15 - Aquele do convite...

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DIA 6

O último dia da viagem chegara, os dois acordaram felizes depois de tudo o que havia acontecido nos últimos dias, mas também acordaram com um sentimento estranho de que as coisas de complicariam quando voltassem.

Ignorando esse sentimento seguiram o dia com algumas gravações finais pela manhã.

Após o almoço todos foram preparar as malas para ir embora.

Hande ainda terminava de dobrar as roupas e guardar na mala quando ouviu batidas na porta.

Se surpreendeu ao abrir a porta e dar de cara com Kerem, ele entrou pedindo silencio com o dedo na frente dos labios. Assim que passou pela porta, trancou sabendo que qualquer um podia resolver ir até o quarto de Hande de última hora e agora a única coisa que ele queria era alguns minutos a sós com ela.

Hande: — O que... — Perguntou, mas a Kerem a beijou fazendo com que ela andasse alguns passos até esbarrarem em uma parede.

O corpo dela reagiu a ele de forma automática, os arrepios percorreram sem controle, o calor começou a crescer enquanto a língua dele explorava sua boca.

Logo ela tomou ciência de que eles agora só voltariam a ficar sozinhos quando conseguissem tempo no meio de uma agenda insana de gravações, de volta a realidade teriam tantas coisas que precisavam aproveitar os últimos minutos juntos e sozinhos longe de todas as complicações.

Afastando os pensamentos ela foi tornando o beijo mais intenso levando uma das mãos na nuca dele e puxando para ele entender que seu corpo não podia se afastar do dela, nunca mais.

Inquieta como desejo que sentia sentindo o corpo inteiro entrar em combustão, começou a beijar o pescoço de Kerem, que estremeceu com o contato dos lábios dela em sua pele.

Kerem: — Golpe baixo... — Conseguiu falar com a voz rouca e respiração ofegante fazendo Hande arrepiar.

Provocar ele e ver o efeito que estava causando piorava o calor que sentia. Seus pensamentos giravam entorno de como seria deixar seus desejos falarem mais alto. Agora ela só conseguia se imaginar beijando o corpo dele inteiro e o efeito que isso causaria em ambos.

Os labios voltaram a encontrar os dele, o beijo entrou em um ritmo frenético, Kerem levou a mão até a base da regata que ela vestia para tirar em extinto por tudo o que sentia, pensando melhor desistiu na sequência, não podia apressar as coisas. Hande sentiu a mão dele ameaçar tirar sua roupa, sentiu seu copo implorar para ele tirar. Era um misto de emoções, ela se sentia seu corpo frustrado por ele não tirar enquanto agradecia. Se ele tirasse sua blusa ali, no ritmo em que estavam, não iam conseguir parar.

Alguém bateu a porta o que fez com que os dois parassem o beijo ofegantes e assustados.

Os dois se entreolharam concordando em silêncio que ninguém podia saber, não ainda. Mesmo sem terem conversado antes, sabiam que era melhor esconder o máximo que pudessem.

Nilay: — Hande, está aí? — Disse batendo novamente enquanto Hande tentava pensar em alguma desculpa para não ter que abrir a porta.

Kerem primeiro ficou frustrado pela interrupção, mas na sequência queria rir olhando a feição dela assustada, como Hande ia sair dessa agora.

Hande: — Estou no banho... — Disse tampando a boca de Kerem que sorria divertido com a situação.

Nilay: — Me empresta uma bermuda? A que trouxe não está combinando com nada. — Disse derrotada, Hande arregalou os olhos tentando pensar em como sairia dessa.

Hande: — Posso te levar daqui a 15 minutos? — Respondeu rapidamente, tentando controlar a respiração que ainda estava ofegante.

Foi a melhor solução que encontrou, não ia conseguir simular um banho e esconder Kerem a tempo dela entrar no quarto.

Alin Yazisi - HankerOnde histórias criam vida. Descubra agora