"O que está acontecendo aqui? Eu fui enganada novamente? Como posso ser tão azarada?" —Ela pensa frustrada.
— Com licença preciso falar com ele. —A mulher passa por Jasmim e entra na casa.
Téo logo reaparece. — Agatha o que está fazendo aqui? —Ele pergunta surpreso.
—Não estava com saudades?
Jasmim não fala nada só observa atentamente. —Não me respondeu, o que está fazendo aqui?
—Simples, vim pegar o que meu filho tem direito. —Ela passa a mão novamente na barriga.
—Como ousa dizer que esse filho é meu?
—Sabia que não ia aceitar sem provas, então aqui está, fiz um DNA com a escova de dente que deixou lá em casa. —Ela joga na mesa o resultado do exame.
—Porque não me contou nada antes? O que você quer?
—Não se fase de bobo, não teria coragem de negar o direito que seu filho tem na padaria Cooper Donut.
—Como assim a Cooper Donut é sua? —Jasmim o encara— E como assim este filho é seu, você me traiu? —Lagrimas de raiva brotam em seus olhos.
—Não querida, ele não a traiu. —Agatha fala. —Estou gravida de 6 messes quando ainda estávamos namorando, já sobre a Cooper Donut eu não faço ideia porque ele não lhe contou. Se fosse eu estaria muito decepcionada. —Ela sorri.
Jasmim pega a bolsa e corre para porta. —Agatha fica fora disso, Jasmim eu posso explicar.
Ela se vira —Explicar o quê? Que esse filho não é seu, ou que você não é o dono da Cooper Donut? Ou melhor que estava tentando me usar.
—... —Ele fica em completo silêncio, depois fala. —Me deixa explicar.
—Foi o que pensei, é melhor você se resolver com a Agatha. Adeus Téo. —Ela bate à porta e entra em um táxi.
—A senhora vai para onde? —Pergunta o motorista um belo homem moreno, que aparenta ter uns 28 anos.
—Vou para o 9º arrondissement casa 320.
"Como consigo ser tão burra? Cai no mesmo golpe de novo, ele não queria o meu dinheiro, mas queria ficar comigo para derrubar a Cristais." —Ela limpa as lagrimas em seu rosto.
—Me desculpe por ser intrometido, mas a senhora está bem? —O motorista a questiona preocupado.
—Tive uma manhã ruim apenas isso, mas vou ficar. Obrigado por perguntar.
—Sabe as vezes conversar com um estranho ajuda, não quer tentar?
—Você quer mesmo ouvir meus problemas?
—Só estamos nós dois aqui, não vou me importar de ouvi-la. Mas, é claro, se quiser falar.
—Está bem... —Jasmim suspira.
Enquanto isso Téo tenta obter informações sobre sua ex. — Agatha se esse filho é realmente meu, como está falando...
—Ele é seu sim, de quem mais séria?
—Continuando. —Téo inspira. — Se for meu eu não o desampararei, mas saiba não é por isso que iremos voltar.
— Nem eu, quero ter nada com você. Por isso não contei antes.
—E porque resolveu contar agora?
—Porque eu refleti muito sobre como é crescer sem um pai, e sei que não é nada bom. Nas datas comemorativas me lembro pensando se ele iria aparecer, ou imaginando como ele era se me parecia com ele. Então não achei justo fazer o Benjamim passar pelo que passei, mas se não quiser saber dele volto para casa e pronto. —Ela suspira.
—Eu já disse Agatha que não irei desampara-lo, e não quis dizer só financeiramente. Quero fazer parte da vida dele, você sabe muito bem que sempre quis ter um filho. Esse é o melhor presente que já ganhei.
—Você está falando sério? Quer mesmo fazer parte da vida do Benjamim?
—Porque não estaria?
—Não sabe como é bom ouvir isso, eu vim aqui esperando um não. Agora se quiser ir atrás da Yasmim pode ir. —Ela se levanta. —Estou hospedada no hotel gole da e meu número continua o mesmo.
—Eu vou, e ela não se chama Yasmim e sim Jasmim.
—A princípio sua casa é linda. —Ela abre a porta da saída e se vira. —Boa sorte, ouvi falar que essea tal jasmim Espósito foi muito magoado antigamente. É provável que ela não te perdoe tão facilmente.
Jasmim termina de contar sua triste história. —Mais que babaca fazer isso com uma dama como você.
—Ele não sabia que ela estava grávida.
—Mas, nunca lhe contou que a padaria era dele, chegamos.
—Obrigado por me ouvir eu sou... —O moço a interrompe.
—Jasmim Espósito.
—Como sabe?
—Quem é que não lhe conhece? Ficou famosa por ser "amante do funcionário do seu pai." —Ele ri.
—Não é verdade isso que falam de mim. —Ela o encara.
—Eu acredito em você, a e eu me chamo Oliver. Se quiser conversar me liga. —Ele entrega seu número.
Jasmim toda atrapalhada pega o número E sai do carro. —Aí. —Ela tropeça na calçada.
—Você está bem? —Oliver pergunta preocupado.
—Sim eu estou. —Ela se levanta e começa a andar em direção a casa.
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Dois amores 1v.
RomanceJasmim Taylor Espósito uma Italiana milionária, que desde sua formatura de administração há 3 anos passava os dias viajando e curtindo a vida, mas há 1 mês tudo mudou quando seu pai morreu em um acidente de carro. Ela teve que voltar imediatamente d...