Capítulo 43

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Dedicado a todas que estão no grupo do whats de adt e também no de destino! Vocês são tudo!!

Quando o passado mal resolvido bate na nossa porta, cabe a nós decidir deixar entrar ou não!
(Amanda Rezende)

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2024. Cidade do México/MX
Alfonso.
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Os médicos mantiveram Emiliano acordado por mais algumas horas no hospital. No período da tarde tivemos os nossos últimos exames pra confirmar que ele está realemente bem. Nos disseram que ele vai passar um tempo sonolento devido as medicações fortes que tomou, mas vai se recuperar logo e sem nenhuma sequela.

Agradeço aos céus por não precisar usar o meu réu primário contra a doadora dos óvulos de dois dos meus filhos e ser capaz de esperar que o tempo e a própria cabeça dela sejam punição o suficiente por tudo isso.

É meia tarde quando alguns policiais vem até nós para colher nossos depoimentos. Contei tudo que aconteceu, desde que cheguei na casa de Anahí, até quando desembarcamos no hospital. Deixei de fora minha visita ao quarto de Diana, por motivos óbvios.

Fomos informados que ela permaneceria mais algumas semanas hospitalizada, já que os ferimentos dela são mais extensos e graves do que Emiliano. Depois que estiver mais recuperada, será encaminhada para uma clínica psiquiátrica na cidade dos pais dela, que inclusive foram chamados e já devem estar com ela, agora mesmo.

Tudo que peço, é que a mantenham longe o suficiente para que não seja um risco a segurança de nenhum de nós. Me informaram que a medida protetiva de distanciamento teve início hoje. Diana não pode entrar em contato ou chegar mais perto do que 200m de nenhum de nós seis ou das nossas residências.

Depois que os policiais saíram, faço uma ligação rápida pro meu advogado, explico a situação e ele me promete que hoje mesmo será encaminhado o pedido de guarda unilateral dos garotos e dará início ao pedido para a destituição do poder familiar de Diana.

Não vou poupar esforços pra que ela nunca mais seja capaz de chegar perto de nós.

Já são quase 18h da tarde quando conseguimos as liberações necessárias para a alta de Emiliano. Any se afasta e liga para Mac. Estou com Emi deitado quietinho enquanto assiste um desenho na tv.

Distraído ele mexe em uma das orelhas com os dedinhos pequenos e eu fico olhando encantado. Any volta ao quarto com um sorriso empolgado.

- Está tudo pronto. Todos os papéis foram assinados e podemos ir pra casa - levanto de um pulo e pego os poucos pertences que tínhamos no quarto.

- Vamos buscar os garotos na Mac? - Pergunto me abaixando pra ver se tinha algo embaixo do sofá ou da cama que eu poderia esquecer.

- Pedi pra ela ficar com eles hoje também, Emi vai estar cansado e prefiro que não tenha tanta bagunça em casa - ela diz ansiosa, como se eu fosse contrariar a decisão que ela tomou sozinha.

- Ótimo. Está decidido então - Any concorda aliviada e se vira pra pegar Emi, estendo o braço parando ela no meio da ação. - Posso?

Ela olha pro meu rosto e com um sorriso pequeno diz.

- Todo seu - aponta para ele e me deixa carregar nosso filho pra fora.

Estamos quase na porta de saída do prédio, Emi quietinho com a cabeça escorada no meu ombro, quando a recepcionista do hospital nos chama.

- Sr e Sra Herrera, eu sinto muito. Preciso lhes avisar que a notícia do acidente envolvendo o seu filho se espalhou de alguma forma e a entrada do hospital está cheia de jornalistas querendo uma declaração - diz nervosa.

Apesar De Tudo AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora