Oi, anjos! Gostava de saber o que acham da história! 😘
POV Jimin
O dia estava a abraçar-me de forma calorosa, com o calor das mantas a envolver-me numa sensação familiar, há muito esquecida. O sol brilhava naquela manhã, arrancando um sorriso dos meus lábios ainda mesmo antes de abrir os olhos. Como era bom conseguir acordar numa sensação tão boa de bem-estar.
- Bom dia, Jimin.
Abri os olhos em tempo recorde. Fiquei a olhar para o senhor Jeon a sentar-se ao pé de mim, a mão a aproximar-se do meu rosto para o acariciar com dedos mais suaves do que esperava. Os seus dedos cheiravam a creme. Não havia como ficar surpreendido, a última coisa de que me lembrava tinha sido o nosso momento... Nem queria pensar nisso. Onde é que tinha dormido? Desviei o olhar e vi que o outro lado da cama estava desarrumado. Não era preciso ser um génio para saber exactamente onde tinha dormido.
- Dormiu aqui.
- Sim, meu querido, adormeceste mesmo na hora que mais te queria disperto. Dormiste bem? - Estava a perguntar se tinha dormido bem? Sentei-me na cama, sem palavras. Por que é que tinha de usar aquele tom de voz, quando sabia perfeitamente quem era? - Fiz uma pergunta.
- Dormi. - Respondi finalmente contra vontade. - Devia de ter ido para casa, não sei o que aconteceu comigo ontem, mas não vai voltar a acontecer. Preciso que vá embora.
- Eu acho que sabes muito bem o que se passou, não preciso que o verbalizes mas sim que aceites. Pensa sobre a razão pela qual eu te excito tanto, bebé. - Bebé? Qual bebé? Já não podia ouvir mais a sua voz e ainda era de manhã! Revirei os olhos. - Vou-te buscar à biblioteca para irmos almoçar, prometi ontem.
- A minha hora de almoço é curta e gostava que a pudesse aproveitar em paz. - E sozinho, sem companhia, isolado da sociedade.
- Paz. Define paz, anjo. Paz pode ser o que sentiste quando me puxaste para dormir contigo, quando deitaste a tua cabeça no meu peito. Todo o teu corpo ficou mole. O que é a paz?
- A paz... - Não, não iria controlar a minha boca. - A paz, senhor Jeon, é o que não tenta fomentar no seu dia-a-dia. Trás terror e não paz a centenas de pessoas, como me pergunta o que é a paz, quando suja as suas mãos de sangue? Talvez tenha delirado ontem à noite, imaginado outra pessoa.
- E que pessoa seria essa? Que nome é que murmuraste a noite toda? É que esse nome foi o meu. Tens o pequeno almoço em cima da mesa, tem o resto de uma boa manhã. Estarei a aguardar ansiosamente pelo nosso almoço.
Surreal. Seria tudo sorreal? O que é que andava a fazer à minha vida? A uma velocidade de lebre fui tomar banho, vestir e comer as panquecas que deixou preparadas. Tinha demasiada fome e estava atrasado para o trabalho, para sequer reclamar. Mas o pior foi quando ouvi o meu telemóvel tocar e vi o número da minha mãe.
- Omma.
- Jimin, quando é que pensavas dar novidades? Quando é que pensavas dizer que estavas desempregado, foi o tempo de ir de viagem com o teu pai! - Aí estava o sermão de meia noite. - Onde é que estás?
- Estou a trabalhar numa biblioteca, mãe. Tenho uma nova casa, está tudo a correr bem, não é o fim do mundo.
- Como é que um dia vais casar e ter filhos?
- Mãe! Eu sou gay, não posso ter filhos!
- Eu sei querido, não preciso que me digas isso, mas podes sempre adoptar. Filho tu precisas de alguém, urgentemente. Tenho de te apresentar ao filho de uma amiga minha. Ele chama-se Wonho, vais adorar conhecê-lo. Que o teu pai não ouça mas tem uns bracos, uns músculos... Está decidido, este fim de semana vou marcar um jantar com ele para ti. Tenho saudades, bolinho.
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Dangerous Love
FanfictionJimin não sabia o que ainda viria... Não sabia quem mandava naquelas ruas... Não sabia que aquele homem praticamente governada nas sombras do medo toda a Coreia. Mas sobretudo não sabia que iria estar à mercê de Jeon Jungkook, o líder da maior e mai...