Capítulo 18

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Dedicado a mascotinha do FBI, feliz cumple Malu bebezin, amo você!
Sigam ela no @go.anny.go
💙🤏🏻

Entendo agora quando a minha mãe dizia: -"no futuro você ver que tudo que não é verdadeiro o tempo consome". Espero que vocês aprendam mais rápido do que eu.
(Amanda Rezende)

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2023. Cidade do México/MX
Alfonso
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Quando chegamos no corredor de Anahí, ela me aponta a terceira porta à direita, o quarto do Emi e sigo até lá batendo antes de entrar.

Encontro ele sentado no chão, com a mala aberta na sua frente escorado com o rosto em suas mãos como se estudasse uma forma de fazer com que a mala crescesse ou a cama elástica diminuísse para entrar ali.

Quando ele me vê, abre um sorriso e corre na minha direção.

- Tio Poncho! - Se joga com os braços estendidos pra eu pegar ele no colo.

- E aí campeão - lhe dou um beijo na bochecha e pergunto. - Me conta, o que você está aprontando?

- Preciso de ajuda - ele se balança pra que eu coloque ele no chão, pega minha mão e para quando chega em frente a mala. Com as mãos na cintura e uma ruguinha entre as sobrancelhas, me pede. - Estou tento um problemão pra descobrir como vou colocar a minha cama elástica aí dentro, você consegue me ajudar?

Me olha com uma caretinha de concentração que me dá vontade de dar um jeito de enfiar a bendita cama dentro da mala e levar ela pro meu garoto.

Mas prometi pra Any que iria solucionar isso. Então me abaixo ao lado de Emiliano e olho para a mala por um minuto e digo.

- Acho que não vai ser possível, Emi - faço uma expressão triste pra ele. - Mas eu tenho uma ideia.

Ele cerra os olhos e me pergunta desconfiado.

- Que ideia?

- Você ainda não viu nenhum dos presentes de natal. E se a gente esperasse para abrir todos eles antes de escolher o que levar na viagem? - Vejo que ele já abria a boca para argumentar e levanto o dedo pra poder terminar. - E eu prometo que compramos uma cama elástica pra montar lá em casa?

- Hmnn. Você promete?

Levanto o dedo e o rosto de Emi se ilumina quando enrosca o seu no meu e da um beijinho de leve. Coloco seu dedinho gordo na minha boca e deixo uma beijoca ali.

- E digo mais, vamos conseguir uma bem grande pra que você, Manu, Dani e Nico possam pular todos juntos - falo de forma conspiratória para ele que sorri sapeca.

- E você e a mamãe?

- Vamos tentar! - Levanto a minha mão e ele bate animado. - Você já está pronto para descer?

Emiliano está vestindo um calção e camisa branca com detalhes vermelhos na gola, uma meia vermelha e tênis. Bem festivo.

- Mamãe disse que preciso arrumar o cabelo ainda - olho para a cabeça dele que tem vários tons de loiro, levemente ondulados. Any mantinha ele mais curtos do que os de Manu, seria fácil.

- Vem, vou ajudar você e aí então descemos juntos.

Coloco Emi sentado na cama e arrumo tudo com um pouquinho de gel. Em seguida, vamos para a sala, onde encontramos Manu brincando com alguns legos.

- E aí grandão - falo me abaixando perto de onde ele tem os brinquedos espalhados.

- Oi tio Poncho - Manu levanta e me dá um abraço.

Apesar De Tudo AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora