Dangerous Love

Dangerous Love 2 - Capítulo V

Oi meus amores! Gostava de desejar um bom fim de semana a todxs! Este capítulo será o começo de uma nova aventura. O que será? Aceitam-se apostas!
Um beijinho grande! 💜

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Mal podia esperar para sair do trabalho e ir jantar com o Jungkook e o Taehyung. Há algum tempo que não sentia tanto entusiasmo, parecia um adolescente num primeiro encontro, que no meu caso nunca aconteceu. Eu era sempre o patinho feio, quem nunca escolhiam... Mas esqueçamos isso. O Wonho já tinha saído para ir numa viagem de trabalho relâmpago a Paris, por isso estava sozinho e a tratar de alguns problemas relacionados com a agenda para os próximos dias. As secretárias e assistentes dos outros empresários conseguiam ser muito desagradáveis e preconceituosas por ser um homem secretário. Eu achava uma vergonha ainda existir preconceito, vindo de ambas as partes, tanto de homens como de mulheres. Uma coisa assim só apodrecia o coração. Como que a adivinhar o fim do meu horário de trabalho, recebi uma ligação da minha mãe. Respirei fundo antes de atender.

- Boa tarde, mãe. - Falei algo hesitante, ela iria delirar quando lhe contasse as mais recentes notícias. - Como é que estás?

- Estou óptima, meu querido. Quero saber é como é que o meu bebé está. - Esbocei um pequeno sorriso, a preocupação da minha mãe era adorável. Ela era uma mãe protetora, preocupada, carinhosa e muito afectuosa. Tinha tido muita sorte... - O teu pai não tem conseguido sair cedo do restaurante, sabes como é muito frequentado.

- Tudo bem, eu recebi ontem um ramo de flores do pai. - Sim, o meu pai tinha feito questão de enviar um ramo de flores pomposo para a empresa, junto com um bilhete querido e escrito à mão. O meu pai não era o tipo de homem com problemas em demonstrar afecto aos filhos, ele fazia questão que nós soubéssemos o quanto ele nos amava. - Tenho algumas novidades...

- Oh! E são boas ou más?

- Para mim são boas, não sei é qual será a tua opinião. - Do outro lado do telefone ouvi silêncio. Era altura de contar. - Eu desculpei o Jungkook e o Taehyung, estou a dar-lhes uma segunda oportunidade.

- Um... Meu filho, se o teu coração diz que tomaste a decisão certa, quem sou eu para desencorajar ou dizer que estás errado?

- Obrigado, mãe.

- Quando é que vou poder marcar um almoço ou jantar? Preciso de saber se têm os atributos necessários para serem meus genros.

Foi assim que correu a conversa entre mim e a minha mãe, tomando um rumo que me deixava apreensivo. A minha mãe iria fazer um interrogatório ao Jungkook e ao Taehyung, tal como o meu pai iria aguardar a chegada de ambos com uma caçadeira. Que não me doesse a barriga até esse dia chegar. Alguns minutos depois vesti o meu casaco, agarrei na minha bolsa e desci pelo elevador. O Jungkook e o Taehyung já tinham enviado uma mensagem a anunciar a chegada de um motorista para mim, que eles iriam aguardar a minha chegada no restaurante. Um homem alto e ainda jovem, na casa do trinta anos, recebeu-me junto de um carro de alta cilindrada.

Ainda demorámos uns bons minutos, por conta do trânsito intenso. Os minutos pareceram horas, de tão ansioso que estava. Fiquei confuso ao entrarmos numa zona de diversão noturna, aquela rua era conhecida pelos melhores bares e discotecas de Busan. Eram frequentados por pessoas da alta sociedade. Se era para almoçar, por que é que estava ali? A minha pergunta ainda demoraria uns minutos a ser respondida. O motorista veio abrir-me a porta e abriu caminho, no meio da multidão animada e a divertir-se, até chegarmos às traseiras de um bar chamado "Red Pleasure" (Prazer Vermelho). O interior do grande edifício moderno era o oposto da modernidade aparente. A entrada onde estávamos tinha dois seguranças gigantes, que pediram logo a identificação do motorista. Só depois de passarmos pelos seguranças assustadores é que nos aproximámos de um balcão de madeira, com uma parede de xisto atrás.