Filho da Máfia (Jay Park)

Descobertas

Mais uma fic do Jay Park para quem gosta da minha escrita, essa é a minha terceira fic e eu espero que vocês gostem.

ALERTA GATILHO - Essa fic terá violência, tortura e violência sexual. Não leia se for sensível.

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A alegria de ter 7 anos e poder correr livremente sobre o olhar doce da proteção da minha mãe me faz sentir segura o suficiente para sentir meus cabelos ao vento sem preocupação. Estou distraída perseguindo os pombos que levantavam vôo assim que eu os alcançava e minha mãe dava risada ao ver eu me irritando e fazendo birra. Meu passatempo favorito era vir ao parque comer algodão doce enquanto minha mãe me observava. Estou totalmente em paz e fecho os olhos para sentir o sol banhar meu rosto até que ouço um som que muda toda a minha vida, um estouro que me fez abrir os olhos rapidamente e quando o fiz vi que minha mãe estava caida no chão em meio a uma poça de sangue, me aproximei e pude ver a vida deixar os olhos daquela que eu mais amava.

Dezenove anos depois...

Seattle, Washington.

Acordo e percebo que estou gritando com meu corpo todo suado devido a mais um pesadelo. Desde que minha mãe foi morta na minha frente esse era o meu pesadelo recorrente e não havia terapia capaz de me livrar de tal angústia. Todas as vezes que tenho esse sonho revivo toda a angústia e revolta que senti naquele momento. Naquela época eu era jovem demais para entender o que tinha acontecido, mas anos depois eu descobri que minha mãe estava tentando fazer meu pai deixar a Máfia e por isso ela foi morta brutalmente pelo chefe da Máfia Corena que era conhecido como Scar Dragon, ele era chamado assim pois seu corpo era coberto de cicatrizes e ele cobria cada uma delas com tatuagens de dragões. Desde aquele dia dediquei a minha vida inteira a completa destruição da Máfia, entrei para a polícia com 20 anos e três anos depois já estava nas Forças Especiais a Swat. Nos Estados Unidos existem diversas Gangues e Máfias, Mexicanos, Chineses, Italianos, Coreanos e cada equipe era designada para ser responsável por uma delas. Eu S/N Smith junto com Kwon Ji-Yong e nosso General o Senhor Park Chul-Moo eramos a equipe encarregada dos Coreanos, eles eram coreanos e tinham tanto ódio da Máfia quanto eu, eles queriam limpar a imagem de sua raça que acabava sendo denegrida por essas organizações criminosas.

Agora que já acordei vejo que ainda são 5 da manhã, isso era normal para mim. Eu nunca conseguia dormir mais de 4 horas por noite, então decido me vestir, pego minha bolsa, subo em minha Harley e vou para a academia do batalhão. A essa hora não havia ninguém treinando e eu preferia assim, pois eu era uma das poucas mulheres na Swat e os homens costumavam zombar de mim sempre que me viam treinar, isso parou quando houve um torneio e eu venci todos eles no combate de Artes Marciais, mas mesmo assim eu prefiro estar sozinha quando coloco uma música bem pesada, coloco minhas luvas e começo a descontar todo meu ódio no saco de pancadas da academia treinando sem descanso. 

Após aliviar toda minha tensão fui até o vestiário e tomei um banho gelado deixando a água aliviar a tensão dos meus músculos. Ouço um barulho no vestiário e estranho já que eu era a única mulher desse setor, ninguém deveria estar aqui. Me enrolo em uma toalha e pego minha pistola que eu sempre mantinha perto de mim, destravo ela e saio debaixo do chuveiro sem desligar ele para que quem quer que esteja aqui não perceba que eu saí do mesmo, me escondo atrás de alguns armários de metal que haviam ali e pude ouvir passos do outro lado, dou a volta e sorrio ao ver meu alvo de costas tentando me surpreender porém eu fui mais rápida que ele. Fiquei por trás dele e posicionei minha arma em sua cabeça a engatilhando  e ele engoliu seco.

S/N - Coloca as mãos para trás e dá três passos para a frente!

Eu digo em um tom ameaçador e ele segue as minhas instruções. Acompanho seus passos e alcanço minhas algemas, prendo as mãos dele para trás e o pego pelo braço o jogando no longo banco de madeira que havia ali. Andei até a porta do vestiário e tranquei a mesma sem tirar meus olhos do meu alvo que me observava com malícia. Ele sorria me encarando e eu larguei um tapa estalado em sua cara.