Ajuda.

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—Ajuda por favor, preciso de ajuda. —Téo grita.

—O que aconteceu? —Um médico aparece.

—Ela estava muito nervosa, e quando vi já havia caído no chão.

—Com licença. —O médico a vira de lado.

—O que aconteceu? Porque estou no chão? —Jasmim pergunta acordando.

—Você desmaiou depois de ler a carta da Agatha.

"Nossa. Agora estou me lembrando, ela é uma monstra! Como pode abandonar seu próprio filho?"

—Consegue levantar? —O médico pergunta.

—Acho que sim.

Ela levanta com ajuda, e se senta na cadeira. —Então doutor ela vai ficar bem?

—Vai sim, só preciso fazer dois exames bem rápidos só para checar mesmo. Já volto, tome um pouco de água enquanto isso. —O médico sai.

—Dori, quase me matou do coração. Você está bem? —Ele a entrega a água.

—Sim estou bem. Só fiquei nervosa quando soube que a Agatha abandonou seu filho, não posso simplesmente fingir que sou a mãe dele e adota-lo.

—Sim, eu sei disso. Por isso eu vou fazer de tudo para acha-la, e traze-la de volta. Nem que realmente precise colocar a polícia atrás dela.

—Não!

—Porque não?

—Ela precisa de um tempo.

—Dori entendo se não quiser ficar com um pai, sei que é muito complicado ter que mudar toda a sua vida por causa de uma criança que nem é sua. Só quero seu bem. —Ele a olha com tristeza.

—Téo eu não quero abandona-lo, só preciso de um tempo para pensar.

"A tristeza em seu olhar me corta o coração, mas não sei o que fazer."

—Pode me acompanhar? —O doutor volta.

—Claro. —Ela olha para Téo. —Depois conversamos.

Jasmim faz os exames e volta para conversar com a enfermeira. —E agora, o que vai acontecer com o pequeno?

—Olha não irei conseguir esconder isso por muito tempo, se quiser ficar com ele sem ter que chamar a polícia vai ter que se passar pela mãe. —A enfermeira fala.

—Mas, como todos não irão descobrir?

—Olha tem apenas um jeito se não quer envolver escândalos, e a polícia. Teremos que fingir que a Agatha morreu.

—Como? —Téo pergunta um pouco surpreso.

—Vamos colocar um boneco, e dizer que ela morreu. Por sorte o médico dela é meu marido, ele poderá nos ajudar.

—Ok, eu faço isso. Irei adotar o Benjamin.

"Deus o que estou fazendo?" —Ela pensa nervosa.

—Não Dori, você não precisa fazer isso. Vamos chamar a polícia e resolvemos isso.

—Não temos muito tempo, eles já estão desconfiando. Você vai o adota-lo, ou vamos chamar a polícia?

—Vou adota-lo.

—Mais, Dori. —Téo olha em seus olhos surpreso.

—Escute aqui. Sei que estamos namorando faz apenas 6 meses, e que tenho todos os motivos do mundo para não fazer isso. Mas, que se dane! Eu te amo tanto Téo, de um jeito que nunca amei ninguém.

—Eu também te amo Jasmim. —Ele abre um pequeno sorriso.

— Que estou disposta a fazer loucuras por esse amor, não estava preparada para ser mãe. Mas, quem é que nasce preparada? Eu não posso deixar o Benjamin sozinho. Se ela ficar com ele por pressão, será uma péssima mãe, e eu tenho condições para cria-lo.

—Então o que preciso fazer? —Jasmim pergunta, tentando parecer calma.

—Venha comigo.

A enfermeira a mando colocar a camisola e depois a leva de volta para o quarto onde estava Agatha. —Agora por favor fique aqui, vou dar um jeito de mudar a ficha para o seu nome e apagar as filmagens. Já, já eu trago o pequeno. —Ela sai.

—Dori, isso não está certo. Nós é que vamos presos se descobrirem o que estamos fazendo.

—Não se preocupe vai dar tudo certo.

—E se não der?

—Se não der. Bem, pelo menos estarei com a consciência tranquila. Estou fazendo o certo.

Meia hora depois a enfermeira volta, segurando Benjamim. —Doutor essa é a mamãe.

—Bem, aqui diz que já fez todos os exames necessário, e deu tudo certo. Então amanhã mesmo já terá alta.

—Obrigada.

—Descanse, e daqui há pouco já irão trazer seu café. —Ele sai.

—Então deu tudo certo? —Téo pergunta.

—Deu sim, consegui apagar as imagens da câmera e colocar no relatório que ela morreu.

—Como conseguiu fazer isso, sozinha? —Jasmim pergunta.

—Eu não fiz isso sozinha, lembra que falei que esse médico é meu marido.

—Como podemos saber que vão mesmo guardar esse segredo? —Ela a pergunta nervosa.

—Calma, eu não vou contar para ninguém o que aconteceu.

O médico volta.

—Esse é o doutor Pedro meu marido, ele é de confiança. E a princípio me chamo Penélope. —A enfermeira sorri.

—Eu sempre quis o melhor para meus pacientes, e vejo que o benjamim estará muito bem com você. Não sei como alguém tem coragem de abandonar o próprio filho. Mas, ele não pode ser criado por alguém que não o quer.

—Foi exatamente o que disse, eu prometo que darei todo o amor necessário para cria-lo. —Ela encosta a sua cabeça na dele.

 —Ela encosta a sua cabeça na dele

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Dois amores 1v.Onde histórias criam vida. Descubra agora