Jimin não sabia o que ainda viria... Não sabia quem mandava naquelas ruas... Não sabia que aquele homem praticamente governada nas sombras do medo toda a Coreia. Mas sobretudo não sabia que iria estar à mercê de Jeon Jungkook, o líder da maior e mai...
- Está tudo bem, eu não lhe vou fazer mal, essa não é a minha intenção. - Com uma delicadeza inesperada, virou o meu corpo. Fiquei chocado com a sua aparência. - O Jungkook continua com bom gosto. O meu nome é Jin-young.
Depois de se apresentar desapareceu logo a seguir. Para trás ficou a dúvida, afinal eu não tinha compreendido o que se tinha passado ao certo. Tudo o que sabia era que um homem jovem, elegante e de fato dispendioso se tinha apresentado de uma forma intimidante. Tentei lembrar-me de algum colega de escola com o nome Jin-young, porém a minha memória não tinha um alcance tão grande. Nas horas seguintes fingi estar tudo bem, mesmo que a minha mente estivesse hiperativa, nervosa e até mesmo ansiosa. No final do dia, despedi-me da senhora Min e fui para casa com o motorista do senhor Jeon. De regresso a casa fui logo tomar banho e vestir o pijama. No meu quarto, sentado na minha cama e a mexer no colar oferecido mais cedo, estava Jeon Jungkook.
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- Como correu o dia? - Ele estava mesmo a fazer aquela pergunta? O seu segurança devia de ter contado tudo o que tinha feito ao longo do dia, com quem falara e quando. - O meu segurança não conseguiu entrar numa zona da biblioteca, a senhora Min diz que é restrita.
- A zona restrita está cheia de livros seculares e que podem sem comidos por traças silverfish. A nossa função, como biblioteca, é ter a certeza que o local se mantém com pouca luminosidade, sem pó e que poucas pessoas entrem. Quem quer entrar tem de trocar de calçado e colocar luvas. O seu segurança não era preciso numa zona onde apenas funcionários podem entrar. - Claro que iria ocultar o encontro, se é que se pode chamar encontro, com o senhor Jin-young. Algo me dizia que era o melhor a fazer, se não queria evitar problemas. - Está aqui por algum motivo?
- Claro que sim. Vejo que usaste o meu presente. - Puxou-me pela mão e fez com que ficasse entre as suas pernas, de pé e a olhar para o seu rosto cansado. Fez sinal para que me baixasse e assim colocasse o colar envolta do meu pescoço. - Ficas sensual, apetitoso, sexy.
- É um presente demasiado caro - Iria, para já, ignorar o seu linguajar. - Não posso aceitar.
- Jimin, claro que podes aceitar. Este presente é só uma amostra da vida que te posso proporcionar, uma vida de luxo que mereces. Tudo o que tens de fazer é permanecer ao meu lado. - Ele estava a tentar comprar-me com bens materiais fúteis e caros? - Não precisas de combater mais o desejo que sentes por mim, os teus olhos e corpo ardem de desejo, eu consigo sentir isso.
- Aí está um dos motivos pelos quais eu não quero ficar ao seu lado: você acha que eu posso ser comprado ou domesticado. Não faça suposições acerca da forma como me sinto em relação a si, pode estar redondamente enganado ou ter-se demasiado em conta.
- Será? - Aproximou ainda mais o rosto do meu, a agarrar pelo colar oferecido, impedindo que me move-se um centímetro que fosse. - Eu não vou cair na asneira de ficar ofendido com as suas palavras cheias de picos. Eu tenho de ir resolver uns problemas antes, mas dentro de uma hora encontramo-nos na cozinha.
