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— Você é um puto, não tem que querer nada! Disse apertando o braço dele.

Breno - Me solta! Disse assustado, pois tinha medo pela segurança do bebê que estava em sua barriga.

— Solta ele agora! Disse uma voz conhecida de Breno.

Breno - Guilherme? Disse surpreso ao vê-lo ali.

— Sai daqui magrelo, essa putinha aqui é minha. Disse o homem.

Guilherme nervoso empurrou o homem e acertou um soco na cara dele que caiu no chão tonto.

Guilherme - Vamos embora daqui. Disse puxando Breno pelo braço e entrando no carro com ele.

O homem se levantou e tentou ir até o carro de Guilherme que pisou no acelerador saindo do local, Guilherme dirigia concentrado e ainda um pouco tenso enquanto Breno chorava no banco ao lado.

Guilherme - Calma, tá tudo bem agora.

Breno - Obrigado por ter me ajudado.

Guilherme - Não precisa agradecer. Aquele homem te machucou?

Breno - Não machucou não, mas eu tô sentindo uma dor estranha na barriga, eu tô com medo de perder meu bebê.

Guilherme - Calma, eu vou te levar pro hospital.

Chegando no hospital eles foram atendidos rapidamente e Breno foi examinado.

Médica - Tá tudo bem com você e com o bebê também, essas dores devem ter sido causadas por algum tipo de estresse, eu te dei um calmante que vai te deixar um pouco sonolento, tente evitar situações de estresse de agora em diante.

Breno - Obrigado doutora.

Guilherme - Obrigado.

Breno logo teve alta e eles voltaram pro carro de Guilherme que pretendia levar o loiro pra casa, mas como Breno acabou dormindo antes de falar seu endereço Guilherme levou o loiro até a sua própria casa, ele pegou o loiro no colo e o levou até o quarto de hóspedes deitando ele na cama.

Guilherme levantou um pouco a blusa do loiro e sorriu com a visão da barriga já levemente avantajada do loiro, Breno não tinha nem 20 anos ainda e já iria ser mãe, ele parecia realmente perdido e sem nenhuma direção na vida, Guilherme se preocupava sobre como seria o futuro do loiro e da criança que abrigava em seu útero.



Guilherme foi pro quarto dele dormir e ele acordou somente na manhã seguinte por volta das oito da manhã, ele preparou um café rápido pra ele e pro loiro e foi até o quarto ver como o outro estava.

Guilherme - Breno?

Breno - Oi Gui, bom dia. Disse já sentado na cama.

Guilherme - Bom dia, fiz café pra gente, tem uma escova de dente nova no banheiro.

Breno - Obrigado.

Breno se levantou para fazer a sua higiene matinal e depois foi até a cozinha onde Guilherme estava e começaram a tomar café da manhã juntos.

Breno - Obrigado por ter me ajudado ontem.

Guilherme - Não tem de que...eu preciso te perguntar uma coisa.

Breno - O que? Perguntou Breno já imaginando o que seria.

Guilherme - Você ainda tá se prostituindo?

Breno - Sim...afinal esse é o meu trabalho.

Guilherme - Breno...você tá grávido, tem noção do risco que você e o seu bebê estão correndo?

Breno - Eu sei, mas eu preciso trabalhar, ninguém vai querer empregar um grávido que logo logo vai sair de licença, o dinheiro que você me deu é muito bom, mas eu tô guardando ele pra que eu possa ficar uns meses em casa depois que o bebê nascer.

Guilherme - O pai do seu filho sabe disso tudo?

Breno - Meu filho não tem pai, ele tem a mim apenas, pra falar a verdade eu não sei de quem é.

Breno - Você deve estar me achando o pior dos vagabundos, talvez eu seja mesmo, afinal nem sei de quem engravidei.

Guilherme - Não diga isso, você é apenas um menino, sem família e sem ninguém por você, mas agora eu vou te ajudar.

Breno - Eu não mereço a ajuda de alguém como você...

Guilherme - Pare de se menosprezar tanto...

Breno - Eu...eu acho que eu nunca fui tão feliz quanto eu fui naquele final de semana com a sua família, acho que pela primeira vez eu me senti parte de uma família de verdade, me senti querido, a verdade é que eu tô perdido, não sei o que fazer com a minha vida e com essa criança que eu tô esperando.

Guilherme - Você não precisa ter todas as respostas agora, você ainda é muito novo, tem muito o que aprender, eu quero que você venha morar aqui.

Breno - Morar aqui?

Guilherme - Sim, esse apartamento é enorme e é mais seguro também, se você continuar na sua casa pode ser que algum cliente louco como aquele venha atrás de você.

Breno - Eu não quero abusar da sua bondade e além do mais você deve ter contado a verdade pros seus pais e eles devem estar me odiando.

Guilherme - Eu não contei nada pra eles.

Breno - Como assim não contou? Perguntou nervoso.

Guilherme - Eu me entendo com eles depois, o importante agora é você, você não pode continuar se prostituindo, esses caras com quem você sai te vêem como um objeto, eles não se importam se vão te machucar ou não.

Guilherme - Você aceita a minha ajuda?


E então Breno o respondeu com um abraço e assim eles permaneceram.






           Continua...




Oi meus lindos,mais um capítulo emocionante. Logo logo teremos mais.




💖💖

Um Pai Pro Meu BebêOnde histórias criam vida. Descubra agora