Capítulo 17

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Entro na cozinha, estava cego de raiva, tanto por esse cara imbecil ter tido a coragem de vir aqui e ainda fazer isso com ela quanto pelos amigos idiotas dela terem estragado as coisas

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Entro na cozinha, estava cego de raiva, tanto por esse cara imbecil ter tido a coragem de vir aqui e ainda fazer isso com ela quanto pelos amigos idiotas dela terem estragado as coisas. Vou direto até ele e o puxo pela gola de sua camisa patética, vi de relance Ava ficar tensa e parar onde estava, o empurro contra a parede, apertando ainda mais o tecido entre minha mão.

— Qual a porra do seu problema? Não ouviu ela mandar você soltar! — Me seguro para não gritar, seria irônico dizer que estava tentando ser educado quando na realidade estava prestes a ensanguentar a cara dele.

— Está bravo? Vai defender essa vagabunda? — Ri com dificuldade, o deixava a cada instante com menos ar — Pensei que fizesse igual todo mundo e usasse de lanchinho — Fecho minha mão — Você foi idiota de se apaixonar por essa puta? — Acerto o primeiro soco em seu rosto, seguido de vários.

— Ethan por favor para com isso! — O solto assim que ela pede, me viro em sua direção para falar algo, mas quando estava prestes a fazer isso sinto uma dor forte na minha boca e um grande gosto de sangue. Não tive tempo de reagir, aliás, não imaginei que isso aconteceria, fico surpreso quando vejo Ava puxar aquele cara pelo pescoço, toda cheia de marra.

— Não encoste nele! Nunca mais na sua vida! — E então o leva para fora de sua casa, realmente não esperava por isso, apenas observo por onde eles foram. Ela volta rapidamente e me olha por algum tempo, se aproxima devagar colocando sua mão na minha boca de forma delicada — Por que tem que ser tão briguento? — Pergunta baixo, parecia estar brava, mas não podia fazer nada quanto a isso, talvez fosse uma necessidade interna, fico sem responder, pois, nem mesmo eu sabia — Vem!

Me puxa para fora da cozinha e sobe as escadas, indo em direção ao seu quarto, fecho a porta e a olho confuso.

— Entra — Aponta outra porta branca, que não tinha visto antes. Faço o que ela pede e como suspeitava era um banheiro, de tamanho médio e muito bem organizado, como tudo ali era. Encosto na parede e a vejo pegar uma pequena caixa de dentro de seu armário — Senta aí — Aponta para a borda da banheira e me sento, ainda quieto e um pouco inerte, pensando em sua pergunta. Não tinha tido tempo de me dar conta do quanto minha boca estava doendo — E você não respondeu a minha pergunta…

— Não tenho resposta para ela — Dou de ombros, assim que para na minha frente ela passa um pouco de soro no corte e em seguida seca com uma gaze — Simples

— Vai acabar se matando desse jeito — Reviro os olhos minimamente

— Por que você é sempre tão exagerada? — A olho e vejo sua expressão morrer aos poucos, me dando conta da idiotice que tinha dito — Tipo…

— Vai embora agora! — Guarda as coisas na caixinha que tinha pego e a joga na pia de qualquer jeito — Vai!

— Ava… eu… — Coço minha nuca, procurando algo a ser dito. Talvez não fosse assim tão diferente do Andrew.

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