Obrigada por não desistir de nós.

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—Obrigada por não desistir de nós. —Jasmim sorri.

—Nunca irei desistir de você Dori.

—É melhor eu deixar o casal sozinho. —Tiago fala andando de volta para a cozinha.

—Téo você sabe que horas a Agatha irá voltar?

—Não, porquê?

—Preciso agradecer pelo que ela fez.

—Certo, preciso ir para a padaria. Quando ela voltar, eu te aviso.

Téo sai, e Amélia vem correndo. —Jasmim.

—O que foi? —Jasmim esbanja felicidade.

—A! você já deve ter visto a novidade, cheguei atrasada. —Amélia faz beicinho.

—Se for sobre a Agatha então já vi sua entrevista.

—Era sobre ela mesmo.

—Ela parecia sincera você não acha?

—Parecer é uma coisa, mas não podemos se precipitar as cobras são assim. Elas se fazem de amiga e depois dão o bote.

—Credo Amélia! Porque falar assim.

—Você que tem o coração bom demais para ver o lado ruim das pessoas.

—Prefiro sempre dar uma chance antes de sair desconfiando dos outros, mas se ela estiver mentindo uma hora iremos descobrir.

—Isso é, nada consegue ficar escondido por muito tempo.

—Jasmim, as encomendas chegaram. —Cristal fala.

—Já estou indo mãe. —Ela grita. —Depois conversamos.

—Preciso voltar ao trabalho também.

Mais tarde Jasmim está trabalhando quando recebe uma mensagem. Téo: —A Agatha acabou de voltar, quando quiser conversar com ela só me ligar que vou buscar você. Já que o seu carro ficou aqui em casa, a propósito já troquei seu pneu furado.

—Ai que fofo. —Ela suspira e responde. Jasmim:—Obrigado por trocar meu pneu, se não for incomodar eu posso sair às 16.

Téo: —Dori você nunca incomoda, então passo ai às 16.

Jasmim: —Combinado.

Não demora muito e ela já está na casa de Téo indo conversar com Agatha. —Agatha isso é para você. —Jasmim entrega um presente.

—Obrigada.

—Não, eu que tenho que dizer obrigada.

—Aí que coisa mais fofinha. —Agatha sorri vendo o presente, um lindo macacão de ursinho. —O Benjamim irá ficar uma gracinha aqui dentro.

—Foi o que também pensei, mas mudando de assunto porque resolveu ajudar eu e o Téo?

—Téo, pode nós deixar sozinhas?

—Se prefere. —Ele sai da sala, e sobe as escadas para o seu quarto.

—Sei que pensa que fui eu que espalhei aquelas fotos para a revista.

—Não nunca pensei. —Na verdade no início pensei sim. —Jasmim pensa.

—Não precisa mentir, se estivesse no seu lugar iria pensar a mesma coisa.

—Talvez por alguns momentos eu possa ter pensado, que foi você.

—O Téo me contou que estava perdendo muitos clientes, e queria mostrar que não tenho nada haver com isso, e que apoio você e o Téo. Também fiz isso para o bem do meu filho. Preciso que cuide dele caso algo aconteça comigo, o Téo não conseguirá cuidar do Benjamim sozinho.

—Do que está falando? —Jasmim pergunta confusa.

—Você já deve ter ouvido que perdi meu outro filho.

Ela concorda com a cabeça. —Tenho hipertensão, meu médico disse que não era aconselhável eu engravidar de volta, porém, aqui estou eu no último mês da gestação.

—Ainda não entendi qual é o problema?

—Então isso me ajudou a adquiri pré-eclâmpsia gestacional, e todos sabemos que é um risco tanto para a mãe como para o bebê. O meu médico classificou no único como leve, mas mês passado tive minha primeira convulsão, e agora só está piorando.

—Então foi por isso que ela resolveu contar a verdade para o Téo, não tem nada a ver com a Cooper Donut. —Ela pensa tristemente. —Calma Agatha você já conseguiu chegar até aqui, não vai acontecer nada com seu filho muito menos a você.

—Jasmim sei que está tentando ser legal, mas vamos ser realistas só nesse mês já tive 3 convulsões e olha que ainda é dia 15. Quando for o dia do parto talvez eu não aguente, talvez não, eu não irei aguentar.

—O Téo sabe disso?

—Não quis preocupa-lo. Por favor diz que não vai contar nada. —Agatha começa a chorar.

—Quem tem que contar é você não eu, e se prefere não contar que assim seja.

—Obrigada, e me promete que se algo acontecer irá cuidar do Benjamim.

—Porque eu, entre tantas opções?

—Vou ser sincera antes de conhecer você, a queria bem longe do meu filho. Mas agora vejo que o Téo te ama, quando se afastou dele eu tentei de tudo para traze-lo de volta, porém nada funcionou. E você também mostrou que tem um bom coração, se afastando dele para não acabar com a família do Benjamim. Além disso, meus parentes não tem condições para cria-lo. Por favor não iria pedir se não confiasse em você.

—Nada irá acontecer, você verá seu filho crescer. Mas, tudo bem, se algo acontecer eu irei cuidar dele.

—Obrigada, muito obrigada.

—Aí. —Agatha sorri.

—O que foi?

—Ele chutou, quer sentir?

—Ele chutou, quer sentir?

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Dois amores 1v.Onde histórias criam vida. Descubra agora