Criminal Love

Reencontro familiar!

• Pov's Christopher Uckermann:

Quando me aproximei do cômodo velho da casa abandonada, uma sombra alta, de porte masculina e forte que usava um chapéu ali na hora apareceu. Pude ver nitidamente o seu rosto. Eu sorri..

- Olá irmãozinho!

- Christopher Uckermann! -Ele disse retribuindo o mesmo sorriso torto- Meu irmão favorito. Quanto tempo!

- Não o vejo há cinco anos. -Digo me aproximando dele.- É tão poder reencontrar a família. Chega até me emocionar. -Finjo querer chorar ironicamente.

- Ah Christopher, como sempre muito engraçadinho. É bom ver que não mudou.

- Por que está aqui?

- Te ver irmãozinho, estava morrendo de saudades.

- Não caio nessa sua lábia. Me diz logo caralho, por que está aqui? -Alterei a voz.

- Soube do acidente trágico do pai. -Sorriu.- E sei exatamente que foi você quem o matou.

- E dai? O que você tem a ver com isso?

- Me expressei mal.. desculpa. -Ele disse dando volta pelo cômodo velho com um copo de cerveja na mão.- Andei te vigiando todo esse tempo e descobrir muita coisa. É sério que está trabalhando na policia?

- Dá para ir direto ao ponto?

- O seguinte, você tem uma coisa que eu quero. -Permaneci em silêncio, o olhando sério e com raiva pedindo que continuasse.- Preciso que me entregue o desgraçado do Felipe Saviñon. Quero dar um presentinho a ele.

- O que te faz pensar que o conheço?

- Já disse, eu te vigiei o tempo todo. Está até saindo com a filha dele. Vai ser fácil.

- Não estou saindo com ela, então que vá você mesmo. Não importo!

- Christopher, Christopher, Christopher! -Balançou a cabeça- Sabe que não posso. Sou o traficante mais procurado pela polícia, não posso dar bandeja.

- Pois sinto muito, não irei ajudar. Já estou muito ocupado por esses dias.

Digo já virando para ir embora, quando um vulto de uma bala passa do meu lado acertando a porta. Peguei meu revólver e o mirando também.

- Eu não faria isso se fosse você. -Digo com o revólver apontado e sério.

- Bem, tentei ir num:a boa mas já que insiste. -Ainda com a arma apontada.- 'Como será que a Dulce vai reagir ao descobrir o seu maior segredo que a envolve? Ah, ela vai te odiar por uma eternidade.

Nesse momento, engoli em seco permitindo a raiva passar balançando a cabeça e com a respiração acelerada.

- Não pode contar. -Eu disse e meu irmão riu maléfico.- Você também estava naquele dia, não foi somente eu.

- Mas quem apertou o gatilho foi você. -Disse numa boa.- É isso ou transformarei a sua vida num perfeito inferno. Começando pela sua namorada.

- Ela não é minha namorada e se estou saindo com ela é outro assunto que estou tratando e não importo. -Eu disse naturalmente.- Mas não conte nada à ela.

- Ok, mas tem exatamente 48horas para trazer o meu prêmio.

O encarei furioso por um determinado tempo.