O que não fazemos por amor.

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—Com licença, depois voltamos. —Os dois saem juntos.

—Dori, você é tão incrível, já disse que não te mereço? —Ele fala beijando sua testa.

—Já disse sim, mas o que não fazemos por amor, não é?

—Isso está indo muito além do amor.

—Não estou falando só do nosso amor, acho que meio que já quero o melhor para esse pequeno. Não é loucura? Só o vi ontem, como isso é possível?

—É sim, pois, o amor pode nascer em qualquer lugar, em qualquer momento e até mesmo sem razão.

—Téo isso foi tão lindo, da onde veio essa frase?

—Você me inspira.

—Nossa! eu lembrei que não avisei ninguém sobre o que está acontecendo.

— Dori! Você não pode fazer isso. —Ele fala a olhando com expressão de preocupado.

—Há! Ha!. —Jasmim ri.

—Porque está rindo? Isso é sério, eles não podem saber.

—Calma, eu sou a Dori, mas não sou burra. Sei que posso contar isso. "Mesmo que eu queira muito." —Só ia dizer que você precisou resolver uns negócios de trabalho, e que não teria quem ficasse com a Agatha. Por isso me ofereci para passar anoite.

—Dori, isso é uma brilhante ideia.

—Porque está tão surpresa?

—Não me leve a mal, mas você é a minha Dori. Sebe né?

—Sim, eu sei. Quando tenho ideias brilhantes até eu mesma me surpreendo. —Ela ri. —Não deixe o Tiago saber que eu mesma fico surpresa com minhas ideias brilhantes.

—Pode deixar não irei contar a ninguém.

—Então agora eu posso avisa-los?

—Sendo assim, pode.

Jasmim:—Mãe estou bem, apenas o Téo teve uma emergência no trabalho, nada grave. Mas, não vai chegar a tempo de passar a noite com a Agatha. Então, me ofereci, vou ficar com ela. —Jasmim joga o celular do lado da cama.

—Agora que já resolvemos isso, pode deitar aqui do meu lado?

—Com todo prazer. —Téo se aconchega na cama ao lado dela, e Jasmim encosta sua cabeça na dele.

"Não sei o que estou fazendo, e se a Agatha se arrepender? Como vou explicar essa história para todos?"

—Descanse um pouco, hoje o dia foi longo. —Ele fala beijando sua testa, e levando para longe toda a sua insegurança.

—Mais tarde Jasmim acorda com o choro do pequeno. —O que vamos fazer? —Téo pergunta.

—Qual o problema? Bebês choram, isso é normal.

—Sim Dori, isso é normal. Porém, ele deve estar com fome.

—Droga esqueci desse detalhe. —Ela coloca as duas mãos na cabeça. –O que vamos fazer?

—Não se preocupe. —Ele sussurra em seu ouvido. —Se esqueceu que eles acham que a Agatha morreu.

—Ó, realmente.

—Fica aí vou chamar uma enfermeira. —Ele sai.

—Bua, bua. —Benjamim chora.

—Calma amorzinho, já vamos dar um jeito nisso. —Jasmim o balança nos braços. "Cadê o Téo que não volta nunca, já se passou 5 minutos. Eu não sei se a Agatha fez bem em deixá-lo comigo."

—Então você é a mamãe, que vai adotar esse pequeno?

"Aqui vamos nós, que a minha mentira seja convincente." —Sou eu mesma.

—Bua, bua.

—Por favor só me ajude, ele não para de chorar.

—Claro, eu não irei deixar esse pequeno com fome. —Ela o pega. —Sei que você provavelmente não quer ficar longe dele, por isso seremos rápidas.

—Por mim eu ficava só agarrada com esse pequeno.

—Eu falei que está parecendo uma mãe babona.

—Me desculpe tinha saído para o meu café, está tudo bem aqui? —A enfermeira Penélope fala disfarçando a preocupação.

—Está sim, a enfermeira estava indo levar o Benjamim para mamar.

—Quer que eu leve esse pequeno para mamar? Eu já estou acostumada com ele.

—Se faz tanta questão. —Ela o entrega. —Com licença.

As duas saem. —Dori, você conseguiu ser muito convincente, não sabia que era tão boa atriz.

—Nem eu. 

 

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Dois amores 1v.Onde histórias criam vida. Descubra agora