Um Pai Pro Meu Bebê

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Durante o café da manhã todos estavam reunidos quando Guilherme disse.

Guilherme - Bem...eu preciso dizer uma coisa pra vocês.

Sônia - O que meu filho?

Guilherme - O Breno e eu teremos que voltar pra casa.

Sônia - Mas já meu filho. Porque?

Guilherme - Eu tenho que resolver algumas coisas do trabalho e o Breno tem uns assuntos pessoais pra resolver também.

Sônia - Tudo bem, mas não demorem muito a voltar, esse nosso final de semana foi ótimo.

Antônio - Foi mesmo, fazia tanto tempo que não reuníamos a família toda desse jeito.

Sônia - Verdade.

Durante o café da manhã os pais de Guilherme não paravam de falar do netinho que estava a caminho o que fazia Breno e Guilherme se sentirem ainda piores.

Depois do café da manhã eles subiram para o quarto de Guilherme para pegarem suas malas.

Breno - Quando vai contar tudo a eles?

Guilherme - Eu não sei ainda, mas eu vou encontrar o momento certo, só não quero contar a eles com você por perto pra não te expor mais ainda sem necessidade.

Breno - Obrigado.

Eles desceram com suas malas e o pai de Guilherme deu carona pros dois até o aeroporto.

Já dentro do avião os dois foram em silêncio até aterizarem em sua cidade.

Guilherme - Bem...então é aqui que nos despedimos. Disse quando os dois estavam no lado de fora do aeroporto onde haviam vários táxis estacionados.

Breno - Bem...eu acho que sim.

Guilherme - Ainda hoje eu vou depositar o dinheiro pra você.

Breno - Tudo bem... obrigado.

Os dois se abraçaram e cada um entrou em um táxi. Já dentro do carro o celular de Breno começou a tocar e ele viu que era o número do seu amigo Julio com quem dividia o apartamento, os dois já estavam a alguns dias sem se falar.

Júlio - E aí meu doidinho faz dias que a gente não se fala.

Breno - Pois é muitas coisas acontecendo, tô voltando pra casa agora.

Julio - Ah sim depois eu quero que me conte tudo sobre esse fim de semana inusitado.

Breno - Pode deixar eu conto sim...você já tá em casa ou ainda está na cidade dos seus parentes?

Julio - Ainda estou aqui com os meus parentes, devo voltar amanhã a noite, preciso voltar logo ao batente.

Breno - Tudo bem, aí poderemos colocar o papo em dia melhor.

Chegando em casa Breno foi pro chuveiro tomar um banho e depois se jogou na cama e ficou pensando como seria a sua vida de agora em diante.

Breno - E agora hein...

Ele passou a maior parte do dia em casa, aproveitou para dormir bastante, pois se sentia cansado da viagem ele só pegou no celular novamente a noite e foi aí que viu pelo aplicativo do banco que o dinheiro já havia caído em sua conta, Breno ainda estava pensativo e refletindo sobre tudo o que estava acontecendo.

Ele acabou dormindo cedo naquela noite, e acordou na manhã seguinte com a luz do sol entrando pela janela.

Breno - Aí que preguiça de levantar pra fechar essa cortina e voltar a dormir.

Ele levantou e fechou a cortina voltando a se deitar, mas já não conseguia mais dormir então decidiu levantar de vez e depois de fazer a sua higiene matinal ele foi até a cozinha e começou a preparar seu café da manhã.

Quando já estava sentado comendo seu amigo e colega de apartamento Julio chegou e os dois se abraçaram empolgados.

Julio - Amigo que saudades.

Breno - Também estava morrendo de saudades e como estão as coisas lá na sua cidade com a sua família?

Julio - Tá tudo se ajeitando graças a Deus.

Breno - Que bom.

Julio - Mas e você eu tô te achando com uma cara meio abatida.

Breno - Eu preciso te contar uma coisa. Disse e os dois se sentaram e Breno desabafou sobre tudo inclusive sobre a gravidez.

Julio - Meu Deus...e o que você vai fazer agora?

Breno - Eu não sei ainda, mas vou ter que descobrir.

Julio - E você sabe quem é o pai do bebê?

Breno - Não, eu não sei e mesmo se soubesse também quem é que ia acreditar em mim.

Julio - Nossa amigo que barra hein, mas eu tô aqui pode contar comigo.

               Algum Tempo Depois

Guilherme estava na sua cama naquela noite, ele não conseguia parar de pensar em Breno, estava muito preocupado com o garoto tão jovem, grávido e sozinho no mundo e pra variar seus pais viviam ligando e mandando mensagens, ele tem conseguido se esquivar e ainda não contou a verdade a eles. Pra tentar espairecer ele pegou o carro e decidiu sair um pouco de casa naquela noite.

***

Breno agora já estava com quase 4 meses de gravidez, sua barriga já estava um pouco maior, mas dava pra disfarçar com algumas roupas, ele continuava fazendo programas e estava procurando por um emprego, mas não estava nada fácil encontrar. O dinheiro que Guilherme havia lhe dado ele decidiu deixar guardado pra caso tivesse uma emergência e também pra quando seu filho ou filha nascesse e ele obviamente teria que ficar alguns meses sem trabalhar.

Ele estava na rua naquela noite quando foi abordado por um cliente antigo, mas o cara estava visivelmente alterado com cheiro de bebida e de drogas também.

Breno - Você tá drogado eu não vou sair com você desse jeito.

— Você é um puto, não tem que querer nada! Disse apertando o braço dele.

Breno - Me solta! Disse assustado, pois tinha medo pela segurança do bebê que estava em sua barriga.

— Solta ele agora! Disse uma voz conhecida de Breno.

Breno - Guilherme? Disse surpreso ao vê-lo ali.

Continua...

E agora hein gente? Logo logo tem mais.

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