Apesar De Tudo AyA

Capítulo 2

Esse vai pra minha afilhada Lari!
Obrigada pelos hot inspiração e por
todo o apoio com a história!

Foi brincando de te ignorar que eu te desejei.
Foi brincando de te desejar que eu te amei.
Foi brincando de te amar que hoje sou só SUA!
(Amanda Rezende)

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2008. São Paulo/BR
Anahí
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A porta bate atrás de mim e quase não tenho tempo para pensar e Poncho já está me colocando contra a parede, sem deixar um centímetro de nossos corpos sem o encaixe do outro.

O beijo começa lento e sensual, tão nosso. Aos poucos seus lábios vão deslizando pelo meu pescoço, espalhando leves mordidas que já me tiram do sério.

- Meu - Consigo falar entre um gemido e outro, enquanto enrolo em meus dedos os seus cachinhos, maiores do que nunca, puxando ele para perto, com uma necessidade crescente, como se existissem quilômetros entre nós e não apenas as nossas roupas.

Alfonso leva suas mãos grandes e fortes até a barra da minha blusa e puxa sobre a minha cabeça, me deixando somente com um sutiã simples e preto, ele me olha com tanto tesão e desejo que eu esqueço por um momento todas as inseguranças que tenho sobre o meu corpo. Me sinto a mulher mais gostosa do planeta em seus braços.

Alfonso desliza os dedos pela minha barriga chegando até os meus seios, que em uma concha segura e aperta firme, me fazendo gemer mais algumas palavras desconexas. Enquanto suas mãos passeiam em meu corpo, ele leva a sua boca até o lóbulo da minha orelha, morde e sussurrando fala.

- Minha, tão minha Anahí - uma de suas mãos aperta minha bunda e me segura mais próxima dele, o que me faz sentir a ereção já formada em sua calça. - Você sente o que faz comigo? É isso que acontece toda a vez que te vejo dançar nos shows, com aqueles paninhos que deixam pouco pra imaginação  – Alfonso fala cheio de tesão na voz, o que faz com que a minha calcinha fique ainda mais molhada por suas palavras. - Todo show eu tenho que prestar muita atenção pra não ficar te olhando como se eu pudesse te fazer minha ali mesmo, na frente de todas aquelas pessoas.  Se bem que tenho certeza que algumas não iriam reclamar nem um pouco caso eu fizesse isso, mas temos menores de idade na plateia, Anahí e seria errado - com uma risada mais rouca do que nunca pelo desejo, o tom de voz dele faz meus músculos do abdômen se contrair em antecipação pelo que eu sei que estava por vir.

- Não vejo nenhuma platéia por aqui e já não posso mais aguentar - me sinto cada vez mais perto de perder o pouco de controle que resta, mas consigo falar baixinho e bem próximo do ouvido dele. - Temos pouco tempo até virarmos piada o resto da noite, então faz o favor de me jogar naquela cama, transar comigo pra que eu tenha a lembrança de ter você dentro de mim até amanhã?

O corpo dele treme ao rir das minhas palavras afobadas, mas seu olhar me queima quando ele fala.

- Seus desejos são ordens, minha senhora - Alfonso me faz pular, entrelaçar as pernas em sua cintura e nos leva até a cama.

- Acho que você está com roupa demais - falo com um biquinho enquanto começo a tirar sua camiseta branca ao mesmo tempo que com os pés, aos poucos, vou tirando sua calça. Uma vez livre de suas roupas, o restante das minhas foram parar em algum lugar no chão do quarto.

Poncho se afasta um pouco admirando todas as curvas do meu corpo. Primeiro seus olhos me devoram, depois lentamente suas mãos passam por onde seu olhar esteve segundos antes. Uma vez que o azul e o verde se chocam, ele vai descendo lentamente a mão até que encontra a minha intimidade já encharcada de desejo por ele.