Capítulo XVII

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Oi, meus anjos! Primeiro que tudo o nosso mochi faz anos! Por isso, este capítulo será em celebração ao seu aniversário 💜💜💜
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Para o meu próprio bem, entrámos na água quente e a borbulhar no minuto seguinte. Ainda assim, o sossego não demorou muito tempo, porque no entretanto um copo de espumante foi esticado na minha direção. Aceitei de bom grado a bebida, que beberiquei de imediato. Só que aquilo não era um mero espumante, eu reconheceria o verdadeiro champanhe em qualquer parte do mundo. Por vezes, nos jantares de beneficência ou de negócios acompanhava o senhor Cha, portanto conhecia alguns luxos gastronómicos e de vinicultura. Mas esses tempos eram já distantes...

- Jimin, aos meus olhos, parece cada vez mais belo. - O quê? Fui arrancado dos meus pensamentos pelo seu galanteio. Olhei desconfiado, a vê-lo vir para mais junto de mim, até os seus braços prenderem o meu corpo. Eu sentia que podia sufocar a qualquer instante com a proximidade, era como se uma tensão nos electrizasse à medida que distância se ia reduzindo. - Que se foda!

Foi assim que os seus lábios encaixaram nos meus, como se fossem peças de um puzzle complexo a encaixarem na perfeição. O nosso beijo foi como lava a chegar ao mar, foi como um pôr de sol no final de um dia de Verão... A forma como os seus lábios iam conduzindo os meus, como a sua língua pediu permissão para penetrar a minha boca e como eu deixei foram todas elas arrebatadoras. Quando dei conta, as suas mãos tinham ido parar à minha cintura, explorando terreno.

- Senhor Jeon... - A forma como arrastou o meu lábio inferior foi sexy, sensual e terrivelmente impactante em todo o meu corpo quente e cada vez mais necessitado. - Isto é um erro.

- Por que haveria de ser um erro? - Com a sua mão ainda na minha cintura, puxou o meu corpo para cima do seu, fazendo-me sentar no seu colo e sentir como também o seu corpo reagia ao meu. Conseguia sentir a sua ereção na perfeição. - Um erro seria não darmos asas a toda esta tensão, química e paixão entre nós. Tu podes dizer o que quiseres, mas isto é real e palpável. Aposto que é comigo que sonhas durante a noite, que é o meu corpo que o teu anseia e que toda essa tua cabecinha não deixa por excesso de moralidade.

- Não...

- Sim, não penses que não te oiço durante o sono a chamar e gemer pelo meu nome, meu querido. - O quê? Isso era falso... Quero dizer, só podia ser mentira, certo? Com um sorriso vitorioso por me ver corar até ficar com as orelhas vermelha e as faces a queimar, aproximou os lábios da minha orelha. - Não vale a pena ficares em choque, eu também sonho contigo. Todas as noites.

Como se nada fosse, colocou o dedo indicador entre o colar choker e a pele do meu pescoço, levando a que fosse obrigado a levantar o queixo e a encarar o seu rosto demasiado perfeito... E perigoso.

- Isso não é verdade. - Falei com a respiração entrecortada, a tentar a todo o custo não olhar para aqueles olhos que mais pareciam o fundo do oceano de tão escuros que eram. - O senhor está a mentir!

- Será? - Uma das suas mãos foi parar à minha parte traseira, massajando os meus glúteos por cima dos boxers. Trinquei os lábios a tentar não gemer pelas boas sensações que o seu toque me trazia, já mais para uma tentativa falhada do que outra coisa. - Céus! Que bunda perfeita! Apetece-me baixar estes boxers e beijar, morder e devorar cada pedacinho firme e tentador...

- Hm... - Não consegui mais controlar os gemidos presos na garganta, eles simplesmente saíram sem permissão. Uma das suas mãos adentrou a única peça de roupa que vestia, tocando no meu membro. A sua mão envolveu o meu pénis, subindo e descendo lentamente. O meu quadril automaticamente mexeu-se também, enquanto a minha boca se abria para gemer. A sua outra mão puxou com mais força o colar. - Senhor Jeon, isso dói!

Dangerous LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora