A um Quarto de Distância || Beauany

24. I don't like you that way

Boa leitura e perdoem os erros!!

META DE HOJE

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POV Josh Beauchamp

- Você se arrependeu? - Perguntei à Any logo após ela ter dito que nós precisávamos conversar.

- Não. - Ela suspirou. - E esse é o problema. 

- Por que seria um problema? Foi ótimo! Eu gostei, você gostou. É só lucro!

Sério, não entendo porque caralhos nós dois termos gostado da transa é um problema. Moramos juntos. Isso significa que teríamos sexo de graça sempre que quiséssemos. 

- E se um de nós acabar nos apaixonando, Josh? - A Any perguntou me olhando. 

Ahh, Any, isso já aconteceu. 

- Isso não vai acontecer. - Garanto. Uma mentira, óbvio.

- Então vai ser isso? A gente vai transar sempre que estiver com vontade? - Ela perguntou com um pouco de ironia na voz e eu dei de ombros. 

- Por mim, sim. 

- Josh, isso não vai dar certo! - Insistiu. 

- Any, você acha que vai se apaixonar por mim se nós continuarmos transando? - Diz que sim, diz que sim. 

- Não. - Ela respondeu sem expressar nenhuma expressão. - Você é meu melhor amigo. Eu nunca me apaixonaria por você, tipo, é estranho. E você? Acha que você poderia se apaixonar por mim?

- Não, você é feia. - Falo para descontrair o clima e ela ri alto. - Pega meu notebook. Vamos assistir um filme. 

- Vamos tentar não fazer sexo de novo, certo?

- Certo. - Duvido. 

- Josh, eu estou falando sério. 

- Eu também. - Falo segurando o riso. - Prometo que não vou ficar olhando para a sua bunda toda vez que você ficar de costas pra mim. 

- Seu tarado! - A Any repreendeu dando um apertão em meu pé.

- Ai, sua doida, eu tô dodói. Não faz isso. - Resmungo.

A Any foi até a sua mochila e tirou o meu notebook de lá. Ela me entregou o aparelho e sentou na poltrona que ficava ao lado da maca. 

- Deita aqui comigo. - Peço me afastando um pouco para o lado. 

- Você está com duas costelas quebradas, não quero te machucar. 

- Não vai machucar. - Falo não tendo tanta certeza assim. - As costelas que estão quebradas são as do lado direito. Tá suave deitar ao meu lado esquerdo. 

A Any pareceu pensativa, como se estivesse analisando se era realmente seguro deitar ao mau lado. Com a ajuda dos meus braços, graças a Deus eles estavam bem, me mexi um pouco para o lado da maca, deixando um espaço.

- Porra, que demora do caralho! - Reclamo pela Any ainda estar me olhando como se aquilo fosse uma boa ideia. 

- Seu brutamonte! - Ela retrucou puta, mas pelo menos deitou ao meu lado. 

- Tá confortável? - Perguntei subindo um pouco a maca. 

 - Está. Tá doendo alguma coisa?

- Não. - Respondi. - Vamos assistir o que?