You are mine 《Haikyuu》

Capítulo 36

O medo que tive de te perder:

{S/n}

- Kuroo...- Murmurei me aproximando da maca dele- Você esta bem?

- Nas melhores circunstâncias- Kuroo deu uma risada mas logo gemeu de dor e meu sorriso se transforma em uma expressão de raiva- Aí...

- Você não deve ser descuidado- O repreendi- Tem que descansar um pouco, não pode se mexer muito.

- Calma, eu to bem- Kuroo diz tentando me acalmar enquanto o olhava preocupada- Akaashi me contou que você estava bem preocupada, que queria ficar no hospital até que eu acordasse.

- Como ele te contou se prometeu para mim que seria a primeira a te visitar?- Perguntei confusa e ele sorriu.

- Uma mentirinha para que você pudesse dormir despreocupada- Kuroo responde me deixando com raiva.

- Despreocupada?- Questionei puxando o banquinho para próximo da cama sentando- Kuroo, você levou um tiro e perdeu muito sangue, você acha que eu ficaria despreocupada enquanto estava esperando os médicos para dizerem que você não vai morrer?

- Sabe oque isso tudo prova?- Kuroo pergunta deitando a cabeça no travesseiro enquanto me olhava.

- Que o Akaashi é um mentiroso?- Questionei sorrindo enquanto passava meus dedos pelo seu cabelo.

- Que você me ama- Kuroo afirma e congelei.

Seus olhos estavam fixos nos meus, um olhar firme e provocativo, seus lábios esboçavam um sorriso provocativo e sua mão agarra a minha, entrelaçando nossos dedos. Umedeci os lábios enquanto me aproximava, queria beijar aqueles lábios e acabar com aquele sorriso, só queria sentir que aquilo era real e não um sonho.

- Você acha?- Perguntei aproximando nossos lábios, senti o calor dos seus lábios invadindo os meus e estremeci.

- Acho?- Ele se questiona levando sua mão até minha nuca e me puxa para um beijo.

Sua língua se enrola na minha enquanto levava minhas mãos até seu maxilar, sinto sua outra mão puxar minha cintura aproximando mais. Minha pulsação acelerava a cada segundo que sentia aquela sensação maravilhosa, só queria um pouco mais daquilo, queria senti-lo mais do só um pouco dos seus toques.

O ar começa a fazer falta nos meus pulmões e o Kuroo se afasta, ainda segurando minha nuca para que não ficasse muito longe. Os olhos dele estavam presos nos meus, me senti hipnotizada pelos seus lindos olhos de gato, tão perfeitos quanto qualquer um que ja vi.

- Eu tenho certeza- Kuroo afirma com um sorriso nos lábios.

- Você tem razão- Disse sorrindo e vi seus olhos brilharem, me aproximei sentindo o clima esquentar- Eu te amo, Kuroo.

Selei nossos lábios num beijo lento enquanto rodeava seus ombros com meus braços, com meus dedos acariciei sua nuca sorrindo no meio do beijo. Sua língua se enrola na minha e ele controla tudo com facilidade.

"Eu o amo, por que estou me arrependendo agora?"

{Uma semana depois}

Caminhei pelos corredores indo na direção do quarto, que agora era meu e do Kuroo, estava sentindo frio, afinal, vestia apenas minha roupa íntima e um roupão por cima. Abri a porta e notei que ele estava sentado na poltrona perto da mesinha com um copo de whisky em cima tirando o curativo do seu ferimento que já estava melhor, seus olhos vão de encontro com os meus e acabei sorrindo, fechei a porta atrás de mim sem desviar o olhar.

- Por que não me chamou?- Perguntei me aproximando dele.

- Posso fazer isso sozinho, sabia?- Kuroo me questiona e mostrei um sorriso me abaixando para poder trocar o curativo.

- Sei que pode- Respondi pegando o pano úmido e passei suavemente pelo machucado- Mas sempre sou eu que faço isso- Passei a pomada escutando um resmungo dele, coloquei outro curativo e suspirei- Assim vou acabar me sentindo inútil.

- Você não é inútil- Kuroo segura meu queixo me fazendo olhar para cima, direto para seus olhos- Você é uma deusa grega- Kuroo me olhou sorrindo- Você é bonita de todas as formas, ângulos, com todas as marcas, pintas, estrias, detalhes, enfim...- Relaxei meu rosto hipnotizada pelo seu olhar- Você é perfeita, não inútil.

- Kuroo...- Murmurei sentindo meu coração acelerar, o nervosismo subiu pelo meu corpo e estremeci.

- S/n, o que eu disse era verdade- Ele acaricia minha bochecha- Meu coração sempre foi seu para machucar como quiser- Ele murmura se aproximando- Quando fui baleado, quando caí, sabendo que era meu fim, só consegui pensar em você.

Levantei, observei o Kuroo sentado enquanto me encarava e pegava o copo de whisky, sua camisa social estava aberta, revelando o abdómen trabalhado e o curativo. Me aproximei selando nossos lábios num beijo lento e sensual enquanto segurava sua mão livre e o puxava para levantar.

Guiei o Kuroo até que ele batesse suas pernas na cama, passei minhas mãos pelos seus ombros tirando a camisa que vestia lentamente. Separei o beijo e me aproximei do seu pescoço, distribui beijos pelo local enquanto descia minhas mãos até seu cinto o abrindo com facilidade, podia sentir que o Kuroo se segurava para não apressar as coisas enquanto mordia os lábios impaciente.

- Você disse que não iriamos transar até meu ferimento sarar por completo- Kuroo sussurra tomando o último gole do whisky logo em seguida, tirei o copo da sua mão e coloquei na estante mais próxima voltando para perto dele.

- Eu disse?- Questionei empurrando seu corpo para que ele deitasse na cama, observei a imagem dele deitado na cama só de calça enquanto me olhava maliciosamente- Acho que isso foi só nos seus pesadelos.

- Eu tenho certeza que tive um pesadelo assim- Kuroo diz enquanto tirava meu vestido e logo subia na cama engatinhando por cima do seu corpo.

- Que pesadelo ruim- Murmurei roçando nossos corpos voltando a beijar seus lábios quentes com gosto de whisky.

Nosso beijo era lento e selvagem, cheio de desejo e romance, como nunca antes foi. Tudo era diferente agora, os beijos, os toques, as falas, o sexo, tudo era diferente desde que dissemos eu te amo um para o outro.

Continuei roçando nossos corpos enquanto o beijava, passei minhas mãos até sua causa abrindo o zíper e o botão. Separei o beijo e tirei sua calça, sorrindo voltei a distribuir beijos pelo seu pescoço.

- Deixe tudo comigo, vai ser meu último presente para você- Sussurrei beijando seu pescoço.

"Tudo estava diferente agora"