31-Dia das mães

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Maio.
segundo domingo de maio para ser mais específica.
E lá se encontrava Anko, deitada em seu colchão olhando para a fotografia que "roubou" da casa de seu pai. No dia das mães era comum Anko sentir esse vazio, porém dessa vez era um pouco pior, pois não o passaria com seu pai. Anko sabe o quão deve ser difícil passar esse dia com alguém do lado que é a imagem semelhança dela.
E o pior, contou as suas amigas que perguntavam se ela iria para casa, assim como todos os outros, que iria visitar seu pai e visitar seu túmulo. Ela realmente faria aquilo, porém sem a parte de estar com seu pai.

Olhando finalmente para seu relógio, Anko vê que já eram 11:42. E finalmente para de adiar, se levanta e começa a se arrumar. Olhando uma última vez para o espelho, ela não vê nada mais que um olhar melancólico sobre roupas pretas e seu capote amarelo para poder dar um certo contraste, e então, finalmente sai.
Anko estranha os dormitórios estarem tão quietos, nem quando está de madrugada e a mesma sai por aí em suas "aventuras". Então sem mais selongas, Anko apenas sai dos territórios da U.A, em busca de alguma floricultura, Narciso branco, o favorito da mãe dela.

O caminho não foi tão longo, pelo contrário, parece que enquanto as pessoas estão imersas em seus pensamentos, tudo parece estar no automático.
Ao chegar na floricultura ela estava relativamente vazia, fora as pessoas que trabalhavam, lá se encontrava seu amigo com um lindo buquê de Tulipas em sua mão, enquanto conversava no caixa com uma atendente que claramente jogava "charme" para ele.

-Todoroki? -Anko chama o meio a meio surpresa- o que você está  fazendo aqui?

-Eu é que pergunto, vim comprar flores. -Todoroki fala levantando o buquê enquanto se aproximava de Ankk- suponho que você tenha vindo fazer o mesmo.

-É, eu to indo visitar a mamãe. -Anko fala se direcionando dos Narcisos.

-Entendi. -Todoroki fala se lembrando do que Anko falou que aconteceu a sua mãe.- Pensei que você ia com seu pai.

-É...eu ia. -Anko fala pegando os Narcisos e entregando para a atendente do caixa. Fazendo Shoto entender que ela não queria continuar o assunto.- Você está indo levar as flores para sua mãe também certo?

-Sim. -Todoroki fala e então o silêncio paira sobre os dois.

Enquanto Anko pagava as flores Todoroki para para observar melhor Anko: Leggin preta, uma blusa preta na qual tinha uma estampa de rosas, um capote amarelo, uma pequena bota que a deixava levemente mais alta e seu que estava cabelo preso em um rabo de cavalo. E seus olhos que normalmente são tão animados, esbanjavam tristeza. Aparentemente, conhecendo bem a garota, ele diria que ela não quer ficar sozinha, porém não disse para ninguém.
Olhando o horário do seu celular, Todoroki viu ser 13:14, dava um certo tempo dele passar no necrotério, antes que o horário de visita acabasse. Olhando novamente para a sua amiga, ele decide falar.

-Eu posso ir com você? -Todoroki pergunta de forma afobada

-ãn? Para onde? -Anko pergunta enquantk segurava seu buquê e andava em direção a saída junto do meio a meio.

-Ir visitar a sua mãe. Falta um tempo antes de eu poder ver a minha. -Todoroki fala de forma direta.

-A, claro que pode! -Anko fala e então os dois voltam a andar.

Nenhum dos dois puxavam assunto, era como se ele fosse um velho companheiro que anda de mãos dadas com os dois a tempos.
Depois de um tempo, os dois finalmente chegaram no cemitério. Não se tem muito o que dizer, já que bom, era um cemitério.
Todoroki não fez uma pergunta a Anko, apenas acompanhou a mesma a possível lápide, que abriga a Senhora Yuzuki.
Depois de um tempo com os dois parados observando a lápide, Todoroki repara uma coisa.

O Destino do Meio a MeioOnde histórias criam vida. Descubra agora