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xI will still be patient with you
And I hope you know
I won't let go
I'll be your lifeline tonight.xpoint of view; rose béchade.
turim, Itália.Argh! Que claridade é essa?
Resmunguei, piscando algumas vezes para me acostumar com o ambiente. Corri os olhos ao meu redor e estranhei o quarto luxuoso de hospital. Eu não me lembro de ter vindo pra cá.
— Misericórdia, finalmente você acordou! - Exclamou Carter, adentrando às pressas o cômodo. — Como se sente? Está com dor? Está tonta? Vou chamar o médico! - Eu sequer tive tempo de responder antes de vê-lo sair voando pela porta de novo. Apoiei meus cotovelos no colchão e ergui meu corpo para ficar sentada, resmungando pela pontada repentina na parte de trás do minha cabeça.
— Senhorita Béchade, como se sente? - Um homem alto atravessou o quarto na minha direção, ele mexia em uma prancheta enquanto se aproximava da minha cama. — Você teve uma batida forte, se lembra do que aconteceu?
— Vagamente. Não lembro como vim parar aqui. - Torci a boca, forçando minha memória pra tentar lembrar. — Mas lembro da explosão e de alguns flashes depois disso. Foi muito sério?
— Por muita sorte, não. Você não precisou de pontos pois o corte não foi profundo, mas como ficou muito nervosa, seu corpo entrou em colapso. Somando isso com a dor da pancada e da confusão ao seu redor, acabou agravando seu quadro. Mas está bem agora, terá alta amanhã. Terá que passar o fim de semana de repouso, sempre com alguém por perto para qualquer sinal de piora voltar correndo pra cá. E precisa limpar bem o curativo, tudo bem? - Suspirei aliviada, relaxando os ombros. Assenti. — Vou deixar vocês a sós, qualquer coisa me chame.
— Tudo bem, obrigada. - Ele assentiu e se retirou, Carter se aproximou da minha cama e pegou minha mão.
— Você me deu um susto enorme, belle. - Resmungou descontente, o que me fez sorrir brevemente. Nunca havia o visto tão preocupado comigo. — Eu tenho que ir agora, infelizmente. Prolonguei o máximo que pude pra poder vê-la acordar, só não esperava que você fosse dormir mais de dez horas seguidas. - Riu fraco, acariciando minha palma. — Preciso viajar pra Seattle e encontrar os proprietários do Stantim, uma reforma terá que ser feita em duas áreas do colégio e está tudo um caos atrás do responsável pela tal pegadinha de mau gosto.
— Eu ouvi um dos garotos falar sobre isso. - Alertei, me lembrando vagamente dos meninos que falaram comigo quando aconteceu o acidente. Não lembro dos seus rostos, mas lembro das vozes. — Dois garotos estavam por perto quando a sala explodiu, um deles quis me ajudar mas o outro o convenceu de fugir para não serem pegos. Um deles falou alguma coisa sobre um tal de Daniel, mas não sei qual a turma. Chuto que seja o primeiro ano, eles vivem aporrinhando o professor Walter.
— Céus, obrigado por isso, Rose! Já foi de grande ajuda. - Ele se aproximou e deu um beijo demorado na minha testa, seus dedos calejados acariciaram meu rosto, do mesmo modo como fazia quando eu era criança. Sorri, sentia falta dele. — Você ficará bem no fim de semana? Acha que pode ficar com algum dos seus amigos?
— Eu vou dar um jeito. Pode ir tranquilo. - Ele assentiu e deu um breve sorriso, se afastando da cama em direção a porta.
— Qualquer coisa entre em contato comigo. Até breve, belle. - Ele acenou e se retirou do quarto. Poucos minutos depois a porta foi escancarada, fazendo-me pular de susto na cama.
— MEU DEUS, ROSE! VOCÊ QUER ME MATAR? - Um vulto de cabelos escuros correu até mim em um só passo, abraçando-me com força. — Eu fiquei à beira de um colapso. Eu juro! Vou esganar aqueles fedelhos do primeiro ano.
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The Boarding School
FanfictionVocê sempre foi tão boa, Rose. O mundo nunca esteve ao seu favor, mas nada tirava o sorriso do seu rosto e o brilho dos seus olhos. Você sempre pareceu ser intocável, como se nada pudesse te abalar. E eu admiro isso, de verdade. Mas, infelizmente, h...