como se estivesse analisando uma presa, e eu me senti ainda mais acuada. Ficamos assim encarrando um ao outro sem falar nada, parece que a única coisa que dá voz a esse lugar estranho e escuro são nossas respirações juntas, ou foi oq eu pensei até ele falar.
— meu nome é Robin. E o seu é Regina certo ?
Regina : sim.
Robin : Então Regina me conte pós estou curioso, quem pagaria 28 mil pra te ver morta ?
Regina : eu não sei, eu não faço ideia, eu ... Minha crise de ansiedade ataca e me falta ar, e eu volto a tremer, só que ele toca no meu rosto e seu polegar quente me acalma.
Robin : eu não sei pq, ou como fiz ela se acalmar, mais fiz sua cara ingênua sincera e insegura, me trazem uma preocupação, uma preocupação que eu só tive quando minha mãe morreu aos meus 7 anos.
— me desculpe por isso querida mas, eu não tenho escolha. Eu pego a arma que está na minha cintura e quando estou prestes a apertar o gatilho, isso me paralisa.
Regina : oq está esperando ? Atira, anda atira.
Robin : quando alguém está na frente de uma arma, ou chora ou implora pela vida, a pergunta é, pq vc não está fazendo nenhum dos dois ?
Regina : eu acho que no meu enterro vai ser a única oportunidade que as pessoas sejam elas falsas ou sinceras terão de chorar por mim. Eu já passei pelo inferno, já senti o inferno e não tinha ninguém lá pra me apoiar, vc não me assusta. Eu já estou machucada o suficiente, então se vc colocar essa bala na minha cabeça vc me dará paz, então não se desculpe senhor Robin, então faça esse favor e me mate
Continua...
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A Protegida do Mafioso
FanfictionRegina : Era pra ser um dia normal, casa trabalho, trabalho casa. E quando eu abro os olhos eu estou numa sala escura e nojenta com um homem lindo e arrogante, eu acho que ele vai me matar, a arma que ele aponta pra minha cabeça diz que sim. Robin...