Mesmo quarto

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Oi

Boa leitura
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Pov Harry

Saímos do hospital por uma lareira particular de um dos pediatras, longe dos olhares dos bruxos.

O loiro permaneceu em silêncio por todo o caminho até a antiga morada dos Black's, por mais que amasse Sirius e quisesse agradar e paparicar Draco, por dar o filho mais perfeito do mundo, não faria uma festa para o Black. E ainda mais depois das ofensas ditas quando meu filho e falso noivo estava em perigo.

- Draco, não faça isso... Ele não merece um mísero segundo nosso. Foi muito gentil apresentar nosso bebê a ele_ falei passando as minhas mãos em seus ombros cobertos por um grosso e fofo tecido azul, que por vez sujos de cinzas da lareira.

O menor levantou o rosto com uma expressão cansada, pelo dia e a nossa discordância antes de nós despedimos de James. Que ficará mais uma quinzena internado e não poderá ter contato com os pais durante esse longo tempo até uma avaliação e se liberado. Além das restrições de uso e contrato com magia do elo mais fraco, sendo o Draco esse elo. Nosso encontro com o Sirius a quase um dia atrás e notícias de mortes confirmadas, quando o deixei só por um segundo para assinar alguns documentos do hospital e do advogado, que o senhor Weasley indicou para cuidar dos meus direitos e de Draco, ele já estava lendo jornais com os olhos vermelhos pelas lágrimas que escorriam. Apenas o abracei por longos minutos para confortar. Até agora saber que Dobby, Snape e mais alguns colegas nossos não tiveram nossa sorte.

- Eu tive dois casais de madrinhas e padrinhos... Snape e Belatrix. E... Régulo e... Não lembro, Lucius só a mencionou uma vez tão baixo que posso ter sonhado, mas se eu os tivesse estaria festejando com eles. Mesmo que só ficasse A louca... as vezes, muito poucas, ela era boa e gentil... Eu a amava e sei agora sei que a morte a tratou melhor do que a vida_ admitiu baixinho com os olhos azuis voltando a marejar.

Soltei seus ombros, me levantei andado de até a poltrona de cor escura de verde, suspirei e passei os dedos nos meus cabelos bagunçado.

Ele estava entrando no mesmo assunto, é mais cabeça dura do que o Sirius...

- Se for por mim..._ começou a fala com a xícara de chá descansado em suas coxas.

- Não! Quero dizer sim... Ahh Dray... Por Merlim. Ele falou coisas horríveis antes mesmo de me escutar e me machucou mais que eu imaginei. Eu não quero que ele te machuque e nem o nosso marotinho... _ falei sentado na poltrona em frente da lareira, que foi acessar pelo elfo mal humorado quando chegamos; que também mandou esperar pelo jantar na sala.

- O que é marotinho? Gíria da torre vermelha e dourada?_ perguntou curioso ou só adiando o assunto anterior.

Draco é um estrategista de alto nível. Provas são as vidas de mestiços e trouxas que o mesmo salvou que carregava nosso bebê em seu ventre. Como não enaltecer lo? Foi tão herói quanto eu... Sua ajuda foi crucial para que a sonserina lutassem contra Voldemort. Além de ensinar alunos mais novo a se defenderem e a fazer barreiras mágicas, fortes o suficiente para fugirem por chaves de portais para vários lugares da Europa. Ele foi mais uma história mal contada, mais uma vítima.

- Talvez seja a causa da nossa insanidade..._ comecei a contar sobre a capa da morte, o mapa, o Snape e minha mãe, sobre os marotos e sobre a traição.

- Pelo amor de Salazar as cobras. O Rabicho os traiu... Por isso Lupin rosna quando eu contava o quanto ele é tosco_ soltou o comentário sem medo e receio.

Meu falso Sr. Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora