You are mine 《Haikyuu》

Capítulo final

A verdade nua e crua:

{S/n}

Segurei o cobertor e levantei da cama, tampei meu corpo nu com a coberta enquanto caminhava, podia sentir o olhar do Kuroo em mim. Parei no meio do quarto e me virei para ele sorrindo, seus olhos percorriam pelo meu rosto sem entender, submerso em perguntas.

- Como assim seu plano?- Kuroo questiona se aproximando lentamente.

- Meu plano era ser livre- Respondi segurando firmemente a coberta- Desde o começo.

- Não estou entendo- Kuroo levanta uma sobrancelha- Me explique isso, S/n.

- Para um chefe da máfia, você é muito burro- Disse dando de ombros enquanto desviava o olhar- Eu sabia sobre o contrato desde o começo.

- Quando descobriu?- Kuroo pergunta volta do a expressão de neutro.

- Quando fiz 6 anos e você apareceu na minha casa com seu pai, escutei a conversa dele com meu pai- Expliquei sorrindo, seus olhos estavam confusos, mas seu corpo emanava confiança- Sabia que sempre fui uma moeda de troca, e por isso me preparei para o momento que finalmente estaria aqui, com os pedaços do contrato no chão.

- Você planejou tudo isso?- Kuroo pergunta sem tirar seus olhos de mim.

- Sim- Respondi suspirando- "Seduziria e manipularia antes de descartar"- Disse notando suas sobrancelhas franzirem- Se lembra? Eu havia exposto meu plano para você desde o começo, e nunca fez nada...

- Você me manipulou esse tempo todo?- Questiona caminhando até a poltrona, onde senta e me encara sorrindo.

- Sim- Respondi sentindo meu corpo arrepiar.

- Tem certeza?- Olhei para ele confusa.

- Não...- Murmurei notando ele umedecer os lábios.

- E como se sente?- Kuroo sorriu animado, como se tivesse escutado uma piada.

- Como?- Não entendia por que agia daquela maneira.

- Como se sente estando livre pela primeira vez na vida?- Kuroo pergunta tirando algo do bolso e jogou na cama de qualquer maneira, como se fosse lixo- Afinal, esse não era seu sonho?- Seus olhos voltam para mim, tão sombrios como a noite- Sempre quis isso, e como se sente agora?

- Eu...- Murmurei sem entender.

Não conseguia sentir nada, era tudo tão novo e confuso, era como se finalmente sentisse um peso sair das minhas costas. Me virei e caminhei até o banheiro, quando fui fechar a porta uma mão a empurra com força, a porta bate contra a parede fazendo um om alto ecoar pelo local, logo sinto um par de mãos me empurrarem, uma mão agarra meu pescoço enquanto a outra me mantém pressionada contra a parede gelada.

- Você estava por trás da minha tentativa de assassinato?- Sua pergunta veio como um tiro, levei minhas mãos até seu braço tentando afasta-lo, mas dessa vez não conseguia nem mexer seu braço.

- Kuroo...- Gemi sentindo sua mão apertar meu pescoço com mais força- Não fui eu, foi a Alisa.

- Não minta!- Ele grita próximo do meu rosto.