- Chega Dul, não chora. -Disse Lucas alisando seu cabelo.- Sabe que não gosto de ter ver desse jeito. Parte meu coração.
- Primeiro, descubro que sou enganada pelo Christopher, fui abusada e estuprada e me vem à tona de que meu próprio pai na verdade, não é meu pai. É tão confuso. -Dulce respondeu ainda com seu rosto afundado no peito de Lucas, enquanto chorava. Agora pouco.
- Como assim abusada e estuprada? Dulce, me diz quem fez isto? Pelo amor de Deus..
Lucas afastou o corpo, de modo que encarasse a ruiva nos olhos. Ela olhava com seu rosto inchado por causa do choro, engolindo em seco.
- Eu não sei direito, Lucas.. Não me lembro muito bem. -Disse limpando o rosto.
- Por favor.. tem que me contar, faz um esforço pequeno e tente se lembrar do que aconteceu. -Ele segurou seu rosto com delicadeza.- Quem quer que fez isso com você não pode sair impune desse jeito.
- Eu só me lembro de... -Tentando se lembrar- de.. tinha acabado de chegar em casa com um homem... -foi interrompida.
- O Christopher?
Ela negou.
- Não, era outro. Mas também não lembro direito como que conheci ele, lembro que sai um lugar meio assustador, o lugar era deserto quase não tinha casa...
- Deve ser onde te levaram, e por sorte ou não, alguém te tirou de lá pra tentar outra coisa. -Sugeriu Lucas que logo deu sinal para que Dulce prosseguisse.
- Ele começou a fazer perguntas, várias... perguntou de mim e do Christopher -Lucas revirou os olhos- E perguntou sobre minha mãe, mas eu disse que não havia chegado a conhecer pois ela havia morrido logo que nasci e aí ele disse: "-então é isso que disseram?" eu respondi que sim e o motivo dessa pergunta que estava mais para uma afirmação e ele começou a perguntar qual era o nome dela -Dulce começou a rir.- e foi a parte engraçada, porém trágica, eu não sei. Tipo, é normal a mãe morrer logo quando a criança nasce devida a algumas complicações mas eu não sei nada dela. Os pais sempre tem alguma história da mãe pra contar aos filhos, e meu pai nem tocar no assunto ele toca. -Ela abaixou a cabeça- Ele podia ter me contado que era adotada, ia entender, porque é um ato bonito de adoção de uma criança, mas ele não fez isso ao invés disto, ele mentiu e Christopher que teve a coragem de me contar. Não do jeito certo mas contou.
- Creio que se conversar direito, deixar que a explicasse vai entender porquê dele ter feito isso. Não é querer defender mas ele teve seus motivos.
- Pode ser... -Voltou a apoiar a cabeça no ombro de Lucas continuando a lembrar o ocorrido passado.
• Pov's Christopher Uckermann:
Saímos do quarto de Dulce do hospital, Felipe me arrastava pelo meu braço algemado e tentava acompanha os seus passos com os lábios cerrados olhando ao redor. Olhei para trás me deparando com Anahi e Maite me olhando em negação, dei um pouco de ombro e me virei pra frente ao ser puxado ferozmente, passando em frente a enfermeira que havia dado em cima de mim agora me olhava espantada então acenei pra ela com um sorriso.
Chegando no carro da polícia, Felipe abriu a porta traseira e me empurrou para dentro. Sentei-me olhando a janela em direção a janela que havia entrado para o quarto de Dulce. O caminho todo foi em silêncio, me atrevia a dizer mas foi em vão. Não me respondia.
- Ah qual é sogrão, fala comigo. Estou entediado.
- Eu não sou seu sogro, então pare de falar assim comigo. -Afirmou Felipe de olho na estrada.

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Criminal Love
FanfictionE se você se apaixonasse pelo rei do tráfico? Um homem na qual é o mais temido da cidade. Ela, uma garota de 17 anos qualquer. Ele, o rei do tráfico aos 19 anos. Ela, inteligente com notas boas no colégio. Ele, ao contrário, era o pior aluno. Profe...