10 - Aquele das flores...

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Hande tentou se acalmar todo o tempo durante toda a noite após conversar com Bige, e depois durante toda a manhã sobre como o dia seria. Eles tinham uma relação tão boa e ela provavelmente colocara tudo a perder.

Quando Kerem chegou os pensamentos começaram entrar ainda mais em pane. Por sorte Kerem deu o bom dia animado de sempre e engatou na conversa como sempre fazia também, o que faz Hande voltar a respirar aliviada.

Finalizadas as gravações do primeiro capítulo, os diretores já deram início diretamente as gravações do segundo episódio, onde Eda enfrentaria as consequências por beijar Serkan, o que culminaria no contrato que traria todo o enredo para a série.

O dia passou rápido apesar das longas horas de gravação, as coisas pareciam todas no lugar. Kerem não a tratou diferentemente em nenhum momento, ao contrário continuou com a mesma guerra de sempre para descobrir quem era o preferido do set, Hande ainda estava ganhando.

Mesmo assim ela ainda seguia se srntindo mal pelo que fisera, o que Kerem devia estar pensando dela agora? Por várias vezes pensou com conversar com ele mas nada parecia fazer sentido por isso desistiu, a culpa ia passar com o tempo e um dia talvez ela criasse coragem para contar n]ao só sobre o beijo, mas sobre tudo.

Ao voltar para casa, assim que se aproximou, Hande viu o carro de Murat estacionado, o que significava que ele ainda não havia ido embora.

Após estacionar saiu do carro praguejando, assim que abriu a porta da sala deu de cara com Murat sentado na sala segurando um buque de flores e chocolate.

Ele ia ter mesmo essa coragem? — pensou desacreditada.

Era inacreditável a coragem que ele tinha de estar ali, como se flores e chocolates fossem resolver tudo.

Hande seguiu rumo ao quarto ignorando a presença dele. Ele não merecia mais nenhum minuto do tempo dela.

Murat: — Hey meu amor, espera, vamos conversar? — Disse levantando e tentando oferecer o buque enquanto Hande seguia a passos largos.

Hande: — Não — Se limitou a dizer, enquanto ele a seguia até o quarto, entrando e fechando a porta antes que ele pudesse entrar.

Murat: — Hande eu não sairei daqui até que conversemos sobre isso, eu te amo você precisa me ouvir, não é nada do que te disseram. Não vê que as pessoas querem te separar de mim? — Hande revirou os olhos enquanto pegava a pequena mala.

A coragem que ele tinha de dizer isso era admirável, como se tivesse alguma chance de ser mentira, como se ele tivesse caráter o suficiente para não ter feito isso — novamente.

Hande: — Sobre me amar eu e fosse você avisaria a moça das fotos. — Hande seguiu separando as roupas. — Sobre não ir embora, se você não for eu vou. Não ficarei na mesma casa que você. — Respondeu.

Murat: — Hande aquelas fotos são velhas, são de quando ficamos separados, você não pode acreditar assim em qualquer coisa que mandem meu amor. — O som da dele chamando ela de meu amor soava como uma ofensa agora, ela não era mais nada dele, se pudesse voltar, nunca teria sido nada.

Hande: — Não me chame mais de meu amor e não perca mais seu tempo com mentiras, só vai embora por favor. — Pediu mais uma vez.

Murat: — Hande por favor me desculpa? — Murat parecia implorar do outro lado da porta.

Hande: — Murat para, eu não quero te ouvir, só pega suas coisas e vai embora, eu vou para casa de Gamze, mas até o final de semana quero você fora daqui.

Hande ouviu os passos de Murat se afastando pelo corredor, respirando mais calma ela terminou a mala, correu para Gamze que já a esperava desde que ela contara brevemente sobre o término por telefone.

Alin Yazisi - HankerOnde histórias criam vida. Descubra agora