Atrás de um assassino.

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• Pov's  Christopher Uckermann:

Pedro filho da mãe! Droga! Está sangrando muito. Coloquei a mão no local atingido pela bala de raspão no braço. Já havia mandado as meninas levarem Dulce no hospital e não se preocupasse comigo, que assim o fizeram.

Com a mão no meu braço, peguei uma faixa que tivera encima da cabeceira da cama e amarrei, com certa dificuldade, mais ou menos no meu braço. Em seguida, sai de dentro da casa indo para o meu carro e começando a dirigir para o hospital. Chegando fui atendido por uma enfermeira loira que estancou o sangramento, fez alguns procedimentos a mais e pôs uma tipoia.

- Prontinho. -Disse a enfermeira terminando de por a tipoia e fazendo umas anotações.- Troque os curativos sempre, para evitar inflamação e cicatrizar mais rápido, e esse é o remédio que tem que tomar em caso de dor. 

Me entregou um frasco pequeno e uma caixa de compridos.

- Valeu. 

- Você está livre esse final de semana? -Ela se aproximou sorrindo e mordendo os lábios.

- Tem sorte de ser bonita. -Dei um sorriso. Peguei uma caneta e começando a anotar no papel meu número. - Me liga qualquer dia desse e veremos se saímos ou não. -Entreguei o papel com a caneta junto, ela sorriu.

- Com certeza vou ligar. 

Pisco pra ela.

 E sai do quarto. Revirei os olhos.

- Que louca! -Pensei alto. Olhei para frente e surpreso. - Any e May conversando com o médico. Deve ser sobre a Dulce. Mas é melhor esperar um pouco.

Esperei encostado na parede, observando até vejo o médico acenando com a cabeça e começando a se afastar. Peguei meu copo de café, joguei no lixo, engoli em seco com o braço na tipoia e me aproximei lentamente para as meninas.

- Oi meninas.. Como ela está?

 Me aproximou lentamente cabisbaixo com a mão direita apoiando a tipoia de meu braço.

- O médico disse que ela está bem, fora de perigo, apenas perdeu uma boa quantia de sangue mas ficará em observação dos médicos e bastante repouso e se alimentar bem. -May respondeu.

- Que bom. Onde ela está? Qual quarto? Quero vê-la.

- Ainda não sabemos.. -disse Any- o médico disse que seria bom ela descansar primeiro e que assim que acordar nos autoriza a entrar. Como está o seu braço?

- Um pouco melhor. Bem, então depois eu volto.

Elas assentiram, e me afastei indo em direção da porta da entrada.

 Coloquei os pés pra fora. Esperei uns minutos, dei a volta no hospital. Olhei para cima, - não é tão alto. Pensei. Olhei ao redor conferindo se não tinha ninguém olhando, comecei a subir na escada e parar na primeira janela. Tentando visualizar a pessoa na cama. Sorri.

Estiquei minha mão sobre a maçaneta da janela respirando fundo, e a abrindo lentamente.

Entrou por completo e fechando a janela apenas com uma mão pois sentia dificuldade com a outra por estar numa tipoia. Virei se deparando com a ruiva dormindo aparentemente tranquila, se aproximou lentamente engolindo em seco, sentei na beirada da cama e a observei.

Acariciei suas maçãs do rosto. Olhei seu peito que subia e descia conforme sua respiração. Respirei fundo, se abaixando para perto e lhe dando um beijo um pouco que demorado. Até que senti um pequeno agito de uma delicada mão. Rapidamente me afastei ainda observando.

Criminal LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora