Dois amores 1v.

Como ele pode mentir.

Jasmim entra e corre direto para o quarto. —Querida você está bem? —Sua mãe pergunta preocupada.

—Eu vou ficar bem.

—Você brigou com aquele cara, não foi?

—Não quero conversar agora mãe. —Ela abaixa a cabeça e volta a chorar.

—Tudo bem saiba que estou aqui se mudar de ideia.

—Como pude ser tão burra e namorar com ele por quase 5 messes e não desconfiar de nada? Espera aí, era disso que o Tiago estava falando aquele dia no almoço.

Jasmim começa a se lembrar do dia que Tiago contou onde Téo trabalhava, e então pela primeira vez ela consegue não ser tão Dori. —Preciso saber tudo o que o Tiago sabe. —Ela liga para Tiago.

—Furacão você me ligando essas horas da manhã?

—Já são quase 10 da manhã, não é tão cedo.

—No domingo 9:30 é muito cedo.

—Que seja cedo então.

—O que você quer?

—Pode vir aqui em casa?

—É tão grave assim?

—Preciso que me conte tudo o que sabe sobre o Téo, não me esconda nada. Eu terminei com ele!

—Então você descobriu que ele é o dono da Cooper Donut?

—Descobri isso e mais uma coisa que sei que você também não sabe, porém, só vou contar se vier aqui.

—Esse tipo de chantaje não é justo, agora vou ser obrigado a ir aí. —Tiago suspira. —Vou demorar um pouco, pois estava dormindo e ainda tenho que passar na Cristais pegar um donut de morango.

"Desde que éramos criança ele faz isso quando estou triste."

—Leve o tempo que quiser, com tanto que venha.

Uma hora depois Tiago chega à casa de Jasmim. — benedizione, zia

— che Dio vi benedica. —Ela pega na mão dele.

— Tia onde a Jasmim está?

—Trancada no seu quarto desde a hora que chegou, sabe o que aconteceu?

—Obrigada, ela descobriu que o Téo é dono da Cooper Donut.

—Sabia que ela tinha brigado com ele, eu falei Tiago que não seria uma boa ideia guardar esse segredo dela.

—O que eu poderia fazer se foi o Téo que me pediu isso? E ainda por cima depois de tudo o que ela passou com o seu ex.

—Está certo, se estivesse no seu lugar também não saberia o que fazer.

—Vou ver como ela está.

—In bocca al lupo.

—Tok, tok, tok. —Tiago bate na porta.

—Mãe já disse que não quero conversar.

—Não é a sua mãe, sou eu.

—Pode entrar a porta está aberta.

Tiago entra. —Até que enfim pensei que não vinha mais.

—Me desculpe, e eu me atrasei pegando o seu donut.—Ele a abraça.

—Desculpas exatamente pelo quê? —Jasmim cruza os braços.

—Por não ter contado sobre o Téo.