O poder do ódio

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Capítulo duplo para compensar a demora já aviso desde já que não vou pagar a terapia de ninguém. Por favor são dois capítulos então comentem separadamente nos dois para deixar a mamãe feliz, mamãe ama vocês!

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Saio queimando a estrada, o carro estava a mais de 100 km por hora e eu queria ir cada vez mais rápido, queria que o carro criasse asas e me tirasse dessa cidade, desse país e me levasse o mais distante possível para que eu nunca mais tivesse que ver a cara do Jay nem daquele projeto de puta. Eu enxugava as lágrimas que me cegavam e tentava afastar a imagem do Jay beijando aquela garota. Quando o conheci ele parecia alguém com moral, princípios, nem acredito que o mesmo homem que não queria transar comigo porque era noivo agora estava fazendo isso, o mesmo homem que disse que seria só meu se eu fosse só dele. Eu estava soluçando de tanto chorar e não percebi que uma árvore estava bloqueando a estrada, desviei da mesma em cima da hora freiando o carro bruscamente, pude ouvir o barulho estridente dos pneus queimando no asfalto e senti um lado do carro se levantando como se fosse capotar então joguei o peso do corpo todo para o lado contrário e consegui que ele voltasse ao normal, mesmo conseguindo desviar parcialmente, o impacto foi inevitável e meu coração estava disparado ao perceber o perigo que eu corri. Quando me acalmei sai do carro para ver o estrago, percebi que havia arranhado a lateral do carro e que a parte da frente estava amassada no lado direito. Pensei em voltar para casa, mas não queria olhar na cara do Jay, então liguei a contragosto para a única pessoa que eu sabia que viria me buscar.

G Dragon - S/N? O que houve?

S/N - G? Você está muito ocupado?

G Dragon - Pra você nunca.

S/N - Você pode vir me buscar? Eu bati com o carro e...

Antes que eu pudesse falar algo ele se desesperou e me interrompeu.

G Dragon - Você bateu com o carro? Você se machucou? Onde você está?

S/N - Eu estou bem, não me machuquei, eu estou a uns 15 minutos de carro seguindo a estrada principal em frente a mansão sentido centro.

G Dragon - Tá bom, tô indo.

S/N - Por favor não fala nada para o Jay.

G Dragon - Não vou falar.

Ele encerra a ligação e eu sento no carro deixando as lágrimas rolarem, após algum tempo ouço o barulho de um carro se aproximando e vejo o G sair de dentro dele vindo correndo até mim, quando me vê ele me levanta checando cada parte do meu corpo para ver se eu estava machucada.

S/N - Eu estou bem Ji.

Ele respirou aliviado e me puxou para o seu abraço.

G Dragon - Que susto você me deu! Vem, vamos para casa.

S/N - Não G, eu não quero ir para casa.

G Dragon - Onde você quer ir então? Você sabe que comigo você não pede, você manda.

S/N - Eu estava indo no Shopping, quero comprar um vestido bem bonito para amanhã, almoçar fora e de preferência passar o dia bem longe daquela casa.

G Dragon - Tudo bem, pensando bem também preciso comprar um terno. Vem.

Ele me puxa até o carro e abre a porta do mesmo para eu entrar, ele fecha a porta e dá a volta no carro entrando no mesmo, nos dirigimos até o shopping e decidimos procurar meu vestido primeiro já que seria mais demorado. Entramos em diversas lojas e eu já tinha em mente um vestido vermelho, eu queria estar o mais linda possível, eu estava destruída por dentro mas quem me olhasse amanhã sentiria o poder do meu ódio e não do meu sofrimento. Entrei em diversas lojas até que vi um vestido exatamente como eu queria, ele era vermelho, longo, tinha uma fenda que ia até o começo da minha coxa e era bem estruturado como um corselete com laços nos ombros, quando o vesti senti todo o poder que precisaria para enfrentar o Jay. O G estava me esperando sentado em um sofá em frente ao provador e quando eu saí vestida ele ficou boquiaberto. Ele buscava palavras e não as encontrava e isso foi exatamente o elogio que eu precisava. Eu me aproximo dele colocando a minha perna em cima do sofá entre as pernas dele evidenciando ainda mais a fenda do vestido e ele faz uma trilha de beijos na minha perna e quando estava chegando perto da minha intimidade eu o parei balançando o dedo indicador para lá e para cá em sinal de não.

Filho da Máfia (Jay Park)Onde histórias criam vida. Descubra agora